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Passa Por Lá

Passa Por Lá

24
Mar18

Dar de comer a um bebé (os outros sabem tudo)!

Carolina

A aventura pelas papas e sopas cá em casa começou depois dos 6 meses. 

Depois uma semana atribulada normalizou. 

O Xavier come bem à colher, mas também come bem com a sua mão. 

Agora com 9 meses exagera na dose de conhecimento que precisa de ter do que lhe colocamos na boca, há dias que dar-lhe de comer é uma aventura de salpicos. 

Mas também quem é que gosta de comer sem saber o que vai comer? Ninguém certo? Não sei, porque nós adultos esperamos isso de um bebé. 

Com um pediatra que acabou por tratar o tema de forma muito natural, até ligeira o que no ínico me deixou nervosa mas que depois me esclareceu as dúvidas, lá fomos nós nesta aventura de escolher e fazer a comida do miúdo. Mais uma vez, como até aqui tenho seguido o meu instinto. 

Quando lhe pusemos a banana, a maça ou a cenoura na mão, foi um ai Jesus. Vai engasgar-se, é pequeno, ainda te vais arrepender. Sorrimos e acenamos, que no final das contas quem o alimenta sou eu ou o pai,  por isso eu é que sei, vá e ele também!

Começamos com sopas básicas. 3 semanas depois a juntar e misturar mais que 4 legumes que ninguém merece comida sem sabor. As frutas igual, no final de 3 semanas já comia manga, papaia e abacate. 

Quando começamos com as papinhas, fiz umas caseiras com flocos de aveia e arroz demolhados, mas confesso que achei melhor escolher alguma papa de pacote biológica e sem açucares e conservantes para agilizar saídas de casa e dias mais difíceis. O miúdo não reclama e come tudo. Acho que gosta da textura e do sabor dos cereias.

Muitas vezes faço as minhas papas com fruta e batata doce, farinha de coco ou de arroz e aveia e se tiver completo com o meu leite. Uma vez ou outra fiz umas panquecas que ele gosta muito. 

Assim vou alterando e dando várias opções de sabores e nutricionais ao mais pequeno.  

Não come bolachas Maria, a minha mãe sofre muito com este tema, acha que ele é um coitadinho que come umas bolachas de aveia orgânicas sem sabor ou umas tostinhas de bebé que adora. Mas como são duras há  semprequem ache que se vai aleijar com elas. E como não são doces há quem ache que ele é um coitadinho e fica triste. 

Pessoas fofinhas os bebés são espertos e desenrascam-se muito bem a comer. Devemos vigiar e estar atentos mas deixar que experimentem, claro, alimentos que se ajustem à sua faixa etária. Acho que temos de nos deixar de medos e fundamentalismos para uma coisas e ao mesmo tempo evitar outras, como  dar aos miúdos açucares numa fase, em que estes não o pedem. 

Ainda não ouvi o Xavier a dizer-me eu queria mesmo era uma bolacha Maria mãe...

Na alimentação, como no banho, como no sono, há sempre alguém que sabe tudo e diz que é melhor assim. Há sempre um bebé perfeito que come, não suja, quer mais e não rabuja. Há sempre um no meu tempo e com os meus filhos... Há sempre um não  mistures isto com aquilo, primeiro a pesacada depois o carapau. Aquilo faz cólicas, os iogurtes têm de ser de bebé... (so long, so long).

Eu continuo na minha, há sempre o meu filho, a nossa casa, os nossos dias. Ele é diferente de todos, nós também. Assim seguimos um caminho da alimentação que melhor se ajusta a ele que come e a nós que o alimentamos. 

O Xavier não é um bebé gordo (graças a Deus não herdou isso da mãe), também não é muito alto, como diz o pediatra está a crescer na proporção certa e bem, não se ponha a compara-lo com outros! 

O Xavier é um bebé feliz, gosta de comer, umas coisas mais que outras como qualquer pessoa. 

Gosta de sopa com couve flor, adora manga e papaia, não é fã de iogurte (dou os bio naturais do Lidle). Come tudo umas vezes melhor que outras. Há dias que se pudesse só queria maminha, principalmente se está doentinho, mas a mamã insiste e ele come um bocadinho. 

Por agora seguimos num caminho sem açucares adicionados, com legumes e frutas biológicas quase sempre, com carne e peixe que achamos serem de qualidade. Seguimos sem fundamentalismos e  somos flexíveis. 

