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Passa Por Lá

Passa Por Lá

25
Mar18

domingo de ramos!

Carolina

Há dias que tenho saudades de viver na aldeia. 

Hoje é um desses dias!

Ainda não batizamos o Xavier, logo ainda não o levámos à igreja. Não é que eu ache que Deus se importe de o receber em qualquer igreja, mas dizem os mais antigos que só depois de batizado entrará na casa do Senhor. 

Vamos rezando todos os dias e acreditamos que este mesmo senhor entra na nossa casa e olha por nós. 

Hoje é domingo de Ramos.

Tenho saudades de fazer os ramos para entregar aos meus padrinhos e ir com eles ao alto, da minha casa até à igreja. 

Loureiro, Alecrim,oliveira, flores e rebuçados que durante a missa ia roubando do ramo deixando presos por uma linha os papeis coloridos que os envolviam. 

Tenho saudades de sair da missa e ir a correr entregar os ramos aos meus padrinhos e sonhar com o ovo da pascoa que acompanham uma roupa nova, um livro ou um brinquedo de afolar que recebia no domingo de Páscoa e se transformava num segundo natal. Que feliz que era entre a sala de brinquedos e os perfumes da minha madrinha e a sua coleção mágica de porta-chaves e os bolos de chocolate e as cavalitas do meu padrinho. 

Hoje é o primeiro domingo de ramos do Xavier. 

Não fomos à missa. 

Não vamos estar com os padrinhos. 

Mas estaremos com eles no coração, mas mensagens e nas flores que partilhámos com eles. 

Somos feitos de memórias e de momentos. De pessoas que entram nas nossas vidas e nos fazem sonhar e crescer, que nos fazem recordar a magia de um domingo de ramos que só ficou gravado porque aqueles que recebiam o nosso ramo o recebiam de coração. 

Não sei qual será o sentido da Páscoa para o meu filho que agora cresce. Serei feliz se for uma Páscoa onde o maior de todos os sentidos for estar com as pessoas que o levam no coração. Ficarei feliz se essas pessoas escreverem nas memórias dele alegrias tão boas como as de carregar Ramos pela aldeia fora e de querer dar o ramo mais bonito aos melhores padrinhos (os meus ainda hoje são também os melhores). 

Sim escolhemos para o Xavier os melhores e escolhemos 3, porque se é para escolher pode ser à nossa medida, pode ser quem quisermos, porque não há limite para os amores e porque 3 é a conta que Deus fez!

 

Que seja um domingo de ramos abençoado, sejamos capazes de louvar quem mais gostamos e perdoar os demais. 

Já depois de ter escrito este post a minha mãe ligou e disse que mandou à missa um pequeno ramo para o Xavier entregar à madrinha. Diz que a nossa família sabe sempre o que gostávamos de fazer! ;)

 

 

 

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Afresco por Pietro Lorenzetti na Basílica de São Francisco em Assis, na Itália.

29
Dez17

O meu querido Dezembro e os 6 meses do Xavier!

Carolina

34 anos, 6 meses de Xavier, o nosso primeiro Natal, um ano que acaba, tudo no meu querido mês de Dezembro.

Mais velha, em busca de determinação e energia para uma serie de planos, chego a Dezembro cheia de esperança e muitas vontades.

Chego a Dezembro e vejo o Xavier a crescer muito, a deixar para trás a expressão de bebezinho. Cresce-lhe o cabelo, adora estar sentado, só quer estar de pé e teve como prenda de seis meses um dentinho a romper, uma mar de baba e tudo o que se pode imaginar na boca.

Chegamos juntos aos seis meses, juntos estamos de parabéns, ele pelo mundo que descobre e todos os seus progressos, eu pelo mundo que só agora vejo e todas as pequenas vitórias do dia-a-dia. 6 meses de alimentação conjunta, muita mama de fora e muitas conversas às quatro da manhã.

6 meses em que muitas vezes pedi ajuda e opiniões e outras tantas ou mais, mesmo sem pedir, fiz de conta que nada estava a ouvir e segui o meu instinto. 6 meses a olhar para um menino que é hoje simpático, curioso, risonho e bem disposto (se não estiver com fome). Adivinha-se falador e irrequieto. Adivinha-se feliz pelo sorrisos que faz quando nos vê. Advinha-se mimado e adora beijos. Eu vou aproveitar porque num abrir e fechar de olhos chegará o tempo em que me vai pedir para o deixar longe da porta da escola se o quiser beijar antes dele sair.

6 meses e o tempo passou a voar. Não sei bem quando deixou ele de ser o pequenino que só comia e dormia para ser o menino que tem um brinquedo favorito, uma música que mais gosta de ouvir, uma posição para dormir. Não sei bem como passaram estes 33 onde nasceu uma mãe que de ser mãe nada sabia.

