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Passa Por Lá

Passa Por Lá

04
Mar06

Fado

Carolina

Há por aí, no mundo, alguém ou algo, melhor que o fado, para espelhar, num sopro vago, a magia dos cinco sentidos?
Não me parece... mas a minha simples ignorância pode fazer-me pensar assim... O Fado é o misto, e o misto é o melhor para nos mostrar com rapidez e languidez o sabor, o toque, o olhar, o som e odor, do que se vislumbra, mesmo que num fundo tão distante, longe tão longe, que lhe nega contornos...
Fado é tudo o que eu não consigo dizer, é mais que cantar uma língua, um país, uma dor...Fado não é só saudade, não é só o negro dos xailes, o frio da noite que chora ao som de uma e outra guitarra. Fado é dedilhar a vida e não o instrumento...fado és tu, sou eu, e mais aquele que não sabes onde está, se algum dia virá, sim, é o nevoeiro, que ousamos metaforizar, por nos custar tanto a aceitar, quando não deixa simplesmente de ser, o futuro!!!
Fado é triste?
Não sei se é...
Fado é musica?
Também...
Não sei do teu fado, não sei do fado da gente, das pessoas que correm de um lado para o outro dia atrás de dia, não sei mas imagino o fado, daqueles que cantam pela manhã e que trabalham com as mãos, uma terra, que lhes dá de volta um pouco, do que eles lhe ofereceram...
Não sei de ti, não sei do fado que ouves...
Sei que algumas horas do meu fado, até são doces, mesmo frias e escondidas entre a pedras de algumas arcadas e pontes, é o fado da espera, mas que não perde a vida, não perde os sentidos...
Tactilmente, fica a ver, docemente saboreia o som que só u odor especial poderia trazer, e tudo isto enquanto espera, enquanto vai e volta, enquanto "Passa Por Lá"...
 
02
Mar06

Não vás...

Carolina
Nunca te pedi para não ires, nunca te pedi para ficares parado naquele lugar onde eu nunca fui, não conheço, não entendo, não sei a que cheira...
Dias tive em que sussurando te pedi, para andares um pouco e sem pisares o sonho, sem pisares um chão que criei para mim, e que gostava que até conhecesses...dias houve em que gritei desesperadamente para passares por lá num bocadinho, para roubares um segundo ao teu mundo e às tuas coisas, para só olhares e veres que afinal estava ali...
Hoje, não me apetece, não quero ir lá, não sei porquê, são dias, dias felizes, horas e horas em que nos lembramos de outros caminhos e de outros lugares onde deixámos de ir...
Não vou dizer, não vás, não faz sentido... não sei porquê, mas também não quero saber...
Adoro o que é meu e gosto tanto do que não conheço, e sabes porquê? simplesmente, porque não sei como é, mas tenho vontade, muita vontade de saber, de tocar, de sentir...
"Passa por lá", hoje podes passar, só ou acompanhado, (e se não quiseres não passes) não vou dar por isso, não vou querer saber...vou estar ocupada, sim...tirei umas horas para passar por mim...
28
Fev06

Crónicas #10

Carolina
Porque teima o amor em tirar a vontade de sonhar, em negar o voo mais distante?

Porque afinal ser louco é bem mais fácil, vem a vontade, e ela leva-nos lá, voamos, voamos e sentimos tudo, num só momento fugaz, é verdade, mas sentimos...

Porque afinal não te conheço, porque afinal o que vejo chega, mesmo não sendo nada, mesmo não vendo nada acabo por despertar. Olha o sorriso, ele é real... eu vejo, ele vai comigo, chega lá, é o resultado...e está ali para quem quiser olhar...

Não nego que a vontade de sonhar me leva um pouco além, mas o sonho é só memso isso, um empurrão, que damos a nós próprios, alimentamos na cabeça a loucura e depois vamos até lá, para a concretizar...

Mas o bom da vida é mesmo, o despertar, o andar com os pés no chão, sentir o chão que se pisa, e o calor que vem dele, sentir o agreste do vento, o frio das gotas da chuva no rosto, e depois, usar o tempo, e o momento que ele nos vai dar e, claro, passo a passo, ver, com os dois olhos abertos, como se "passa por lá..."

 
26
Fev06

Passa Por Lá #9

Carolina
O horizonte é tão longe, não sei se um dia vou poder passar por perto do que ele é, se alguém passará.
 
