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Passa Por Lá

Passa Por Lá

25
Mar18

domingo de ramos!

Carolina

Há dias que tenho saudades de viver na aldeia. 

Hoje é um desses dias!

Ainda não batizamos o Xavier, logo ainda não o levámos à igreja. Não é que eu ache que Deus se importe de o receber em qualquer igreja, mas dizem os mais antigos que só depois de batizado entrará na casa do Senhor. 

Vamos rezando todos os dias e acreditamos que este mesmo senhor entra na nossa casa e olha por nós. 

Hoje é domingo de Ramos.

Tenho saudades de fazer os ramos para entregar aos meus padrinhos e ir com eles ao alto, da minha casa até à igreja. 

Loureiro, Alecrim,oliveira, flores e rebuçados que durante a missa ia roubando do ramo deixando presos por uma linha os papeis coloridos que os envolviam. 

Tenho saudades de sair da missa e ir a correr entregar os ramos aos meus padrinhos e sonhar com o ovo da pascoa que acompanham uma roupa nova, um livro ou um brinquedo de afolar que recebia no domingo de Páscoa e se transformava num segundo natal. Que feliz que era entre a sala de brinquedos e os perfumes da minha madrinha e a sua coleção mágica de porta-chaves e os bolos de chocolate e as cavalitas do meu padrinho. 

Hoje é o primeiro domingo de ramos do Xavier. 

Não fomos à missa. 

Não vamos estar com os padrinhos. 

Mas estaremos com eles no coração, mas mensagens e nas flores que partilhámos com eles. 

Somos feitos de memórias e de momentos. De pessoas que entram nas nossas vidas e nos fazem sonhar e crescer, que nos fazem recordar a magia de um domingo de ramos que só ficou gravado porque aqueles que recebiam o nosso ramo o recebiam de coração. 

Não sei qual será o sentido da Páscoa para o meu filho que agora cresce. Serei feliz se for uma Páscoa onde o maior de todos os sentidos for estar com as pessoas que o levam no coração. Ficarei feliz se essas pessoas escreverem nas memórias dele alegrias tão boas como as de carregar Ramos pela aldeia fora e de querer dar o ramo mais bonito aos melhores padrinhos (os meus ainda hoje são também os melhores). 

Sim escolhemos para o Xavier os melhores e escolhemos 3, porque se é para escolher pode ser à nossa medida, pode ser quem quisermos, porque não há limite para os amores e porque 3 é a conta que Deus fez!

 

Que seja um domingo de ramos abençoado, sejamos capazes de louvar quem mais gostamos e perdoar os demais. 

Já depois de ter escrito este post a minha mãe ligou e disse que mandou à missa um pequeno ramo para o Xavier entregar à madrinha. Diz que a nossa família sabe sempre o que gostávamos de fazer! ;)

 

 

 

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Afresco por Pietro Lorenzetti na Basílica de São Francisco em Assis, na Itália.

08
Mar18

As mulheres da minha vida!

Carolina

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Estava a acabar um post sobre os 8 meses do Xavier que comecei a escrever à uma montanha de tempo, quando me lembrei que hoje é o dia da mulher!

Não sou fã do dia,(nada mesmo) mas percebo o seu significado num mundo onde tantas vezes as mulheres são penalizadas, mal tratadas, discriminadas e por aí fora, por outras pessoas, pessoas como elas. 

Depois, apeteceu-me escrever sobre as mulheres da minha vida. 

As que tenho no pensamento, as que às vezes me preocupam, as que tenho saudades, as que tenho por perto, admiro e caminham de algum modo comigo. 

A minha avó Carolina foi sempre mais que a minha única cliente no meu cabeleireiro improvisado na sua sala aos meus 4 anos. Criou os filhos sozinha, depois da sua melhor amiga lhe ficar com o marido. Homem do qual nunca a ouvi dizer mal. O meu pai é fruto duma educação com muito amor mas também responsabilidade. A minha avó é um exemplo, é ainda hoje uma amiga que trato por tu. Ouço as suas dicas e conselhos e sou muito feliz por a ter, mesmo quando me faz repetir a mesma coisa vezes sem conta, porque a sua cabeça já não é o que era. 