Já me esquecia, muitas vezes quando saímos mais que um dia, come potinhos de comida, e gosta, tentamos escolher os biológicos e com menos conservantes, sabemos que não há nada que chegue a comida caseira, (sabemos que estamos na lista dos piores pais por isto) mas às vezes também nós vamos a uma cadeia de comida rápida e o que é que nos acontesse para lá de termos de correr mais na passadeira do ginásio? -Nada... Diz que a vida é mesmo assim. 

 

As mães agradecem a quem sabe sempre tudo sobre ser mãe e sobre ter filhos em especial sobre os filhos dos outros. Muitas vezes é mesmo isso agradecer e depois não ouvir, nem reter e seguir por diante. 

Haverá sempre quem saiba tudo. Haverá sempre temas difíceis, a alimentação é só um entre muitos, haverá sempre quem critica e diga que está certo ou errado o que tu estás a dar de comer ao teu filho. Porque melhor é dar muitas bolachas, papinhas de sabores e daqui a nada um suminho de pacote no biberon porque é doce e ele bebe melhor que água... para não ser como quem sabe tudo, resta-me dizer: cada um é que sabe dos seus bebés! 

Em suma dar de comer a um bebé pode ser um grande aventura!

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13
Mar18

8

Carolina

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8 meses, mais de kgs nele e em mim e temos um miúdo que já sabe o quer e o que faz.

8 meses já diz mamã, papá, olá e uma serie de outros sons juntos em quase palavras. 

8 meses de maminha para os 2, uma vitória ter chegado até aqui e termos passado esta barreira (tendo em conta que jogamos às escondidas com o suplemente e as enfermeiras na maternidade).

Rebola, gatinha para trás e manda -se em voo para a frente. Este é o Xavier a creser.

Chora com um não é um olhar sério. Tenta rir quando faz asneiras para ver se passa sem ralhete. Encosta a cabeça para receber mimos, adora estar de pé! Adora brincar com o pai. 

Sabe quando vou sair de casa, fica mais ancioso quando regresso e procura-me mais. 

O meu passarinho ainda há um ano passeava na minha barriga em Nova York, já se passeia no chão da sala. 

Tem a melhor gargalhada do mundo, é de sorriso fácil, olhar meloso , é simpático. 

8 meses e não vou falar que ficou doente pela primeira vez, que me dá as piores noites da sua historia (e da minha também). Não vou falar das costas de idosa com que me pôs, do cabelo que continua a cair, da fixação que tem cima minha pele.

8 meses a vê-lo ser fora do forno que o cozinhou com tanto amor. 8 meses a dar-lhe a segurança que precisa para voar mais alto.8 meses de uma mãe que aprendeu há tão pouco tempo a voar.

 

04
Mar18

A falta que a minha mãe me faz!

Carolina

O último mês não tem sido fácil.

Alguns compromissos assuimidos, o Xavier agitado e chorão ,a perceber que não vou ficar em casa, e o pai que me substituí na tarefa de ficar com ele, doente.

Nos entretantos, junta-se ao pai de baixa e febres altas, os dentes do miúdo, uma irritação na garganta e febres altas nocturnas, que me impedem de dormir mais de duas horas por noite e mais de 40m seguidos.

Não tenho capa de super mulher, nem uma varinha mágica. 

A nossa casa parece doente, entre a desarrumação, a roupa no estendal que me “esqueço” de apanhar e a que se acumulou para passar.

Sinto-me perdida na desarrumação. Tento retomar a minha actividade mental, mas sinto-me lenta e preocupada, com os meus miúdos, com a casa, com o jantar, com tratar da imunidade do mais velho que agora anda sempre doente e ajudar o Xavier a dormir sem dores ou rabugice.

Dou por mim a correr no meio do caus.

Dou por  mim a concluir que todas as mães pais solteiros são super heróis, sem capa nem varinha mágica.

Dou por mim a pensar na falta que a minha mãe me faz por perto. 

A falta que sinto daquela ajuda, aquela panela de sopa para o jantar, a carne fatiada no friogorifico dividida em caixas para 2 ou 3 refições, a roupa passada a ferro. 

O ar que me daria essa ajuda, a sanidade e a tranquilidade com que podia vencer melhor esses dias dificéis.

Nunca pensei pensar isto, nem dizê-lo, sempre fui muito independente, mesmo no tempo de faculdade ía a casa quase sempre um vez por mês e gostava de cozinhar a minha comida. Sempre me peguei muito com a minha mãe, muitas vezes me arrependia de falar das coisa com ela, muitas vezes o voltava a fazer. Sempre fomos de feitios dificeis, seguimos assim, há quem se ame dessa forma. 