Trilhar todo o camino até lá, será deixar de viver, para passar somente a caminhar ?
A miragem do horizonte esgota-se em cada necessidade. 
Sempre perto e longe a cada passo que damos, não precisamos de ir até lá para saber que lá está.
 
Não preciso conhecer o sol para sentir o seu calor, não preciso de apanhar a chuva ao cair da nuvem, pois sei que posso esperará-la cá por baixo, não preciso de mergulhar em mar profundo para desfrutrar da leveza das sua água, no meu corpo não preciso de te ter para saber que vais subtilmente, querer saber como está, como é e  quem "passa por lá..."
 
21
Fev06

Flor(es)

Carolina

Um dia tudo começa assim...o amor de uma mãe e de um pai, o inesperado do momento, a surpresa, o acidente- fazem brotar flores.
Querem naquele dia, na aceitação de uma boa nova, transformar um mundo, seja ele qual for, num jardim...vãs vontades, afinal, já todos sabem que o mundo é justamente como não é.
Um dia ficamos crescidos, grandes, sempre pequenos perante o mundo, mas sempre maiores naquele canteiro...
Eu até gosto do cheiro e do prazer visual, estético que uma ou outra flor podem proporcionar, mas as flores têm, por vezes, o dom de me mostrar, o efemero de uma vida, da minha e da dos outros...não somos sempre novos, não somos sempre belos, mas  pior é quando não somos sempre nós!!!!
 
Com estas palavras não viro costas a tudo o que uma flor pode ser, mas desvio um pouco o olhar, para não ver as flores, por aí, onde sei que não nascem, onde sei que não chegam, porque o frio não deixa, ou porque simplesmente, não eu não quero...

Desculpem-me as flores, se a elas faço alergia, desculpem-me os outros que acreditam que durante todo a caminho, elas vão estar por lá espalhadas...Gosto da utopia, mas recuso levá-la ao estremo, recuso que ela simplesmente me leve...
Adoro sonhar, muitos dos sonhos são desejos, são metas que até colocamos a nós próprios, principalmente quando se tratam dos sonhos que vamos tendo acordados...
Perdoem-me os sonhos, porque adoro viver, e escolho que seja o sonho quem "passa por lá", e não me reduzo a uma vida que passa pelos sonhos, onde pode ou não haver flores. 
06
Fev06

Passa Por Lá #8

Carolina
Quando não te dás, não consegues alcançar a dimensão do que podes oferecer ao outro, quando não te dás, acabas por não te conhecer realmente, acabas por não saber o que afinal de contas és!

Se não me der, não sou eu.
Talvez nos últimos tempos, me tenha esquecido de como sou, ou melhor, talvez tenha reservado para ninguém a forma estranha que te tenho para me dar a ti.
Este lugar onde tudo e nada acontece, onde existem reticências em vez de vírgulas, onde o mar se confunde com a terra e o a ar com a água, algures por lá onde eu e as vontades que este mundo, neste tempo, não pode viver e assumir como suas, é o lugar que acolhe o que afinal dou, mas não chega a ti.
Anda alguém, ou a sua sombra a passar por lá, não pisa a areia para não deixar marcas. De quando em vez mergulha no mar, e logo se esconde... a terra, o chão, são áridos em demasia para uma pele assim.
Uma pele assim, que não sei bem como é, nunca lhe toquei, nem olhei. Ousar pensar saber como é, é quase impossível.

Enquanto digo estas coisas, enquanto as verbalizo em frente ao espelho, descubro, como é tão gulosa a imaginação, como é doce, como nos leva para lá, num instante tão veloz e nos deixa por um só momento, mesmo que rápido, ser, tão melhores, tão mais leves e nos oferece um raio simples de felicidade, capaz de compensar todos os outros segundos de incerteza, de aperto, de vazio.
As coisas pequenas, são sem dúvida as mais prazeirosas, por isso, consigo encontrar nas lembranças vagas, do que experimentei sem viver, aquele sabor que procuro encontrar, e talvez um dia encontre, quando o alguém deixar de voar, mergulhar e resolver andar, na areia, na terra, daquele lugar, que simplesmente continuo a chamar "Passa Por Lá..."
03
Fev06

Passa Por Lá #7

Carolina
Se não consigo dizer, escrevo.

Se não consigo escrever, penso.

Se deixar de pensar, não sei.

Se não consigo lembrar, revejo,

Se não consigo rever, recordo.

Se deixar de recordar, não sei...