Quando penso que um dia destes a vou perder, mesmo estando longe dela, os meus olhos brilham com lágrimas, conforta-me saber que fomos felizes juntas, em muitas fases da minha vida. 

Da minha avó materna, mãe de 8 filhos, num tempo em que pouco havia para comer e as mulheres casavam aos 16 anos, para sairem de casa, guardo a independência, a teimosia e a coragem de viver à sua maneira até aos 90. Mostrou-me que podemos sempre fazer alguns coisas como queremos e ter sucesso.

A minha mãe, entre uma infinidade de coisas que podia dizer, é a minha mãe. Está por aqui no bom e no mau, sempre. Dizem que lhe herdei o mau feitio, talvez seja verdade. Acho que lhe herdei a exigência que ponho nas coisas e muitas vezes o excesso de compromisso e expectativas. Espero ter herdado a sua força para o resto da vida. Espero que ela possa ver-me forte por muito tempo. 

Mulheres de família, não as escolhemos para o nosso caminho, mas fica mais fácil caminhar quando elas escolhem ajudar-nos sempre.

Perto do coração por opção e admiração tenho o que Coimbra me deixou, uma amiga do Norte e a maior do meu coração que sonho sempre ter mais perto, que mesmo entre tantas distâncias sabe de mim, das minhas coisas, do meu coração. Queria estar com ela mais vezes.Um exemplo de superação, reinvenção, de personalidade forte vai dando cartas à vida e ao que a vida lhe pões pela frente.  Uma Carolina como eu, companheira tantas vezes e tantos momentos que ainda hoje está sempre por aqui, mesmo quando não nos vemos. Uma super mãe, uma super profissional, uma corredora de dias com muitas horas, um exemplo de coragem. Mulheres que entraram na minha vida e ficaram. 

Mulheres que escolhi ter comigo, portos de abrigo, pedaços na minha alma, palmas das minhas mãos. Amigas de há anos que parecem que me acompanham desde infância, são as que tenho a sorte de ter por perto. 

Uma Sónia que é a Santa Casa da Misericórdia de quem tem por perto, o melhor dos corações, a pessoa que nunca diz não, que se parte em mil para chegar e agradar a todos, a pessoa que conheço que merece o melhor de todas as vidas, a quem digo para não se esquecer tanto dela. Um exemplo de passar por muito e continuar de pé. É um dos meus amores, não a largo, não a dou, não a quero longe nunca mais. Um Tatiana que me leva pelo mundo com ela, nas conversas, nas ideias nos desabafos e nas saudades. Veio com a Sónia e ficou pela minha mão. A falta que me faz a sua companhia, a sua presença por aqui, saudades que vamos matando nas conversas, nas fotos partilhadas, no contar dos dias para nos vermos. 

Do trabalho para a Vida ficou a Sara, a menina mais bem formada que conheço. De valores fortes, de atitude irrepreensível de coração gigante. Louca como eu de sorriso fácil, entrou e ficou, sabe sempre de mim, quer sempre saber de mim e dos meus, faz parte de mim e dos meus.

Das pessoas que já não estão, fiquei com a Marta, uma mãe que é um exemplo, uma prova que devemos seguir os nossos sonhos, uma empreendedora e trabalhadora inteligente que admiro mesmo muito. Sabe tanto de tantas coisas. Inspira-me a seguir os meus sonhos e a não desistir nas primeiras adversidades. Faz-me acreditar que mesmo quando não achamos que não temos mais forças as vamos encontrar e somos sempre capazes de aguentar ,sobreviver e esperar o melhor. Sabe como estou sem falar comigo, ou mesmo quando não falamos muito, sabe que sou tonta e sentimental demais. Foi a primeira a saber que ia ser mãe, a ver o meu pânico, segurou a minha mão enquanto o fanico do Xavier quase se perdia. Segue no meu coração, na minha vida e na vida do meu filho. 

Estas são mulheres que tenho, que escolho ter, que admiro, por quem rezo todas as noites quando incluo os meus nas minhas orações. São exemplos diferentes, pessoas diferentes e mulheres que se construiram, que singraram na vida, cheias de projetos, cheias de outras pessoas, de sorrisos de famílias maravilhosas, de viagens de histórias para contar. 