Confesso nestes dias, gostava de sentir mais dois braços lá por casa, daqueles quase invisíveis que por magia deixavam a comida no forno e faziam desaparecer a roupa suja do cesto e nos deixavam viver a nossa vida mais serenos. 

Não dúvido que estes braços seriam  os da minha mãe.

Como seria bom que os meus pais  vivem-se aqui mais perto. Para partilhar estes dias dificéis, para viver outros mais felizes e até para nos zangarmos mais, toda a gente sabe que os pais e as mães às vezes são chatos, os meus são... e não digo que são por mal, só digo porque estes pequenos embates fazem parte de famílias onde se fala muito, mas mesmo muito de  todas as coisas!

Entre a fala que sinto e a realidade, resta-me fazer o que fiz há uma semana atrás.

Carrego o carro de roupa, ao estilo férias de 2 meses, faço-me ao caminho, regresso ao estilo férias grandes de verão, com a roupa passada e lavada, comida feita, um pouco melhor dormida e mais feliz depois de um escapadinha a dois com o menino mais velho que entretanto melhorou.

Diz que entre muitos azares se encontra a sorte. Esta é a minha, tenho por lá os braços mágicos e o conforto de quem me quer bem todos os dias , mesmo quando longe pouco possam fazer.

Todas as mães deviam ter as suas mães por perto, até serem mães mais crescidas. Não diaviamos viver a maternidade longe da magia de quem nos podia ajudar a ir onde os nossos braços não podem chegar!

 

grata pelos pais que tenho, todos os dias, mesmo quando sinto que me fazem falta, mesmo quando nos chateiam 20 vezes com o mesmo assunto, mesmo quando dizem o quer não quero ouvir.

Hoje sinto e digo muitas vezes: a falta que a minha mãe me faz!!

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02
Mar18

primavera apressa-te o mundo precisa de Ti!

Carolina

 

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Não durmo bem vai para 5 semanas, isto para não dizer 8 meses.

O meu cabelo é um ninho de ratos a maior parte dos dias. Como para esconder o cansaço, logo não emagreço e não me sinto muito feliz por isso. Não consigo ir ao Ginásio desde Janeiro. A minha roupa anda quase sempre entre o modo  desporto e o desportivo.

Trabalho em casa nas horas que devia estar a dormir, nas outras tento que a casa não se pareça com um circo assaltado por leões esfomeados.

Não me lembro da ultima vez que calcei saltos altos, me produzi para uma saída à noite com direito a dançar e alguns copos. Há dias que acho que a senhora da farmácia é a minha melhor amiga, é aquela que me pergunta como vão as coisas e não mora comigo. Há dias que o meu mundo sou eu, o instagram e o miúdo, outros há em que acho que não existo para ninguém.

Há dias há que nada mais faço que dar colo e mama. 

Há dias que seguro lágrimas outros em que nesta solidão maternal partilhada com um filho, rio muito. Há dias em que me lembro de quem gosto, mando mensagens, remeto saudades, mesmo que muitas vezes não tenha resposta. Há dias que me esforço para ser feliz, outros que me esforço para não ser um bicho zangado e rabugento, que só queria um sofá, um pijama, uma tarde de domingo, um café com as amigas.

Mas pronto, esta solidão é bem acompanhada, apesar de não conseguir ir comigo para as compras, o puto estar chato com os dentes, e me sentir inutil quando penso que tenho levado muitos dias em casa... 

Antes que me respondam ou digam. Eu digo a mim própria: ninguém me mandou ter um filho! Agora aguenta-te. Segura-te e não reclames muito! Aguenta-te e se pensares em ter outro, já sabes é assim em dobro e mais o factor surpresa, vai que vem um que para lá de não dormir, também não come...

Mas nestes dias onde muitas vezes me sinto miserável, a pior, a mais chata, a mais triste, e me esforço para entrar em contraciclo e olhar para o lado mais positivo das coisas. Paro e olho à minha volta e percebo que ao meu redor há sempre quem esteja mais rabugento, mal humurado, mal disposto e talvez até mais triste do que eu. Vamos assumir que a culpa é deste tempo.

Nestes dias penso, primavera, apressa-te este mundo precisa de ti.Este mundo precisa de rabugentos e mal dispostos felizes... Achas que podes ajudar-nos?

