01
Set06
não queiras
Carolina
Não queiras chorar como eu, sabes, as tuas lágrimas não terão o mesmo sabor das que correm da retina do meu olho ao canto daquele meu lábio, que de quando em vez as consome.
No teu ouvido, o teu choro será sempre diferente, tão diferente como o meu, que só é chorado por mim.
Não queiras sorrir no mundo se ainda não sabes sorrir com ele, não me importava de te ensinar mas o medo e o tempo ensinaram-me que é melhor aprenderes sozinho e que eu afinal sei pouco para te ensinar a ti. Lembra-te só que se não te puseres nesta existência dos outros assumindo a tua vontade os teus caminhos vão encruzilhar-se a cada segundo e nunca mais encontras a verdadeira espiral do teu tempo.
Não queiras esquecer tudo, é muita audácia fazer assim, guarda os pedaços, os sonhos, as mágoas, guarda-os para ti, em ti, porque tudo o que flutua por aí pronto para se arrumar são as linhas da nossa história.
Deixa o tempo passar, olha para ele com frescura, não queiras aprender a viver depressa o que sabes que tem de acontecer devagar; voa com as asas e com as mãos, voa sentado, parado, quieto, voa e pronto. Se sofreres, se caíres não desistas, podes sempre começar de novo, ou começar dali, podes não fazer nada e fugir para o pranto, mas não negues o depois.
Faz tudo torto que vais ver que não tarda o tudo se endireita e depois sorri, olha as tuas mãos imagina as minhas e perceberás porque é que elas não falam nunca, perceberás que são para ti estas palavras que lês, porque quero que saibas que te quero, umas vezes mais, outras com mais força e outras com muita ausência, te quero sempre bem…
No teu ouvido, o teu choro será sempre diferente, tão diferente como o meu, que só é chorado por mim.
Não queiras sorrir no mundo se ainda não sabes sorrir com ele, não me importava de te ensinar mas o medo e o tempo ensinaram-me que é melhor aprenderes sozinho e que eu afinal sei pouco para te ensinar a ti. Lembra-te só que se não te puseres nesta existência dos outros assumindo a tua vontade os teus caminhos vão encruzilhar-se a cada segundo e nunca mais encontras a verdadeira espiral do teu tempo.
Não queiras esquecer tudo, é muita audácia fazer assim, guarda os pedaços, os sonhos, as mágoas, guarda-os para ti, em ti, porque tudo o que flutua por aí pronto para se arrumar são as linhas da nossa história.
Deixa o tempo passar, olha para ele com frescura, não queiras aprender a viver depressa o que sabes que tem de acontecer devagar; voa com as asas e com as mãos, voa sentado, parado, quieto, voa e pronto. Se sofreres, se caíres não desistas, podes sempre começar de novo, ou começar dali, podes não fazer nada e fugir para o pranto, mas não negues o depois.
Faz tudo torto que vais ver que não tarda o tudo se endireita e depois sorri, olha as tuas mãos imagina as minhas e perceberás porque é que elas não falam nunca, perceberás que são para ti estas palavras que lês, porque quero que saibas que te quero, umas vezes mais, outras com mais força e outras com muita ausência, te quero sempre bem…