São as mulheres estão na minha vida. Outras ouve que entraram e se perderam, partiram, ou as deixei partir, muitas vezes tão ou mais importantes que estas. Mulheres que e ajudaram a ser mais calma, menos nervosa, a controlar os palavrões, a agradecer mais, a ver o lado mais positivo das coisas e a aprender que muitas vezes não faz sentido continuar os mesmos caminhos. Mulheres que admirei e recordo como pessoas que me ajudaram também a ser a mulher que sou hoje. 

Há ainda muitas outras, amigas, colegas, conhecidas e familiares, profissionais, com quem nos cruzamos, com quem vamos ficando, muitas que admiro, pela carreira que construiram a pulso, por serem mães de muitos filhos, por terem 2 empregos, por serem jovens promissoras, pessoas felizes e boas que partilham e nos mostram o bem. Perdoem-me essas pelo destaque a algumas especiais, que mais vezes me ocupam o pensamento, me afagam as dores, me dão colo. 

Num mundo onde pouco elogiamos, onde cobiçamos mais do que partilhamos, onde o sucesso é tão criticado, eu admiro e gosto destas mulheres com quem me cruzei e que por aqui ficaram. 

Num mundo onde é tão difícil conseguir encontrar a felicidade, eu sou feliz quando estas mulheres são felizes, com elas partilho sem medos o pior e o mais feliz que tenho, sem acreditar que ser feliz traz mau olhado, invejas ou azares. 

Estas mulheres da minha vida, estas minhas mulheres que tanto estimo são especiais de corrida, são as melhores e por tudo o que são para mim, nunca poderiam ser homens. homem nenhum, por mais especial que  me seja me daria o que cada uma já me deu! 

Há coisas que só as mulheres são, que só elas fazem, que só elas sabem. 

sorte em ter mulheres assim neste caminho. sou-vos grata!

 

 

 

 

03
Dez17

5 meses e um bebé...

Carolina

Num abrir e fechar de olhos, chegámos aos 5 meses. 

O tempo não para e faz-se notar. O Xavier cada vez menos bolachudo, está cada vez mais crescido, activo e a tentar descobrir por ele as coisas que o rodeiam. Calhou-me um bebé simpático, adora pessoas e um ou outro brinquedo também. 

Tem cocegas, as suas gargalhadas são gigantes e deliciosas, chora para comer, agarra-me as mãos para que não fuga quando adormece. Sabe bem que o pai é muito mais brincalhão que eu e adora. Come os pés a toda a hora e a Girafa Sofia é uma menina nas suas mãos, eu tenho pena dela, é um rio de baba.

Curioso, não tivesse ele a quem sair, quer estar sempre de pé, olha e mexe em tudo. Como qualquer criança desta idade, mexe com as mãos e com a boca também, como se esta fosse um forma dele conhecer o mundo.

5 meses e tenho um bebé. Parece-me que não tarda vai ter dentes, não tarda tenho de pensar em vê-lo a sair todos os dias para a creche e daqui a um mês a experimentar a sua primeira comida. 

5 meses e muitas roupas novas arrumadas na gaveta, que mostram como cresceu rápido, como o tempo é veloz, como não é preciso muita coisa para que um bebé seja um bebé. 

5 meses do olhar mais doce, do cheiro mais terno e do sorriso mais bonito do mundo. 

Olho para ele com saudades do bebé inchado e pequenino que vi nascer, mas com uma certa perplexidade por ter feito uma criança assim. 5 meses a babar, a suspirar e comtemplar como nunca.

5 meses de mãe, ando ainda a aprender o que é o tempo e o que fazer com ele. A prioridade é o Xavier o que significa muitas vezes aprender a viver sem planos, ou estar prepararda para os mudar mesmo na última da hora. 5 meses em que deixei de fazer coisas simples como ler, ver um bom filme, ir ao cinema ou fazer as unhas com a frequência que queria. 5 meses e começo já a voltar a ter as minhas rotinas. 