 

(by the way, antes que alguém, ouse pensar o contrário, amo o meu filho, muito mesmo, mesmo quando durmo. Mas confesso rezo todos os dias para que isso aconteça)

30
Jan18

Tanta coisa para escrever...

Carolina

Estou há dias a tentar escrever um turbilhão de coisas...

O Xavier começou a comer e adora fruta. 

Voltámos ao Rio de Janeiro pela sexta vez. 

Levámos o Xavier. Foi a sua primeira viagem de avião, a sua primeira vez em tantas coisas.

Fizemos as nossas primeiras férias a 3. 

O Xavier fez sete meses. 

Subimos à Serra da Estrela para ver neve.

O marido ficou doente e fomos visitar uma urgência no interior do país.

Fomos experimentar lugares novos no Rio em em Lisboa. 

Voltei a usar o cérebro num novo desafio profissional, sem deixar para trás o que gosto e quero fazer este ano. 

Tenho os meus projetos a andar. 

Queria escrever sobre estas e outras coisas, mas não consigo. 

Entre tanto para fazer, foi a minha vez de ficar doente. 

Ando a fugir à urgência da cidade e a tentar que o miúdo não seja o próximo a sucumbir a estes vírus de inverno. 

Vamos lá ver se consigo. 

Vamos lá ver se me curo. 

Vamos lá ver se nos entretantos me encho de inspiração, tempo e vontade e alinho melhor os meus apontamentos. 

 

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05
Jan18

6 meses de maminhas de fora...

Carolina

Quando começámos esta aventura, depois do pânico nos primeiros dias em que escondi suplemento das enfermeiras que queriam à força que o desse ao meu filho, não sabiamos bem onde chegaríamos, mas cá estamos,chegámos aos seis meses de amamentação exclusiva.

Acreditem que durante estes meses a minha maior ajuda foi mesmo o meu instinto, mesmo naqueles primeiros dias em que nos passa pela cabeça que não sabemos nada sobre por a mama de fora.

Perdida e com medo comecei logo na maternidade a seguir o que achava certo. Um mamilo invertido e um bico de silicone, algum medo e não ligar muito a enfermeiras chatas, resultaram numa saída tranquila já com leite e sem sintomas da subida.

 

Zero mastites, Zero dor, parecia estar tudo tranquilo.

O meu objetivo seguia a ser o mesmo de quando iniciei esta caminhada, amamentar dia-a-dia, ver onde conseguia chegar. Confesso que senti muita pressão em que tudo corresse bem. Acho que nos nossos dias, existe tanta pressão para amamentar, como já foi forte a ideia que melhor era alimentar bebés com leite artificial, e que existe leites fracos. Uma mãe que não amamenta é hoje um bicho culpado de não ter leite ou não se esforçar, quando nem sempre as coisas são assim ou são fáceis. 

Contínuo a defender que uma mãe tranquila será melhor mãe, seja a dar mama ou biberon.

Nas primeiras semanas, acho que devido ao trauma da maternidade, pesar o Xavier significava ter um ataque de nervos. Um pediatra desdramatizador e a confiança que fui ganhando a amamentar em livre demandada fizeram o resto. Houve semanas de pouco aumento de peso, o Xavier gostava de mamar rápido e não engordava tanto apesar de mamar mais vezes. Mas mês a mês o seu desenvolvimento estava dentro da média e eu comecei a ficar mais tranquila. O pediatra dizia:fique orgulhosa do que está a fazer e não ligue ao que os outros dizem. 

Estar em casa permitiu-me chegar aos 5 meses e continuar a alimentar o Xavier só com o meu leite. Ao longo deste tempo ficou mais fácil por as maminhas de fora em qualquer lugar, o Xavier entretanto deixou de gostar de estar tapado e não houve fralda, pano ou avental de amamentação que ele quisesse, nada a fazer a não ser ficar tranquila e confortável com a amamentação, (esquecer as mamas flácidas e gigantes) sem reservas ou vergonhas.

Em casa, maminha de fora foi dress code muitas vezes. Amamentar tornou-se cada vez mais normal.

Até que sem explicação, entre o quinto e o sexto mês tudo se complicou, o Xavier descobriu que existia um bico de silicone que se podia tirar e resolveu brincar com ele, e à força toda quis mamar sem ele. Foram 5 dias horríveis, mais alguns menos bons que coincidiram com o meu ciclo menstrual onde por norma tenho menos leite.