 

6 meses, olho para ti  recordo como se fosse agora o instante em que os 3 juntos ficámos ali na sala de partos a ver nascer a nossa família. Em que eu e o teu pai sem tirar os olhos de ti, fomos felizes e estremecemos num misto de sentimentos que nos transformariam para sempre. Pudesse o tempo parar e eu diria que naquele istante parou e foi todo nosso.

6 meses em Dezembro, seis meses junto ao Natal, que foi todo dele, que juntou embrulhos sem fim de lembranças e presentes de pessoas que nem conheço bem, amigas dos avós e nossas que quiserem assinalar o Natal do pequeno Xavier. Xavier que como presente favorito elegeu sem margem para dúvidas e a muitos pontos de distância do segundo lugar o papel de embrulho.

Dezembro corre  para a sua contagem final, encerra o ano que me trouxe a perfeição e certeza que nunca mais estarei sozinha. Termina o ano em que estive mais só, que aprendi primeiro a  preencher tanto tempo e depois viver sem  tempo para nada, o ano em que aprendi a respeitar o tempo dos outros, a esquecer-me do tempo muitas vezes. Dezembro que encerra o ano em que tudo mudou, em que a vida entrou por um ciclo onde a importância das coisas deixou de ser o mais importante. 

O ano dos 33, o ano da minha família de 3, o ano do meu menino, o ano da mulher que é agora também mãe. O ano em que dei aos meus pais o presente de serem agora também avós. O ano banho maria para um mar de coisas, o ano via rápida para outras tantas. 

Um ano de amor. Fecha com o meu querido Dezembro, que podia demorar-se mais um bocadinho, fecha com o Xavier a crescer a todo vapor e a caminho de muitos pratos de sopa. 

Meu querido Dezembro que sejas "agoiro" para o Janeiro que já espreita, não me deixes esquecer de ti!

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15
Dez17

Sim, Casei no dia do meu aniversário!

Carolina

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Um dia disse que ainda ía escrever sobre isto, hoje apeteceu-me. 

Sim, casei no dia do meu aniversário. um ano depois de ter sido pedida em casamento nesse mesmo dia. 

Ainda noivos de fresco, decidimos que não queríamos esperar muito para casar, um ano seria bom... olhos no calendário, saltou o dia 19 de dezembro, e ali os dois, concluímos que seria então um casamento de inverno, no dia de anos da noiva. 

Pouco depois, partilhávamos a notícia e a data da boda. 

Dezembro de 2015 seria um dezembro cheio e feliz. 

(E foi.

Mágico, memorável, lindo e cheio de luz num dia pequeno, sem chuva e com pouco frio, cheio de gargalhadas e aqueles de que mais gostamos por perto.

Foi o nosso casamento, mesmo nosso.)

 

Seguiram-se muitas opiniões, entre as felicitações e a alegria da notícia, muitos diziam: vocês são doidos, vai estar muito frio, é inverno, ninguém casa nessa altura, é muito perto do natal, ninguém vai ao casamento. 

Na verdade tivemos algumas pessoas que por desculpas parecidas, ou sem desculpa aparente e uma certa falta de vontade de ir a um evento no frio, mesmo com a desculpa de visitar a Serra da Estrela, optaram por não ir. Mas contrariamente a tantos comentários tortos, estiverem presentes quase todos os nossos familiares e amigos, numa festa mesmo muito bonita. 

Curioso foi que no meio de tantas opiniões, poucas pessoas, mesmo que o tenham pensado, tiveram coragem de me questionar ou tentar demover de casar neste dia. Lembro-me da Marta me dizer, isso não é bom, não coles esse dia a essa data. Tu vê lá. 

E (não é que) vi...

Uns meses depois, precisamente oito,a vida fez-me pensar sobre isso, se me teria arrependido, se teria feito mal, em juntar a um dia feliz só meu, um dia a dois. Se num primeiro momento me chamei de tola, romântica exagerada e parvinha, de seguida pensei que mesmo com tantas voltas, voltas que não tinha pedido, tinha sido um dia de aniversário feliz, mais, tinha sido um dia muito mas mesmo muito feliz, faria parte da minha vida para sempre, mesmo que meses depois pudesse ganhar todo um outro sentido. Assim senti-me parva, até um pouco triste mas nunca arrependida. Percebi que há coisas que o amor não nos deixa ser, como  por exemplo egoístas e querermos o dia do nosso aniversário só para nós...

Confesso que ainda ouvi a Marta, depois de um desabafo de raiva meu: bem que te avisei. 

Quase a fazer anos, mais uma vez, penso nos dilemas de querer fazer algo numa data tão próxima no natal, ou seja, ou penso em tudo em setembro, aviso as pessoas com uma antecedência tamanha,ou é impossível porque há sempre coisas a acontecer nestas alturas, seja trabalho, seja a festa da escola dos putos, sejam férias....

Os mesmos dilemas, agora menos tristes de quando era criança e nunca podia festejar o aniversario na escola, por já estar de férias, por estar numa classe com mais dois meninos da minha idade, por ser difícil fazer uma festa grande. 