Mas imagino...

 

Imagino que deixo para trás parte de mim, deixo um pedaço do que já sou.

Mas deixar de pensar, eu, nunca, pois estaria, a negar a minha existência a mim mesma.

 

Isto tudo porque um dia, nasceu uma história, se me recordo, era inverno, sim porque as histórias não nascem nem acontecem todas na primavera. Nasceu de um acaso, sei lá, nasceu e pronto. Mas essa história cresceu, não tanto como estava previsto, como foi desejado, mas fez-se, em qualquer coisa, nada fácil de explicar. Construíu à sua volta um lugar, um mundinho pequeno mas peculiar, onde passeiam momentos, flutuam lembranças, sim, aquelas, que recusam o esquecimento, vagueiam "ses", e muitas, muitas dúvidas. Como em qualquer história, não faltam aqueles momentos trágicos, que nos fazem antever um final ,ais ou menos dramático, e podia continuar uma bela descrição por aí fora, pelo cenário, pelo enredo, pelo tempo de acção, até chegar finalmente às personagens.

Mas destas não posso falar, são muitos eus, muitos tus, são todos aqueles que já passaram, que vão viver uma história assim.

Do final, desse também não digo, não crescento ou adivinho. talvez não tenha fim, talvez nunca tenha ousado sequer ter um começo. 

 

Cada um de nós é uma história, entre tantos que acabam por ser muitas. 

POsso falar de tantas histórias diferentes sem querer mesmo falar de nenhuma. Tentar falar de  Histórias de Amor, seja lá o que elas possam ser.

Falar de Histórias de Vida, onde cada um tem as suas...

Falar de Histórias e de Vidas...

Falar dos outros a falar de mim, e de mim a falar de outros.

 

Olho o mundo lá fora, e depois olho o meu mundo, o de dentro, tudo pode sempre ser diferente, tudo pode mudar, tudo pode ser dito, desfeito, reedificado num instante, num segundo, e ao memso tempo, pode sempre ficar assim, quieto...

Talvez por isso, em cada dia que passa, eu acabe sempre por tentar expressar-me:  "se não digo escrevo, se não escrevo penso, se não lembrar recordo(...)", se ficar aqui...não sei...não saberei se algum dia, me decido e passo por lá".

 
02
Fev06

Passa Por Lá #6

Carolina

 

Por vezes os pés fogem do chão e sem saber muito bem como, acabam num plano distante da realidade, mas muito próximo da nossa vontade.
Acabamos por ir para lá, como que levados, vamos para aquele lugar onde queremos estar, onde é perfeito aquele momento, onde afinal está o que procuramos, onde esquecemos as dores, os buracos e as barreiras.
 
Pouco a pouco, regressamos para terra firme, os escapes dissipam-se, passam, ficam então as duras certezas de podermos ter errado, de siplesmente nos termos iludido, sem pensar no depois.
 
A vida que tanto é uma cabeça no ar como sapatos amarrados ao chão, a vida que também é bater de cabeça, no momento, no sonho e depois claro, no presente real. A vida  que tantas vezes não passa do  assumir o que se esconde, e depois sentir o peso da acto, a consequeência da acção. Vida que nos leva por aí...
 
Deixamos os pés fugir, porque queremos; e num instante espiralizado, dizemos a nós próprios, que não, que não sabemos porque foi aquilo acontecer assim, porque se fez e se disse.
 
O impulso às vezes serve para justificar a demora da hora, a brutalidade da coisa, a intencionalidade da atitude... o impulso que é nosso e que por muito que queiramos negar é simplesmente o reforço de uma vontade, recalcada, escondida, meia morta, ou (sei lá), seja porque motivo for  existente, mesmo que no fundo de muitos dos nossos eus. 
 
Hoje sei que muita coisa está mais longe, mas depois penos e percebo que pode nunca ter estado perto. Nunca soube bem onde esteve, como esteve, não vi a passar por aqui, não sei se chegou a passar.
Sei que já a procurei, muitas vezes a vontade de a encontrar aumenta, noutras quase que adoremece. Talvez já faça parte de mim, da minha busca diária, do meu caminho. O que sou reside nesse desejo espalhado em tantos outros.
 
 
Todos buscamos um caminho capaz, não de nos fazer felizes, mas de nos oferecer momentos com felicidade, todos buscamos sonhar e concretizar sonhos, todos buscamos algo, alguém... Esta busca diz de nós, fala do que somos, mostra o que não dizemos e muitas vezes o que não sabemos. Muitas vezes é sombria e entre ruas que ninguém conhece fica parada no nosso tempo e quase nos esquecemos dela. 
 