Mas o mais grave e desolador, era ver que ele não sabia pegar no meu peito sem o bico e a última mamada do dia era terrível para mim e para ele. Ele queria mamar e não sabia e tentava e irritava-se, eu só de pensar que isso voltaria a acontecer entrava em stress. Durante a noite colocava o bico e ele lá se ia enganando, mas antes era desesperante.

Valeu o Stock do leite congelado, a bomba e o pai em casa. Muita paciência e uma nova rotina mais trabalhosa. Depois de o por na mama, ele nada satisfeito chorava e lá ia o pai com o biberon enquanto eu tirava leite. Pouco a pouco depois de muitos nervos e numa das vezes bem perto de desespero e de ter pensado em ir à farmácia comprar uma lata de leite, o Xavier aprendeu teimosamente a mamar, eu senti as dores nos mamilos que não tinha sentido no início da amamentação, tivemos os dois dias menos bons.

 

Passaram. Voltámos ao normal. O Xavier voltou a mamar tranquilo e sem bicos de silicone, sem fome e sem choro. Assim chegamos aos seis meses. Preparamos os agora a entrada no mundo dos sólidos, ando agora em busca de bons babetes para minimizar os danos normais.

Sigo sem expactativas, dia-a-dia, amamentar até quando nos fizer sentido e for compatível com a nossa rotina. Sem pressões, cobranças ou muitos planos. Confesso que me sinto feliz por ter chegado até aqui e por ter conseguido fazer algo que nas primeiras horas depois do Xavier ter nascido era ainda uma incerteza.

Nem sempre maravilhoso, fácil, muitas vezes controlador do nosso tempo e independência e alguns desejos, acabou por fazer sentido até agora. Daqui po diante todo um novo caminho, maminhas de fora, comida, as duas coisas, outra qualquer, vamos ver como corre! Vou seguindo o meu instinto com a certeza que vai correr tudo  bem.

 

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19
Nov17

Essenciais da mãe e do pai também #2

Carolina

Ao longo do tempo e com o Xavier a crescer fomos percebendo as coisas que mais facilitavam o nosso dia-a-dia. 

Nem todos os bebés são iguais mas vamos pesquisado aqui e ali, ouvindo a experiência de outras mães e claro estando atentas ao nosso bebé e a nós mesmos, para que a rotina se torne mais fácil. 

Cá em casa não passamos sem algumas coisas, como a banheira shantala, a bola de pilates ou o pano de que já falei e outras como: 

- a cama ninho da gloop 

  O Xavier adora e o sono melhorou bastante. Durante a noite colocamos dentro da alcofa, durante o dia, facilmente vai para o sofá ou para o berço no quarto para que possa fazer um dos sonos da manhã ou da tarde. Sempre que saímos para dormir fora ou visitar alguém facilmente vai connosco pela facilidade com que se transporta. Estamos muito satisfeitos. 

 

- chá de funcho biológico Clipper

  Começamos por compra em folhas, mas não era muito prático quando estava sozinha. Encontrei este e saquetas, e quase todos os das bebo pelo menos um litro, bom para os gases do bebé, ajuda a mãe no inchaço e ainda na produção de leite. Compro sempre no continente. 

Apesar da época das cólicas já ter passado, ficou a rotina do chá diariamnete , acaba por ser mais uma forma de beber água sem que me custe tanto. 

 

- bomba para tirar leite

  Temos em casa a bomba da avent, foi-me emprestada e estou satisfeita. Tenho usado mais vezes para poder aproveitar o tempo que o pai passa em casa. Com leite no frigorífico, consegui voltar aos treinos descansada e deixar a criança entregue ao pai, que facilmente a consegue alimentar. Neste momento é um essencial muito usado e importante na nossa rotina. 

 

- biberon e tetina Calma da Medela

  Quando amamentamos nem sempre é fácil que os nossos filhos aceitem mamar de outra pessoa e pelo biberon. Cá em casa temos o calma da medela e tem corrido bem. Tentámos outras marcas, mas até agora esta foi a que o Xavier mais gostou. Ele e o pai habituaram-se e corre bem, sei que apesar de alguma birra e resistência inicial ele acaba por mamar. 

Este biberon está indicado desde o inicio da amamentação por imitar o seio da mãe e levar o bebé a usar os mesmos músculos que usaria a comer diretamente da mama. 

 

Neste momento não passamos sem estes essenciais cá em casa, estão instalados na rotina de todos e são importantes para os nossos dias. Estas são as nossas escolhas, mas podiam ser outras, de outras marcas ou a outros preços. 