Casar a 19, permitiu-me  celebrar com todos um dia em que sempre sonhei fazer uma grande festa.

Casar a 19 era ter um dia de aniversário diferente, desta vez com as pessoas do meu coração por perto. Casei a a 19 de Dezembro e assim  foi.

Era uma vez uma menina que queria uma festa de aniversário fantástica e as 32 anos teve um aniversário de sonho.

Atenção que os meus aniversários não são infelizes e são às vezes íntimos, intensos, mas muito especiais, mas ter um festa grande era um desejo que vinha a ganhar forma desde o tempo em que o ultimo dia de aulas nunca ultrapassava o dia 18. 

Sim, casei no dia do meu aniversário, sim quase me arrependi... Sim foi um aniversário muito feliz. 

 

Já casada , avizinha-se mais um aniversário, mais uma vez não sei bem o que vou fazer, neste que é o primeiro aniversário em que sou mão e em que são as nossas bodas de algodão. 

Certo é que estaremos este ano os três de parabéns... mas eu sempre um bocadinho mais. 

E acho que vai ser assim para o resto da vida, celebre o mundo o que celebrar dia 19 de dezembro será sempre o dia em que nasci, o dia em que sou feliz e grata por isso. 

Venha ele... cheio de coisas boas!

 

 

03
Dez17

5 meses e um bebé...

Carolina

Num abrir e fechar de olhos, chegámos aos 5 meses. 

O tempo não para e faz-se notar. O Xavier cada vez menos bolachudo, está cada vez mais crescido, activo e a tentar descobrir por ele as coisas que o rodeiam. Calhou-me um bebé simpático, adora pessoas e um ou outro brinquedo também. 

Tem cocegas, as suas gargalhadas são gigantes e deliciosas, chora para comer, agarra-me as mãos para que não fuga quando adormece. Sabe bem que o pai é muito mais brincalhão que eu e adora. Come os pés a toda a hora e a Girafa Sofia é uma menina nas suas mãos, eu tenho pena dela, é um rio de baba.

Curioso, não tivesse ele a quem sair, quer estar sempre de pé, olha e mexe em tudo. Como qualquer criança desta idade, mexe com as mãos e com a boca também, como se esta fosse um forma dele conhecer o mundo.

5 meses e tenho um bebé. Parece-me que não tarda vai ter dentes, não tarda tenho de pensar em vê-lo a sair todos os dias para a creche e daqui a um mês a experimentar a sua primeira comida. 

5 meses e muitas roupas novas arrumadas na gaveta, que mostram como cresceu rápido, como o tempo é veloz, como não é preciso muita coisa para que um bebé seja um bebé. 

5 meses do olhar mais doce, do cheiro mais terno e do sorriso mais bonito do mundo. 

Olho para ele com saudades do bebé inchado e pequenino que vi nascer, mas com uma certa perplexidade por ter feito uma criança assim. 5 meses a babar, a suspirar e comtemplar como nunca.

5 meses de mãe, ando ainda a aprender o que é o tempo e o que fazer com ele. A prioridade é o Xavier o que significa muitas vezes aprender a viver sem planos, ou estar prepararda para os mudar mesmo na última da hora. 5 meses em que deixei de fazer coisas simples como ler, ver um bom filme, ir ao cinema ou fazer as unhas com a frequência que queria. 5 meses e começo já a voltar a ter as minhas rotinas. 

Pouco a pouco esta família de 3 arruma-se e ocupa o seu lugar. Família onde pai e mãe não se podem nem devem sentir mal por encontrar espaço para as coisas que gostam, tempo para as suas coisas. Acredito que o tempo vai no ritmo certo, por tudo no lugar, acredito que estamos os dois a fazer a coisa certa. 

5 meses e o Xavier é um bebé com sorte. O pai tem estado por casa, eu também e acabamos por conversar com ele, dar colo, acompanhar, estimular, brincar e dar muito mimo. Nem todos os casais conseguem ter este tempo com os filhos, nem todos os pais e mães conseguem contar com a ajuda dos maridos e mulheres para organizarem o seu tempo e fazerem outras coisas. 

O pai em casa tem sido muito bom para ele, mas muito bom para mim também. 

Os dois, tentamos fazer as nossas coisas com ele. Saímos para almoçar e jantar, passear e tentamos que a nossa vida seja próxima do que era antes dele chegar. Claro que há toda a logística em sair de casa que antes não imaginavamos sequer, mas tentamos descomplicar. Sermos 3 é diferente de sermos 2, já se sabe. A mochila dele está sempre pronta, para que seja só pegar e sair.

5 meses que passaram a correr, entre todas as coisas que um bebé traz mais as coisas que a vida nos vai trazendo, sinto muitas vezes que o tempo está a correr  depressa demais.

De quando em vez aparecem umas horas calmas mas  confesso, acabo no sofá sem fazer nada e a tentar não pensar em muito. 