Pouco a pouco esta família de 3 arruma-se e ocupa o seu lugar. Família onde pai e mãe não se podem nem devem sentir mal por encontrar espaço para as coisas que gostam, tempo para as suas coisas. Acredito que o tempo vai no ritmo certo, por tudo no lugar, acredito que estamos os dois a fazer a coisa certa. 

5 meses e o Xavier é um bebé com sorte. O pai tem estado por casa, eu também e acabamos por conversar com ele, dar colo, acompanhar, estimular, brincar e dar muito mimo. Nem todos os casais conseguem ter este tempo com os filhos, nem todos os pais e mães conseguem contar com a ajuda dos maridos e mulheres para organizarem o seu tempo e fazerem outras coisas. 

O pai em casa tem sido muito bom para ele, mas muito bom para mim também. 

Os dois, tentamos fazer as nossas coisas com ele. Saímos para almoçar e jantar, passear e tentamos que a nossa vida seja próxima do que era antes dele chegar. Claro que há toda a logística em sair de casa que antes não imaginavamos sequer, mas tentamos descomplicar. Sermos 3 é diferente de sermos 2, já se sabe. A mochila dele está sempre pronta, para que seja só pegar e sair.

5 meses que passaram a correr, entre todas as coisas que um bebé traz mais as coisas que a vida nos vai trazendo, sinto muitas vezes que o tempo está a correr  depressa demais.

De quando em vez aparecem umas horas calmas mas  confesso, acabo no sofá sem fazer nada e a tentar não pensar em muito. 

Estranho se este tempo se alonga e lá vou eu espreitar e ver se o puto está a respirar.

5 meses de um ano em que viajamos uma vez, 5 meses e queríamos sair com ele agora, mas este frio e a tosse dele, podem não ser as condições ideais para o fazer, mas uma pessoa tenta trazer a criança para a nossa rotina, e não desiste da ideia de ir, vamos ver se conseguimos.

5 meses e saímos para jantar os dois, deixámos o rapaz com a avó e não correu nada mal. 

5 meses e entrámos no modo festa. O Xavier ri, abana os braços quando nos vê, da gritinhos, quer conversa e interage com outros meninos, com a sua imagem no espelho e adora os banhos. Fala pelos cotovelos. Começam a sair as consoantes cantadas e ás vezes juro que quase me parecem pequenas palavras os sons que ele faz nas nossas longas conversas. Adora música, dançar ao meu colo pela casa, adora beijos e ter as minhas mãos na sua cara, é um mimado que adora sentir-nos por perto.

As noites acalmaram e eu agradeço, porque o cansaço já se estava a instalar. Volta na volta, sempre depois de dizer, que há duas noites que corre tudo tão bem, ele faz o favor de me lembrar que não é bem assim, mas está mais fácil ficar em pé durante o dia. 5 meses e tem o acordar do pai, vagaroso e rosnador. Uma pessoa carrega-os 9 meses e depois são iguais aos pais. O que fazer?!

Tenho uma família de 3 e ás vezes parece que nem dei conta que chegámos aqui. 

Há um ano estava em casa de repouso a começar novembro sem saber bem o que ia acontecer ao ser pequenino que tinha na minha barriga, agora está cá fora e penso tantas vezes nas coisas todos que o mundo lhe vão fazer acontecer. 

5 meses dele, de nós e de muitas coisas que estão por vir. 

uma aventura de cada vez, passo a passo, mês a mês, com ele no colo e com o coração cheio de amor. 

 

 

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29
Set17

O Xavier já fez 3 meses!

Carolina

Foi ontem. 

Passou tão rapido este quarto trimestre de Xavier, que se notam nele todas as grandes mudanças. 

Dizem que os bebés precisavam de mais 3 meses dentro da barriga das mães para estarem melhor preparados para enfrentar o mundo cá fora. Não sei ao certo se seriam só 3, ou se 3 meses é demais, mas sei que olho para ele e nestes últimos dias cresceu imenso em todos os aspetos. Está diferente, crescido, nota-se o tempo a passar.

Mais horas de sono há noite, quando não lhe dá muita fome ou mimo, muitas gragalhadas, sorrisos, chamadas de atenção com gritinhos e tosse falsa. Olha para todo lado, estende os braços e faz força na direcção do colo que deseja, aninha-se para receber mimo. Ri muito, mesmo muito. 