 

 

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Bom sono, boa alimentação e poucas cólicas ou gases, fazem com que o nosso bem estar seja maior. Já para não falar na importância que é para a mãe mulher poder sair descansada umas horas certa que o seu bebé fica bem e será bem alimentado. 

Nem sempre é fácil percerber no imediato as coisas que melhor se ajustam a nós, mas com os dias a passar, vamos conhecendo com mais facilidade o que os bebés gostam mais e ainda o que nos pode ajudar a ganhar tempo e a tornar os dias mais práticos e simples.

 

 

 

02
Nov17

4 meses e ainda o medo de não estar tudo bem!

Carolina

O tempo com o Xavier vooa, em todos os sentidos. 

Voa o tempo que o faz crescer e voa o tempo em que sinto muitas vezes que não tenho tempo para nada. 

Coisas que nos acontecem quando somos mães, algures no caminho nem sempre é fácil parar e ter tempo só para nós.

Quatro meses e é uma delícia vê-lo palrar, dar gritinhos, abanar as pernas e os braços quando nos vê. Olhar para tudo, preferir um boneco, saber que com o pai há mais palhaçada e que o meu colo é o melhor lugar do mundo para se dormir.

Ficamos, tito tótós, muitas vezes a ver como é giro um puto comer a água do banho e como descobre todo um mundo novo com a sua boca. 

A força com que quer que o deixemos sentar, ou ficar direito como se quisesses estar sempre de pé e o seu sorriso, levam-nos a pensar que bom que é tê-lo, que perfeito que é. O pai diz muitas vezes que ele devia ter vindo mais cedo, eu não vou tão longe, mas sei reconhecer que a vida é toda outra depois de termos o Xavier por perto e é bom ter quem nos prefira sempre, mesmo descabeladas, sem banho tomado, com uma roupa a cheirar a iogurte fora de validade há 3 meses e umas olheiras de metro e meio em profundidade. 

Quatro meses de coisas felizes e pequenas conquistas que o vemos fazer, ele cresce, e nos vamos fazendo upload neste trajeto nem sempre fácil de pais. 

Quatro meses e desde que o tive nos meus braços que muitas vezes tenho medos. Medos por ele. Medos que não esteja bem. Medo que algo lhe aconteça, medo de não saber ser ou fazer o melhor. 

Muitas vezes acordo com as incertezas todas nas costas e no peito. Já o achei autista, mesmo sabendo que estava quase a surtar, temia que não visse ou ouvisse, penso que pode ficar triste se o angioma no rosto não desaparecer como dizem e mais uma serie de coisas que por vezes me passam pela cabeça. Quatro meses e ainda cordo muitas vezes e penso: será estará tudo bem.

(desconfio que será uma sensação com lugar permamente cá dentro, vamos ver...)

Depois de todas as incertezase  de temer que possam acontecer, a conclusão é sempre a mesma, seja como for, tenha o que tiver, venha o que vier, tenho todo o amor para lhe dar, para o aconchegar junto a mim e o proteger,  tenho vontade fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que seja sempre mais feliz. 

Quatro meses de Xavier, são quatro meses de uma nova família de 3, são quatro meses de uma pequena mãe em construção. Entre tantos medos, nada me sossega mais, que as suas gargalhadas, o seu olhar tranquilo e o meu acreditar  que é essa a sua forma de mostrar como é feliz. 

Quatro meses, intensos, estranhos, diferentes, bons, menos bons, em que cada dia os desafios são para ele que cresce e para mim, a mãe, que aprende também a crescer. 

O meu coração transborda, a minha alma sorri e às vezes chora, a emoção ultrapassa o lado duro que já tive, o meu mundo entra em pausa vezes sem conta... e às vezes, tantas vezes tenho medo. Medo de não ser a melhor, não fazer bem, não estar lá, medo de não saber tudo o que vais querer saber, medo de deixar por fazer, de estar cansada, medo de ficar doente... mas o medo maior entre um pedaço dos dias imperfeitos e a perfeição de te ter na minha vida, é o de algum dia te perder...

Se algum dia te perderes meu Xavier, que seja de amores pelo mundo, aquela que agora te mostro da nossa janela.

Tudo o resto, seja o medo do tamanho que for, juntos vamos fazer com que passe, que parta ou que não seja uma eterna barreira no caminho que tens para fazer! 

 

 

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31
Out17

Coisas que não sabia antes de engravidar! #1

Carolina

Antes de engravidar existe um mundo que de coisas que não conhecemos, nem imaginamos e quase de certeza não ouvimos falar, se ouvimos não prestamos atenção. 