Estranho se este tempo se alonga e lá vou eu espreitar e ver se o puto está a respirar.

5 meses de um ano em que viajamos uma vez, 5 meses e queríamos sair com ele agora, mas este frio e a tosse dele, podem não ser as condições ideais para o fazer, mas uma pessoa tenta trazer a criança para a nossa rotina, e não desiste da ideia de ir, vamos ver se conseguimos.

5 meses e saímos para jantar os dois, deixámos o rapaz com a avó e não correu nada mal. 

5 meses e entrámos no modo festa. O Xavier ri, abana os braços quando nos vê, da gritinhos, quer conversa e interage com outros meninos, com a sua imagem no espelho e adora os banhos. Fala pelos cotovelos. Começam a sair as consoantes cantadas e ás vezes juro que quase me parecem pequenas palavras os sons que ele faz nas nossas longas conversas. Adora música, dançar ao meu colo pela casa, adora beijos e ter as minhas mãos na sua cara, é um mimado que adora sentir-nos por perto.

As noites acalmaram e eu agradeço, porque o cansaço já se estava a instalar. Volta na volta, sempre depois de dizer, que há duas noites que corre tudo tão bem, ele faz o favor de me lembrar que não é bem assim, mas está mais fácil ficar em pé durante o dia. 5 meses e tem o acordar do pai, vagaroso e rosnador. Uma pessoa carrega-os 9 meses e depois são iguais aos pais. O que fazer?!

Tenho uma família de 3 e ás vezes parece que nem dei conta que chegámos aqui. 

Há um ano estava em casa de repouso a começar novembro sem saber bem o que ia acontecer ao ser pequenino que tinha na minha barriga, agora está cá fora e penso tantas vezes nas coisas todos que o mundo lhe vão fazer acontecer. 

5 meses dele, de nós e de muitas coisas que estão por vir. 

uma aventura de cada vez, passo a passo, mês a mês, com ele no colo e com o coração cheio de amor. 

 

 

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19
Nov17

Essenciais da mãe e do pai também #2

Carolina

Ao longo do tempo e com o Xavier a crescer fomos percebendo as coisas que mais facilitavam o nosso dia-a-dia. 

Nem todos os bebés são iguais mas vamos pesquisado aqui e ali, ouvindo a experiência de outras mães e claro estando atentas ao nosso bebé e a nós mesmos, para que a rotina se torne mais fácil. 

Cá em casa não passamos sem algumas coisas, como a banheira shantala, a bola de pilates ou o pano de que já falei e outras como: 

- a cama ninho da gloop 

  O Xavier adora e o sono melhorou bastante. Durante a noite colocamos dentro da alcofa, durante o dia, facilmente vai para o sofá ou para o berço no quarto para que possa fazer um dos sonos da manhã ou da tarde. Sempre que saímos para dormir fora ou visitar alguém facilmente vai connosco pela facilidade com que se transporta. Estamos muito satisfeitos. 

 

- chá de funcho biológico Clipper

  Começamos por compra em folhas, mas não era muito prático quando estava sozinha. Encontrei este e saquetas, e quase todos os das bebo pelo menos um litro, bom para os gases do bebé, ajuda a mãe no inchaço e ainda na produção de leite. Compro sempre no continente. 

Apesar da época das cólicas já ter passado, ficou a rotina do chá diariamnete , acaba por ser mais uma forma de beber água sem que me custe tanto. 

 

- bomba para tirar leite

  Temos em casa a bomba da avent, foi-me emprestada e estou satisfeita. Tenho usado mais vezes para poder aproveitar o tempo que o pai passa em casa. Com leite no frigorífico, consegui voltar aos treinos descansada e deixar a criança entregue ao pai, que facilmente a consegue alimentar. Neste momento é um essencial muito usado e importante na nossa rotina. 

 

- biberon e tetina Calma da Medela

  Quando amamentamos nem sempre é fácil que os nossos filhos aceitem mamar de outra pessoa e pelo biberon. Cá em casa temos o calma da medela e tem corrido bem. Tentámos outras marcas, mas até agora esta foi a que o Xavier mais gostou. Ele e o pai habituaram-se e corre bem, sei que apesar de alguma birra e resistência inicial ele acaba por mamar. 

Este biberon está indicado desde o inicio da amamentação por imitar o seio da mãe e levar o bebé a usar os mesmos músculos que usaria a comer diretamente da mama. 

 

Neste momento não passamos sem estes essenciais cá em casa, estão instalados na rotina de todos e são importantes para os nossos dias. Estas são as nossas escolhas, mas podiam ser outras, de outras marcas ou a outros preços. 

 

 

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Bom sono, boa alimentação e poucas cólicas ou gases, fazem com que o nosso bem estar seja maior. Já para não falar na importância que é para a mãe mulher poder sair descansada umas horas certa que o seu bebé fica bem e será bem alimentado. 

