Bagan, quando o Myamar é um lugar perfeito...
Os lugares mais fantásticos do mundo quase nunca ficam perfeitos nas Photos, mas guardam-se na memória pelo momento que foram, pelo sentir que nos proporcionaram...
Chegamos a Bagan a tempo do nascer do dia, (depois de uma viagem assombrosa de autocarro nocturno) pés descalços frios, pingo no nariz, subimos ao topo de uma pagoda e entre mil câmaras e telemóveis estávamos entre outros que como nos viram centenas de templos brotar entre a vegetação e dezenas de balões de ar a voar sobre eles!
Um dos lugares mais incriveis que visitei, entre areias a atolar pequenas motas electricas, entre um céu carregado de estrelas cadentes, noites frias e dias quentes e áridos, Bagan está por ali, como quem está por todo o lado.
Templos com frescos proteguidos e antigos, quase sempre fechados, templos antigos, templos reconstrúidos ao acaso, destruidos por sismos e por toda a história de tempo que ali têm passado, pousam para turista ver, como se aquele fosse agora o seu destino.
Entre o nascer do sol, e os balões de ar quente que pintam de mais beleza a paisagem, mesmo que brotem de um negócio europeu e o por do sol que faz surgir a noite fresca, Bagan é se dúvida especial.
Encerra uma beleza do Miamar, diferente da montanha, do rio, ou das cidades que se parecem com a Indía.
Guarda em si uma essencia ancestral, que se visita ao ritmo do ciclo que é um dia onde o sol dita de que lado da beleza te vais sentar, de pés frios e sem sapatos a comtemplar.
Myamar foi o nosso segundo stop da nossa volta ao Mundo, que fez parte da nossa louca lua de mel.
Dias sem luz, falta de água e pequena estadias em lugares arcaicos, rodados em autocarros estranhos e maus, que nos levaram aos lugares mais perfeitos do Myamar. 2016