Costumo dizer, que são aquelas coisas que ninguém nos diz, nem convém falar delas muito alto. 

Verdade, verdadinha, quer a gravidez, quer a maternidade,  na maior parte das vezes, são uma fase linda, única, maravilhosa em que as mulheres ficam radiantes, mas muitas coisas que chegam depois, outras tantas acontecem e nem sempre são assim tão boas. 

Ninguém nos diz que amamentar dá uma fome de loucos, só nos dizem que emagreces num instante... (se passares fome claro). Não dizem que as moscas e os cães adoram o cheiro a leite e nos melgam um bocadinho, não dizem que os teus pés crescem e podem crescer muito... que a privação de sono nos pode levar à loucura.

Basicamente há todo um simples romance em volta da gravidez e do nascimento de uma criança que não se deve incomodar com estas pequenas coisas, que eu não sabia antes de engravidar. 

Coisas pequenas, verdade, mas que para a mulher que também é mãe, nem sempre são muito agradáveis.

Antes de engravidar não imaginava que no pós-parto iria ficar careca. Mal sabia que o cabelo tinha tendência para cair. 

Foi já grávida que li qualquer coisa sobre o tema e ainda sobre as hormonas que precisam de tempo para se organizarem novamente. 

Mas apesar de ter lido, não imaginava nunca que ia ver cabelos aos molhos na almofada, no chão da casa, na escova, na roupa, nas mãos do miúdo. Um simples banho chega para deixar o ralo coberto. Ver o cabelo assim cair é terrível.

Há umas semanas atrás foi assustador. Grandes mexas a deixar a descoberto entradas e o minha cabeça também. 

Procurei inicialmente algumas dicas mais naturais e caseiras, mas quase todas já estavam no rol do que vou fazendo mesmo sem a queda,  

. comer muita gelatina e alimentos proteicos

. passar água fria no final do banho (que não deve ser muito quente)

. massajar com óleo de coco

. colocar folhas de gelatina nos batidos de fruta e vegetais. 

 

Com a queda a aumentar muito, em especial depois dos 3 meses, tive de tentar algo mais forte. Encontrei algumas referencias a produtos com bons resultados, embora estivesse condicionada  pela amamentação. Percebi ainda que qualquer tratamento mais longo pode ser um rombo para a carteira. 

Inicialmente apostei num shampoo mais barato, da Garnier acabou por ir para o saco do ginásio, onde confesso tenho ido pouco, depois noutro mais eficaz de uma marca bem referenciada: Ecophane. Sem muitos resultados visíveis na minha cabeça, mas pequenas melhorias, na quantidade de queda. 

Acabei por comprar um tratamento de ampolas para 3 meses, da Kerástase, compatível com a amamentação, que vou complementar com shampoo da mesma linha e esperar que os resultados comecem a aparecer. para bem da minha cabeça, do meu aspeto e do dinheiro que gastei.

Ver-me sem cabelo, muitas vezes sem ter tempo para o lavar e entre as coisas da casa e do bebé, não é algo que torne os dias agradáveis. É verdade que toda a gente diz que passa e  melhora, que as hormonas se equilibram e a época da queda também passa. Mas também é verdade que é bem melhor tentar travar estas coisas. 

- Quem é que tem vontade de sair de casa e ouvir, estás a ficar com entradas?

Ninguém, certo. 

Ficamos melhores connosco próprias e mesmo com pouco tempo, tratamos um pouco de nós. 

Ninguém nos prepara para estes desafios da mulher depois da maternidade, são estas pequenas coisas que muitas vezes só sabemos depois de passar por elas... Talvez porque ainda se ache que perto de um bebé a crescer são coisas sem importância nenhuma. Eu, no entanto, continuo a crer que bebés saudáveis e felizes são aqueles com mães e pais felizes por perto, tenho a dizer-vos que há coisas muito piores, mas ver-me perder cabelo de forma bruta, sem fazer nada e sem melhorias, não me estava a trazer felicidade nenhuma...mesmo. Assim sendo achei melhor atacar já isto e pronto! 

Agora só espero que funcione. 

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21
Out17

As minhas noites - são como ele quer...

Carolina

Não sou uma daquelas mães sortudas que conta a todos os ventos que o filho dorme noites inteiras quase desde que veio para casa. Definitivamente não tenho o anjo do sono em casa. 

Quer dizer, tenho um, mas não é o meu filho, não sei se é por ser impossível existirem dois nos mesmos metros quadrados (nem depois de pedir muito,acreditem que pedi, que no sono ele saísse ao pai, tal não aconteceu). 