Nem sempre é fácil percerber no imediato as coisas que melhor se ajustam a nós, mas com os dias a passar, vamos conhecendo com mais facilidade o que os bebés gostam mais e ainda o que nos pode ajudar a ganhar tempo e a tornar os dias mais práticos e simples.

 

 

 

02
Nov17

4 meses e ainda o medo de não estar tudo bem!

Carolina

O tempo com o Xavier vooa, em todos os sentidos. 

Voa o tempo que o faz crescer e voa o tempo em que sinto muitas vezes que não tenho tempo para nada. 

Coisas que nos acontecem quando somos mães, algures no caminho nem sempre é fácil parar e ter tempo só para nós.

Quatro meses e é uma delícia vê-lo palrar, dar gritinhos, abanar as pernas e os braços quando nos vê. Olhar para tudo, preferir um boneco, saber que com o pai há mais palhaçada e que o meu colo é o melhor lugar do mundo para se dormir.

Ficamos, tito tótós, muitas vezes a ver como é giro um puto comer a água do banho e como descobre todo um mundo novo com a sua boca. 

A força com que quer que o deixemos sentar, ou ficar direito como se quisesses estar sempre de pé e o seu sorriso, levam-nos a pensar que bom que é tê-lo, que perfeito que é. O pai diz muitas vezes que ele devia ter vindo mais cedo, eu não vou tão longe, mas sei reconhecer que a vida é toda outra depois de termos o Xavier por perto e é bom ter quem nos prefira sempre, mesmo descabeladas, sem banho tomado, com uma roupa a cheirar a iogurte fora de validade há 3 meses e umas olheiras de metro e meio em profundidade. 

Quatro meses de coisas felizes e pequenas conquistas que o vemos fazer, ele cresce, e nos vamos fazendo upload neste trajeto nem sempre fácil de pais. 

Quatro meses e desde que o tive nos meus braços que muitas vezes tenho medos. Medos por ele. Medos que não esteja bem. Medo que algo lhe aconteça, medo de não saber ser ou fazer o melhor. 

Muitas vezes acordo com as incertezas todas nas costas e no peito. Já o achei autista, mesmo sabendo que estava quase a surtar, temia que não visse ou ouvisse, penso que pode ficar triste se o angioma no rosto não desaparecer como dizem e mais uma serie de coisas que por vezes me passam pela cabeça. Quatro meses e ainda cordo muitas vezes e penso: será estará tudo bem.

(desconfio que será uma sensação com lugar permamente cá dentro, vamos ver...)

Depois de todas as incertezase  de temer que possam acontecer, a conclusão é sempre a mesma, seja como for, tenha o que tiver, venha o que vier, tenho todo o amor para lhe dar, para o aconchegar junto a mim e o proteger,  tenho vontade fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que seja sempre mais feliz. 

Quatro meses de Xavier, são quatro meses de uma nova família de 3, são quatro meses de uma pequena mãe em construção. Entre tantos medos, nada me sossega mais, que as suas gargalhadas, o seu olhar tranquilo e o meu acreditar  que é essa a sua forma de mostrar como é feliz. 

Quatro meses, intensos, estranhos, diferentes, bons, menos bons, em que cada dia os desafios são para ele que cresce e para mim, a mãe, que aprende também a crescer. 

O meu coração transborda, a minha alma sorri e às vezes chora, a emoção ultrapassa o lado duro que já tive, o meu mundo entra em pausa vezes sem conta... e às vezes, tantas vezes tenho medo. Medo de não ser a melhor, não fazer bem, não estar lá, medo de não saber tudo o que vais querer saber, medo de deixar por fazer, de estar cansada, medo de ficar doente... mas o medo maior entre um pedaço dos dias imperfeitos e a perfeição de te ter na minha vida, é o de algum dia te perder...

Se algum dia te perderes meu Xavier, que seja de amores pelo mundo, aquela que agora te mostro da nossa janela.

Tudo o resto, seja o medo do tamanho que for, juntos vamos fazer com que passe, que parta ou que não seja uma eterna barreira no caminho que tens para fazer! 

 

 

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31
Out17

Coisas que não sabia antes de engravidar! #1

Carolina

Antes de engravidar existe um mundo que de coisas que não conhecemos, nem imaginamos e quase de certeza não ouvimos falar, se ouvimos não prestamos atenção. 

Costumo dizer, que são aquelas coisas que ninguém nos diz, nem convém falar delas muito alto. 

Verdade, verdadinha, quer a gravidez, quer a maternidade,  na maior parte das vezes, são uma fase linda, única, maravilhosa em que as mulheres ficam radiantes, mas muitas coisas que chegam depois, outras tantas acontecem e nem sempre são assim tão boas. 

Ninguém nos diz que amamentar dá uma fome de loucos, só nos dizem que emagreces num instante... (se passares fome claro). Não dizem que as moscas e os cães adoram o cheiro a leite e nos melgam um bocadinho, não dizem que os teus pés crescem e podem crescer muito... que a privação de sono nos pode levar à loucura.