Julgo saber que em toda a caça ao tesouro, há pistas falsas, há quedas e recuoos, há males necessários, há erros. A busca perfeita não existe, por isso, por ela, por tudo o que ainda procuro, pelo que também vou querer encontrar mas ainda não sinto vontade e claro pelo que burbulha cá dentro há algum tempo, peço desculpa a mim...
Desculpa, para me desculpar de seguida, ou para pensar se deculpo ou não, sim a mim. Porque quem dá passos neste caminho sou eu, quem anda, recua, celebra, erra, sou eu. Assim, se não me perdoar pelas passadas que dou e ainda pelas que nego dar, já mais serei capaz de chegar ao fim do caminho, mesmo que não seja esse o meu designio.
Se não o fizer, não serei capaz de prosseguir, progredir, andar. Imaginem um rio parado, de certo não será um rio.
Pois então está aí a resposta, um caminho sem passos, sem caminhadas, não é um caminho, então faço-me a ele, e a unica maneira de o trilhar é não deixar nada por perdoar a mim mesma, porque só assim consigo dar sentido ao percurso, pois torno-me então capaz de perdoar os outros, aqueles que são vida, que são mundo, que exitem sempre, e que como eu, têm tantas falhas de perfeição.
Só assim posso convidar o mundo, a andar por ali, por aquele meu caminho que também é de outros, só assim posso esperar que algum dia o outro, que também tem o seu caminho, me faça um convite, e me envie uma mensagem:  - "Estou á tua espera... passa por cá!".
30
Jan06

Passa Por Lá #4

Carolina
Sem olhar para ti, 
há uma imensidão que me mostras, 
sem te ver neste caminho 
consigo encontrar os teus passos...

Sem sentir o teu cheiro,
deixo-me deliciar pela imaginação de um simples odor. 
Fazes-me lembrar o café, não só por ser o meu único vício, mas porque é aquele aroma que sabe ser subtil, mesmo quando dono de um travo forte.
Sem olhar para ti, há uma imensidão no que te quero mostrar.
Talvez ela se resuma, num simples ser assim, num sou como sou, talvez seja mais... 
Talvez seja um ponto de chegada. Talvez!
Mas, não, não sei bem, como é!

Sei que vou ter de andar, correr, talvez também mudar um pouco.
Imagino o caminho quase todo, pondero os ajustes, as tempestades, mas quero fazê-lo, talvez no medo ou na esperança de nunca conseguir ir até ao fim. 

Abrir janelas, escancarar portas, limpar uma imensidão de pó acumulado neste tempo que passou. Quero ver de novo o brilho de outrora, o encanto da diferença, quero ver o lugar que nunca esqueci. Quero  ver-te.

Sim,sei - depende de mim. 
Sei também que devo gritar bem alto, junto ao teu ouvido, na  esperança que me ouças: "é agora, chegou o momento, podes vir e finalmente passar Por Lá...."

 
29
Jan06

Passa Por Lá #3

Carolina
Teimosa esperança a dos sonhos, teimosos sonhos os que nos alimentam a esperança...
Tenho pensado na espera, tenho esperado que os pensamentos respondam a muitos dos meus anseios, ficar por aqui em memórias, neste lugar que gosto, mas onde tu não tens passado.

Estranhamento tenho sentido o vazio da ausência, mesmo sabendo que esta não se pode assim chamar, nunca foste ausente, eu sei bem que não, fisicamente presente, nunca estiveste verdadeiramente presente, a tua tridimensionalidade desproveu-se de intensidades. 

Vazio de sensações, apetece-me dizer-te que mesmo assim, consigo sentir-te aqui, quase tocar-te nos meus sonhos, quase falar-te em pensamentos e quase ver-te na perfeição por aí, aí fora onde sei que tu estás.
Não fosse esse fora tão longe e eu já tinha passado por lá, não fosse esse fora tão teu... e tão meu o lugar onde agora estou. 
Não fosse eu tão fraca e deixasse o medo instalar-se já tinha gritado bem alto, que afinal, a espera angustía, já tinha sussurrado ao teu ouvido esta vontade toda por mim assumida e já me tinhas ouvido pedir-te, por favor vai-te, nunca mais  passes mais por cá...


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