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Lisboa em perspectiva, 21_09_2014 Photo@CA |
simples é perceber que tudo, nomeadamente a visão que temos das coisas, depende muito, para não ousar muito não aponto, essencialmente da perspectiva....esta é quase lenta e muito cíclica, querendo isto dizer o quê?
que se repete, que se prolonga nas repetições pequenas que nos impedem de ver diferente... andar em frente, passar por lá, sem ter de chamar o copo de cheio ou vazio...
perspectivas como riscos que se unem e se separam e figuras que se montam como anagramas em distancias que ilimitadas de inicio e de fim...padrões, que começam de fora para dentro, ou divergem de dentro para fora, sem que ninguém tenha razão na sua lógica.
os padrões são belezas geométricas que por vezes nos enjoam na sua persistência, para noutras nos abrirem os pulmões a uma primavera plena de nascer...
odeio quando o padrão dominante, é o está mal, já não pode ficar pior e fica...
adoro o padrão está bem, aproveita antes que acabe... e acaba!
adoro a junção das cores, o petróleo e o amarelo...
adoro as paredes desta cidade agora minha...
adoro esta noção de perspectiva, (numa) hora demolidora, (noutra) hora regeneradora... diz que é sempre uma questão de visão, de perspectiva, de leitura da vida...