Basicamente há todo um simples romance em volta da gravidez e do nascimento de uma criança que não se deve incomodar com estas pequenas coisas, que eu não sabia antes de engravidar. 

Coisas pequenas, verdade, mas que para a mulher que também é mãe, nem sempre são muito agradáveis.

Antes de engravidar não imaginava que no pós-parto iria ficar careca. Mal sabia que o cabelo tinha tendência para cair. 

Foi já grávida que li qualquer coisa sobre o tema e ainda sobre as hormonas que precisam de tempo para se organizarem novamente. 

Mas apesar de ter lido, não imaginava nunca que ia ver cabelos aos molhos na almofada, no chão da casa, na escova, na roupa, nas mãos do miúdo. Um simples banho chega para deixar o ralo coberto. Ver o cabelo assim cair é terrível.

Há umas semanas atrás foi assustador. Grandes mexas a deixar a descoberto entradas e o minha cabeça também. 

Procurei inicialmente algumas dicas mais naturais e caseiras, mas quase todas já estavam no rol do que vou fazendo mesmo sem a queda,  

. comer muita gelatina e alimentos proteicos

. passar água fria no final do banho (que não deve ser muito quente)

. massajar com óleo de coco

. colocar folhas de gelatina nos batidos de fruta e vegetais. 

 

Com a queda a aumentar muito, em especial depois dos 3 meses, tive de tentar algo mais forte. Encontrei algumas referencias a produtos com bons resultados, embora estivesse condicionada  pela amamentação. Percebi ainda que qualquer tratamento mais longo pode ser um rombo para a carteira. 

Inicialmente apostei num shampoo mais barato, da Garnier acabou por ir para o saco do ginásio, onde confesso tenho ido pouco, depois noutro mais eficaz de uma marca bem referenciada: Ecophane. Sem muitos resultados visíveis na minha cabeça, mas pequenas melhorias, na quantidade de queda. 

Acabei por comprar um tratamento de ampolas para 3 meses, da Kerástase, compatível com a amamentação, que vou complementar com shampoo da mesma linha e esperar que os resultados comecem a aparecer. para bem da minha cabeça, do meu aspeto e do dinheiro que gastei.

Ver-me sem cabelo, muitas vezes sem ter tempo para o lavar e entre as coisas da casa e do bebé, não é algo que torne os dias agradáveis. É verdade que toda a gente diz que passa e  melhora, que as hormonas se equilibram e a época da queda também passa. Mas também é verdade que é bem melhor tentar travar estas coisas. 

- Quem é que tem vontade de sair de casa e ouvir, estás a ficar com entradas?

Ninguém, certo. 

Ficamos melhores connosco próprias e mesmo com pouco tempo, tratamos um pouco de nós. 

Ninguém nos prepara para estes desafios da mulher depois da maternidade, são estas pequenas coisas que muitas vezes só sabemos depois de passar por elas... Talvez porque ainda se ache que perto de um bebé a crescer são coisas sem importância nenhuma. Eu, no entanto, continuo a crer que bebés saudáveis e felizes são aqueles com mães e pais felizes por perto, tenho a dizer-vos que há coisas muito piores, mas ver-me perder cabelo de forma bruta, sem fazer nada e sem melhorias, não me estava a trazer felicidade nenhuma...mesmo. Assim sendo achei melhor atacar já isto e pronto! 

Agora só espero que funcione. 

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21
Out17

As minhas noites - são como ele quer...

Carolina

Não sou uma daquelas mães sortudas que conta a todos os ventos que o filho dorme noites inteiras quase desde que veio para casa. Definitivamente não tenho o anjo do sono em casa. 

Quer dizer, tenho um, mas não é o meu filho, não sei se é por ser impossível existirem dois nos mesmos metros quadrados (nem depois de pedir muito,acreditem que pedi, que no sono ele saísse ao pai, tal não aconteceu). 

Como faço a amamentação em livre demanda, ter horários muito rígidos é difícil, mas na verdade há dias em que as coisas se mantém mais ou menos iguais. Certo é que se às vezes se trocam as voltas dos horários dos dias, nunca sei mesmo como vão ser as noites, por muito que seja fiel à rotina do sono. 

.Banho antes do período critico ou rabugento, já com média luz. 

.Conversa suave ou história enquanto passamos um creme hidratante com uma leve  massagem. 

.Boas noites ao pai e já não saímos do quarto. 

Maminha, ás vezes adormece outras vezes ganha pilhas, e ali ficamos até adormecer, que pode demorar 10 minutos ou 40. 

Certo é que até acordar podemos esperar 3 ou 5 horas, nunca sabemos, depois disse por norma quer comer de 2h em 2h ou 3 em 3. Lá me vou aguentado. 

