16
Jan16
Buenos Aires, cidade de 5 sentidos.
Carolina
Faz calor, muito. Abafado e seco.
Na rua, um espanhol rápido e estranho ouve -se entre o chinelar de mulheres atarefadas e pouco vestidas, que se mistura com o roncar de autocarros velhos mas muito frequentes.
Onde passam turistas há tango e há uma espécie de dança controlada por uma espécie de chulo, cujo objectivo é cobrar pela foto dos bailarinos de tango dançando na calça dos com os turistas.
Os meus olhos observam uma cidade às cores, de ruas altas, largas e grandes, gigantes avenidas de baixas sem fim, aqui e ali pintalgadas com história de um país inteiro.
O tango para turista ouvir embala o corpo num ritmo quente.
Turismo à parte, o som espalha -se por toda a parte e dá vontade de o aproveitar de parar num lugar, p qualquer, parar o tempo e, de olhos abertos, sentir a música.
Envolvemos nossos corpos num abraço e entre uma cerveja comprada num chinês qualquer soltamos o corpo ao calor e dançamos um pouco.
O paladar recebe sabores fortes de carne que se corta à colher e mal viu a grelha, empanadas de recheios tradicionais e diversos, e claro, doce de leite, doce de leite de qualquer maneira, em todo o lado e com quase tudo.
Para lá de tantas atracções, museus gratuitos, história, bairros modernos a nascer fora do centro, que trazem locais cheios de estilo para as ruas, para lá de comida de comer e chorar por mais, o melhor de Buenos Aires é o que se dança, o que se ouve, o que se vê pelas ruas, a vida de toda um cidade fantástica, que se prova a cada esquina e se contempla numa de muitas sombras num parque qualquer sem pressa que o tempo passe!
Photo: Passa por lá, com Iphone 4S