Descobríu as mãos e está a descobrir os pés. As mãos na boca fazem rios de baba, e lá nos rendemos aos babetes.  Faz biquinho, odiou as vacinas, adora o banho, detesta que o sequem com as toalhas de banho, está muito mais confortavel sem roupa, só quer estar levantado, adora sair de casa e já dormiu fora. 

No meio disto tudo, não vou falar do meu sono, do meu choro nas vacinas e do cansaço que às vezes me apanha e me deixa KO, das horas de contemplação, ou das vezes que lhe ponho a mão em cima da barriga gorda, enquanto dorme só para confirmar que o meu bem mais precioso respira.

Se me dissessem há 5 meses que ia fazer estas coisas, jurava por todos os santos que não! Dizem os sábios que tudo muda. Dizem e têm como as mães, sempre razão. :) 

Sou mãe de um menino há 3 meses, um menino com  tanto e tão pouco tempo. Já tenho saudades de quando ele era pequenino e muito enroladinho a mim parecia que nunca ia crescer. Saudades do choro que mal se ouvia, das mãos pequenas e muito fechadas, das roupas minúsculas que já arrumei, de achar que a alcofa era grande demais para ele dormir. O tempo passou, ficam as memórias, os momentos, vê-lo crescer é uma bênção, uma sorte.

Os 3 meses trouxeram-lhe mais consciência e uma pontinha de personalidade, e toda uma emoção de o ver deliberadamente a se aninhar em mim, procurar o meu peito para dormir ou destruir a minha cara com movimentos tontos das suas mãos. O tempo quase que para para ouvir as gargalhadas que dá, as conversas que já temos numa língua que nem eu sei. Cresceu a vida que ainda há nove meses era minha, que fazia de mim um nós redondo e gordinho e agora já é do mundo. 

Nos meses anteriores, para assinalar a data, saímos para passear e almoçar os três, fizemos umas fotos de recordação, aproveitámos o dia para estar juntos e estar com ele.

Desta fez, aproveitando que íamos estar fora uns dias e no regresso passar nos pais, resolvemos celebrar os três meses, numa espécie de festinha de mensário. O Xavier teve direito a bolo, velas e parabéns, pelo primeira vez.

Como estou longe dos meus pais e a única avó que ainda tenho, não vai para nova e já não se descola até Lisboa, pareceu-me que fazer uma pequena festinha para estarmos juntos e de os envolver um pouco nestes momentos do Xavier era uma boa ideia. Pelo menos o meu coração disse que sim, e não se enganou.

Rapidamente o pai tratou do jantar para não dar trabalho à avó e eu descobri uma menina na minha aldeia para fazer um bolo que marcasse o dia. A minha mãe compôs a mesa depois de saber das minhas intenções no dia anterior, confessando que também já tinha um bolo encomendado para celebrar a data. Rapidamente a mesa estaria cheia e nós à volta dela. 

Usando o modelo do Bolo do  do Xavier, consegui em dois dias  fazer e confirmar uma encomenda e assim ficou tudo pronto. Na sexta feira lá estávamos a festejar os 3 meses do Xavier com a Família da Serra, ainda que não incompleta (o meu pai e um dos meus irmãos não puderam estar ao jantar, mas compensámos no resto dos dias). 

O Xavier ouviu os parabéns com as luzes apagadas pela primeira vez, teve uma vela que não conseguiu soprar,como é óbvio e até teve uns presentes. 

Foi um dia muito feliz. Gostei muito, perto dos meus e com o sentimento certo no coração. 

Passaram 3 meses, pouco sabia do que me esperava, pouco sei do que aí vem.Continuo a ser uma mãe pirosa e a fazer coisas que nunca imaginei fazer, a aprender que nunca devo dizer nunca, que nunca devo dizer que não e que nunca sei o que está para vir... 

Que venham mais dias assim, felizes, cheios de amor para esta pequena família de 3.

Que venham mais datas para celebrar e agradecer, neste tempo que passa a correr. 

E assim, entre um piscar de olhos e umas quantas fraldas sujas, o Xavier já fez 3 meses!

 

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