Começou a ficar mais fácil quando começou a fazer as primeiras 5 horas seguidas, mas volta na volta esquece tudo e quer mamar quase a seguir a ter adormecido.

Já tentei algumas coisas, como mudar a hora do banho, já percebi que ficar acordado todo o dia não é solução para dormir mais à noite, sigo a máxima que um bebé bem alimentado durante o dia, mama menos de noite e até já tirei leite meu para um biberon para reforçar a ultima mamada. 

É oficial e concluo, que o meu piolho não passa fome, mas não o maior fã do sono, muitas vezes às quatro da manhã quer iniciar uma grande festa e mesmo à só com uma pequena luz de presença discursa para o prédio inteiro, cantarola, dá gritinhos e até faz a sua tosse falsa. Às quatro da manhã ele acha que é uma boa hora para mostrar todas as habilidades que já tem, por muito que explique, embale, vá para a bola de pilates, ponha chucha o rapaz  não percebe que são horas de dormir, até bocejar, esfregar a cara com a fralda e começar a rabujar. 

Apesar de ele ser dono das minhas noites e eu me sentir um cocó devido a esta privação de sono, que me deixa mole, rabugenta e sem forças nas primeiras horas da manhã, as coisas têm melhorado muito no que respeita o sono dele. 

E eu, eu vou-me orientando, o que significa fazer tudo o que nos dizem que não se faz, como tira-lo do berço e levá-lo para junto de mim. 

Digam o que disseram, que fiz mal, que é mau hábito, e isto e aquilo, que nem consigo enumerar bem, o meu filho acalma-se encostado ao meu peito, enroscado a mim, perto da mãe, a sentir o meu cheiro, muitas vezes quando rabuja de pouco mais precisa de que esta noção de segurança e mimo que o protege, que o faz voltar a dormir. 

Para lá disso se posso abraça-lo, aconchegá-lo num instante e os dois dormirmos de seguida calmamente, ganhamos os dois. Ele treina os seus sonos mais longos e com menos despertares, eu descanso mais e sou uma mãe menos rabugenta e cansada ao outro dia de manhã.

Confesso que o tema do sono é quase como o tema da amamentação, não gosto muito de falar sobre ele, principalmente com mulheres. Mulheres significa mil receitas e opiniões que muitas vezes só servem para nos baralhar e por o nosso papel em causa e à força nos querer mostrar os nossos erros. 

Assim quando me perguntam: Ele dorme bem? Dá boas noites? 

Fico-me por um mais ou menos ou sim, acorda para mamar. 

Sem ser mentira, não dou aso a receitas, opiniões, dicas sobre horários, leite, fome ou sorte ou azar de ter um filho a dormir 10h seguidas numa noite má e sermos nós uns ets porque na nossa casa não é assim e se não é, estamos a fazer alguma coisa mal.

Não sei se estou a ser branda demais ou pouco dura com este tema, mas cada bebé é um bebé e seguimos a fazer com o Xavier o que é nos parece melhor para ele e para nós também.

O Xavier te quatro meses, nem me posso queixar que faça birras ou chore durante a noite, gosta de mamar, acorda quando quer e não se preocupa com o tempo. Faz festas durante a noite e confesso, que mesmo louca, despenteada e a desejar profundamente dormir, derreto-me quase sempre quando quer conversar às tantas da manhã e no escuro me procura com as suas mãos. 

O Xavier é um pequeno menino que domina as noites lá de casa. E sim, as minhas noites são como ele quer e eu ando sempre a tentar que sejam mais fáceis.

 

 

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12
Out17

Quase 4 meses depois, começo a ter uns dias meus!

Carolina

Ouvimos dizer muitas vezes e muitas vezes dizemos: estou  a precisar de uns dias só para mim... 

Neste momento, cá em casa, embora não o verbalize muitas vezes, sabemos que bem precisava de um tempinho, para dormir, fazer umas arrumações, ir ao ginásio de forma mais regrada, sair para passear, ou simplesmente não fazer nada. 

Muitas vezes a minha cabeça também carece de alguma actividade e sente-se da falta da turbulência dos dias agitados, mas cada coisa a seu tempo.

Neste momento, sabemos que estes tempos implicam ginástica e muita colaboração, para que o príncipe se sinta feliz e contente no seus dias e consigamos manter as suas rotinas. 

Não tenho muito tempo para dormir, não consigo dormir durante o dia, ainda não me habituei. Tenho ido algumas vezes treinar, não tantas como gostaria mas já comecei a fazer umas coisinhas só comigo. Falta mesmo o descanso, mas muitas vezes entre uma coisa e outra, acabo por preferir fazer algo e esperar que as noites sejam melhores. 

O Xavier tem quase quatro meses e entre a ginástica necessária, a vontade para fazer algumas coisas e o tempo que realmente tenho, começo a ter momentos no dia em que faço ou vou para algum lado sozinha. 