Como faço a amamentação em livre demanda, ter horários muito rígidos é difícil, mas na verdade há dias em que as coisas se mantém mais ou menos iguais. Certo é que se às vezes se trocam as voltas dos horários dos dias, nunca sei mesmo como vão ser as noites, por muito que seja fiel à rotina do sono. 

.Banho antes do período critico ou rabugento, já com média luz. 

.Conversa suave ou história enquanto passamos um creme hidratante com uma leve  massagem. 

.Boas noites ao pai e já não saímos do quarto. 

Maminha, ás vezes adormece outras vezes ganha pilhas, e ali ficamos até adormecer, que pode demorar 10 minutos ou 40. 

Certo é que até acordar podemos esperar 3 ou 5 horas, nunca sabemos, depois disse por norma quer comer de 2h em 2h ou 3 em 3. Lá me vou aguentado. 

Começou a ficar mais fácil quando começou a fazer as primeiras 5 horas seguidas, mas volta na volta esquece tudo e quer mamar quase a seguir a ter adormecido.

Já tentei algumas coisas, como mudar a hora do banho, já percebi que ficar acordado todo o dia não é solução para dormir mais à noite, sigo a máxima que um bebé bem alimentado durante o dia, mama menos de noite e até já tirei leite meu para um biberon para reforçar a ultima mamada. 

É oficial e concluo, que o meu piolho não passa fome, mas não o maior fã do sono, muitas vezes às quatro da manhã quer iniciar uma grande festa e mesmo à só com uma pequena luz de presença discursa para o prédio inteiro, cantarola, dá gritinhos e até faz a sua tosse falsa. Às quatro da manhã ele acha que é uma boa hora para mostrar todas as habilidades que já tem, por muito que explique, embale, vá para a bola de pilates, ponha chucha o rapaz  não percebe que são horas de dormir, até bocejar, esfregar a cara com a fralda e começar a rabujar. 

Apesar de ele ser dono das minhas noites e eu me sentir um cocó devido a esta privação de sono, que me deixa mole, rabugenta e sem forças nas primeiras horas da manhã, as coisas têm melhorado muito no que respeita o sono dele. 

E eu, eu vou-me orientando, o que significa fazer tudo o que nos dizem que não se faz, como tira-lo do berço e levá-lo para junto de mim. 

Digam o que disseram, que fiz mal, que é mau hábito, e isto e aquilo, que nem consigo enumerar bem, o meu filho acalma-se encostado ao meu peito, enroscado a mim, perto da mãe, a sentir o meu cheiro, muitas vezes quando rabuja de pouco mais precisa de que esta noção de segurança e mimo que o protege, que o faz voltar a dormir. 

Para lá disso se posso abraça-lo, aconchegá-lo num instante e os dois dormirmos de seguida calmamente, ganhamos os dois. Ele treina os seus sonos mais longos e com menos despertares, eu descanso mais e sou uma mãe menos rabugenta e cansada ao outro dia de manhã.

Confesso que o tema do sono é quase como o tema da amamentação, não gosto muito de falar sobre ele, principalmente com mulheres. Mulheres significa mil receitas e opiniões que muitas vezes só servem para nos baralhar e por o nosso papel em causa e à força nos querer mostrar os nossos erros. 

Assim quando me perguntam: Ele dorme bem? Dá boas noites? 

Fico-me por um mais ou menos ou sim, acorda para mamar. 

Sem ser mentira, não dou aso a receitas, opiniões, dicas sobre horários, leite, fome ou sorte ou azar de ter um filho a dormir 10h seguidas numa noite má e sermos nós uns ets porque na nossa casa não é assim e se não é, estamos a fazer alguma coisa mal.

Não sei se estou a ser branda demais ou pouco dura com este tema, mas cada bebé é um bebé e seguimos a fazer com o Xavier o que é nos parece melhor para ele e para nós também.

O Xavier te quatro meses, nem me posso queixar que faça birras ou chore durante a noite, gosta de mamar, acorda quando quer e não se preocupa com o tempo. Faz festas durante a noite e confesso, que mesmo louca, despenteada e a desejar profundamente dormir, derreto-me quase sempre quando quer conversar às tantas da manhã e no escuro me procura com as suas mãos. 

O Xavier é um pequeno menino que domina as noites lá de casa. E sim, as minhas noites são como ele quer e eu ando sempre a tentar que sejam mais fáceis.

 

 

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