14
Nov07
Regaço
Carolina
O meu regaço diz-me que vens aqui, passas e voltas a passar, dás com o tempo que perdes a passar aqui, a importância que queres dar e negas, renegas, embaraças e escondes.
O meu regaço dança na chuva, troca os passos ao caminho e cruza as senhoras daí de fora, as que são tudo o que não sei, e mais o que nunca vou saber, jamais saberei tudo de todos…
Mas sei, eu e o meu regaço que renasces com esperança a esperança de voltar aqui, e que renasce a tua força de não me querer encontrar, forte porque sabe que quer e assim volta, de punhos erguidos e mãos fechadas, passa aqui, passa por mim.
Sabe o meu regaço que o desejas, sabe mais que eu por vezes, descobre que escondes a força e a teimosia, mas que voltas sempre como o relógio que sem se repetir volta atrás... Voltas e negas, porque isso te irrita. O diferente de ti é o básico sintoma da simplicidade da vida, do regaço e do colo, do susto e do sempre ser assim ou não assim e ser para quem se quer e não para o mundo…Depois o regaço diz, sou dali, dali de fora, e lá fora está tudo.
Falta-te um regaço, ninguém me contou, o meu já sabe disso…queres um colo que já não existe e sabes tão bem disso, como eu sei que o sol que vemos muda todos os dias…queres um regaço, como eu quero ter um e ser livre também.
Talvez numa e noutra passagem, difusa e confusa, trocada ou em passadas de sol, cruzemos o teu regaço como o meu e sentados na calma se troquem as palavras e os gestos que não dizendo nada, podem explicar o que afinal não passa do equivoca de um curto contado tempo desta passagem em que nos limitamos como humanos a existir…
Se um regaço não chega, talvez nada se diga, nada se passe, nada se encontre, e jamais renasça, que do nada te pode levar ao encontro do tudo…
Por agora sei que passas, que vens aqui, que voltas, e que não paras de querer voltar ...
O meu regaço dança na chuva, troca os passos ao caminho e cruza as senhoras daí de fora, as que são tudo o que não sei, e mais o que nunca vou saber, jamais saberei tudo de todos…
Mas sei, eu e o meu regaço que renasces com esperança a esperança de voltar aqui, e que renasce a tua força de não me querer encontrar, forte porque sabe que quer e assim volta, de punhos erguidos e mãos fechadas, passa aqui, passa por mim.
Sabe o meu regaço que o desejas, sabe mais que eu por vezes, descobre que escondes a força e a teimosia, mas que voltas sempre como o relógio que sem se repetir volta atrás... Voltas e negas, porque isso te irrita. O diferente de ti é o básico sintoma da simplicidade da vida, do regaço e do colo, do susto e do sempre ser assim ou não assim e ser para quem se quer e não para o mundo…Depois o regaço diz, sou dali, dali de fora, e lá fora está tudo.
Falta-te um regaço, ninguém me contou, o meu já sabe disso…queres um colo que já não existe e sabes tão bem disso, como eu sei que o sol que vemos muda todos os dias…queres um regaço, como eu quero ter um e ser livre também.
Talvez numa e noutra passagem, difusa e confusa, trocada ou em passadas de sol, cruzemos o teu regaço como o meu e sentados na calma se troquem as palavras e os gestos que não dizendo nada, podem explicar o que afinal não passa do equivoca de um curto contado tempo desta passagem em que nos limitamos como humanos a existir…
Se um regaço não chega, talvez nada se diga, nada se passe, nada se encontre, e jamais renasça, que do nada te pode levar ao encontro do tudo…
Por agora sei que passas, que vens aqui, que voltas, e que não paras de querer voltar ...