Mais que dias meus, começo a ter aqueles momentos em que vou fazer alguma coisa sem Xavier. É verdade que com alguma preocupação, às vezes até com alguma saudades, mas com a tranquilidade de quem se sente bem, nestes pequenos passos de regresso à autonomia.

Quatro meses depois, já consegui almoçar e passar a tarde com as amigas, ir ao shopping trocar umas coisas que comprei online, tirar uma manhã inteira para cabelo, unhas e massagem. 

Penso muitas vezes que estes momentos só são possíveis porque me coordeno com alguém, nem sempre é fácil aceitar as contingências, mas podermos ter estes momentos é muito positivo e sinal que as coisas se alinham para que novas rotinas familiares se instalem.

São pequenas coisas, mas coisas que ajudam a que um mãe de primeira viagem no fim de uma semana, se sinta para lá de mãe, pessoa, mulher, e que entre fraldas, roupa e mamadas, consegue ter um bocadinho do que tinha antes da criança nascer.  

Não tenho os pais ou familiares perto, mas salva-me uma bomba extratora de leite, os biberons da medela e os horários do pai da criança que cuida dela tão bem como eu. Confesso que me sossega sair de casa e deixar dois rapazolas no namoro, pouco importados se vou demorar uma hora ou 4.

Sinto que o Xavier é uma criança com sorte por conseguir estar tanto tempo na companhia do pai e da mãe nesta fase.  

Nestes últimos dias tenho conseguido sair, ir ao cabeleireiro, arranjar-me um pouco mais, almoçar com amigas e apanhar um pouco de sol de forma despreocupada. 

Agradeço ao S. Pedro este verão de S.Martinho antecipado. Agradeço eu e a minha sanidade mental. Este sol e esta Lisboa juntos ajudam a recarregar a vitamina D que este ano me faltou. 

Não agradeço ao pai da criança, porque sabemos os dois que juntos somos uma equipa a fazer bem o nosso papel de pais para que a balança se equilibre e esta família de 3 seja saúdavel e feliz, mas ajuda muito saber que ele tem um jeito especial para tomar conta do filho, ajuda muito poder sair de casa na certeza que estamos todos bem. 

Pouco a pouco, quase 4 meses depois, começo a ter dias meus, dias em que mesmo quando saio só, num vou ou regresso sozinha!

 

 

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03
Out17

As noites!!!

Carolina
Às vezes fica com o pai, longe do quarto, na alcofa ou no colo, dormem os dois umas horas. Não é muito bom para as rotinas, mas uma mãe estoirada, mal humorada com falta de sono também não é. Lá vem, depois, o pai com ele nos braços para mamar e o deixa ficar por minha conta o resto da noite.
 
 
Estas horas, sejam 2 ou 3 ou mais, valem ouro. Despreocupada consigo dormir e acordar sem me lembrar com o que sonhei, o que quer dizer que dormi, verdadeiramente.

Às vezes ele dorme cinco horas seguidas, às vezes nem duas... As noites são sempre diferentes.

O pai mudou de trabalho e às vezes ficamos só os dois. Noites inteiras de cama só para nós. Viva o ninho que deixa que ele fique ali pertinho e mesmo à mão para o aconchegar e alimentar. As noites que nunca mais passo sozinha não são fáceis, o pai não está para trocar aquela fralda enquanto eu respiro aqueles minutos, o pai não está para uma massagem que alivie as cólicas, ali ficamos só os dois e a noite, entre a hora de mamar, o meu sono e o teu, entre a minha vontade de dormir e o teu  bem disposto e conversador despertar entre as seis e às sete da manhã. Alguém te podia explicar que a essas horas ninguém brinca, ou canta, tirando uma ou outra pessoa a sair do lux, ou um madrugador a sair para trabalhar, a cidade ainda dorme (apesar o meu filho achar que não).

Em quase todas as noites o meu sono não pega, fica leve como penas, está sempre à escuta, sabe decifrar o teu respirar... As noites nem sempre são fáceis. Sinto-me a despertar logo depois de adormecer e às vezes sinto-me dormente, meia perdida a vaguear, interromper os ciclos de sono tem destas coisas.

As noites não são fáceis, mas são nossas. Passam a correr, que nem o meu sono, que acreditem é muito, as pode parar.

As noites essas que nunca mais me deixaram dormir igual, logo a mim, que nunca fui pessoa que adorasse dormir.

 

As noites, algumas em que sonho dormir noites inteiras, mesmo quando antes não precisava de as dormir.

As noites, muitas em que ficas ao meu lado quentinho e te perdes da tua própria fome por mais uma horas. Horas mágicas de soninhos bons em que o único que dorme mesmo bem és tu... e a única que fica por ali entre o dormir levezinho ou o  quase a dormir, sou mesmo eu.

As noites, esse desafio para quem é mãe e pai, para quem tem cérebro e corpo, vida e coisas para fazer... e quase sempre, mesmo com muito sono acaba por conseguir, sobreviver e viver depois de todas elas!

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