01
Jun15
há sempre...
Carolina
há sempre mais tu.
há sempre um lugar diferente, maior, mais escuro, com mais paz, para onde podes ir, quando não te encaixas em lugar nenhum...
hás sempre o teu sofá que te afoga de beijos e abraços, quando não os tens de mais ninguém, o sofá que te embebeda de preguiça e te permite levitar, fugir sem ir a nenhum lugar... e por aí fora...
há sempre as tuas lágrimas a mostrarem que o teu corpo está vivo, e reage...
há sempre as tuas gargalhadas a mostrarem que que o teu corpo, está vivo, e sabe...
há sempre alguém, que, como, ....(um espaço aberto para completares com o que quiseres)
há sempre mais eu
há sempre tanto, e tantos dias, de tanta coisa, e coisa nenhuma
há sempre demasiada confusão no barulho, demasiada confusão no silêncio,
há sempre lugares, viagens, percurso do ar que entra e sai entre ti e mundo, há sempre o espaço, o vazio, a perplexidade do que conseguimos que ele comporte!
há sempre o tu, o teu corpo, a tua carne, onde toco com vontade, onde o há sentir renasce;
há sempre os sonhos, vontades, mentiras, verdades;
há sempre tão pouco tempo para tudo, e tanto tempo para nada;
há sempre o nós,
e depois de nós pode não ficar o nada, ou pode ficar o eterno que o que há pode ser.
há sempre mais, mais além, mais horizonte, mais saber, mais sentir, mais não querer!
há tanto que podia escrever todas as horas do verbo haver, por vezes a somar, outras a subtrair.
há dias em que deixamos de acreditar no que há, e ainda mais do que pode haver...
mas a memória, conjuga-se no verbo ser para nos relembrar num toque de midas da nossa existência, do há de que somos parte...onde tantas e muitas vezes há o medo...
há o mais além, há o infinito, que nos sossega o medo, do tempo em que não há mais nada!
há o mais além, há o infinito, e às vezes basta!
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há sempre um lugar diferente, maior, mais escuro, com mais paz, para onde podes ir, quando não te encaixas em lugar nenhum...
hás sempre o teu sofá que te afoga de beijos e abraços, quando não os tens de mais ninguém, o sofá que te embebeda de preguiça e te permite levitar, fugir sem ir a nenhum lugar... e por aí fora...
há sempre as tuas lágrimas a mostrarem que o teu corpo está vivo, e reage...
há sempre as tuas gargalhadas a mostrarem que que o teu corpo, está vivo, e sabe...
há sempre alguém, que, como, ....(um espaço aberto para completares com o que quiseres)
há sempre mais eu
há sempre tanto, e tantos dias, de tanta coisa, e coisa nenhuma
há sempre demasiada confusão no barulho, demasiada confusão no silêncio,
há sempre lugares, viagens, percurso do ar que entra e sai entre ti e mundo, há sempre o espaço, o vazio, a perplexidade do que conseguimos que ele comporte!
há sempre o tu, o teu corpo, a tua carne, onde toco com vontade, onde o há sentir renasce;
há sempre os sonhos, vontades, mentiras, verdades;
há sempre tão pouco tempo para tudo, e tanto tempo para nada;
há sempre o nós,
e depois de nós pode não ficar o nada, ou pode ficar o eterno que o que há pode ser.
há sempre mais, mais além, mais horizonte, mais saber, mais sentir, mais não querer!
há tanto que podia escrever todas as horas do verbo haver, por vezes a somar, outras a subtrair.
há dias em que deixamos de acreditar no que há, e ainda mais do que pode haver...
mas a memória, conjuga-se no verbo ser para nos relembrar num toque de midas da nossa existência, do há de que somos parte...onde tantas e muitas vezes há o medo...
há o mais além, há o infinito, que nos sossega o medo, do tempo em que não há mais nada!
há o mais além, há o infinito, e às vezes basta!
