Novo Ano, Balanços e Recomeços!
Sou de balanços, normalmente por alturas do meu aniversário penso no ano que passou, no que mudou, nos planos que tinha, no que consegui, do que desisti.
Este ano, foi fácil fazer o balanço, mais duro quando a frio percebo que muitas coisas ficaram para trás apesar de o motivo ser bom. Logo em dezembro acertei agulhas para os meus recomeços, pequenos passos para concretizar as minhas metas, encontrar tempo neste tempo novo em que aprendo a viver com o numero 3 cá de casa para sempre nas nossas vidas. Confiança, vontade e sonhos. Estavam dados os primeiros passos para fazer acontecer. Chega o novo ano e com ele aquela energia de querer recomeçar muitas coisas.
Foco na balança, no ginásio, na organização, em sermos melhor ouvintes, menos chatos e por ai fora. Novo ano e sentimos aquele poder de fazer coisas novas, sentimos aquela força extra de levar para a frente o que não conseguimos fazer até aqui.
O meu ano chegou, imprevisível como a vida, tal qual um baralho de cartas sempre a ser baralhado, eis que mistura tudo. De uma só jogada mistura todas as cartas e lança a confusão.
Diz que assim é a vida. Não bastava ter começado o ano doente, que ainda me estava a colocar por diante mais caminhos, caminhos em que não tinha pensado, caminhos que não tinha pedido.
O novo ano, a mostrar-se como um ano inteiro, cheio de imprevistos, decisões, coisas e pessoas que não conhecíamos, planos que não fizemos e que o universo pode ter alinhado para nós. O ano em que quero fazer coisas novas, minhas, coisas que me fazem mais feliz, onde quero estar com outras pessoas, com projetos cheios de simbolismo, afetos, coloca-me por diante uma secretária, um horário rígido, um plano e metas de entidades e pessoas que desconheço, que me escolhem para nele participar. O ano que me baralha as voltas, quando as minhas voltas pareceriam já alinhadas. Muitas coisas, quer as boas, quer as más, acontecem quando menos esperamos.Obrigam-nos a escolhas, por vezes bem difíceis, obrigam-nos a pensar, a duvidar de nós próprios. Muitas vezes levam-nos para o lado mais facial da balança, por comodismo, por medo. Ainda adoentada, ainda meia tonta com tantas cartas na mesa, para um pouco para pensar, e penso por mim.
Esqueço quem me fala de descontos, reforma, segurança social, ou quem me diz casa, família, tempo, maternidade... Na minha cabeça e dentro de mim, sigo o meu instinto, sigo o caminho que nesta fase da vida me poderá fazer mais feliz.
Recordo-me da sabedoria de quem muito me ensinou na minha vida profissional e que sempre me disse: Quando há dúvidas, não há dúvidas. Assim sendo, vamos lá alinhar as minhas cartas, focar no caminho que quero fazer, sonhar alto, dar pequenos passos felizes para concretizar projetos onde estar faça todo o sentido.
Jogo dado de novo, que (re)comece o novo ano! Vamos com tudo e com muita fé. O melhor ainda está para vir .❣