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Há um quê de inteligência, na simplicidade da estupidez!
photo: @goldendays , quinta da cerca, 2015
Viajar por umas horas e encontrar memórias e cheiros, matar saudades, fugir de algo que já não somos mas com o que gostamos sempre de nos encontrar. Comer a comida da avó, ter vontade de chamar a mãe chata, o pai entusiasta demais... Viajar para encontrar uma calma, que no fundo nada mais é que uma confusão diferente...
há um esperança escondida atrás de cada respirar, um novo caminho para lá dos passos que vamos a caminho de dar, um lugar para cada coisa que nos vai integrar...
às costas seguimos com o que somos, e capazes de largar o que temos, mesmo que o amanhã, não nos diga antecipadamente do que vamos necessitar para caminhar...
em justificação a ideias assim, podemos divagar sobre o ciclo das coisas, ou o a lei do retorno, a força do destino, a conspiração do universo, ou tão só e simplesmente com a força da vontade de cada um...
se eu morrer amanhã, se entrar em mim uma doença que não queira, se tiver de lutar desalmadamente contra ela e perder, se algures no caminho me levarem os meus, as minhas pessoas especiais, os meus amores, o meu amor, a minha vida, talvez todas as justificações se dissipem como uma explosão de pó num buraco negro vazio... talvez tudo tenha falhado... talvez seja mesmo assim, e viver seja simplesmente o mais imprevisível de tudo o que podemos ousar!
e ousar significa fazer o caminho, ir, seguir por diante, mesmo que alguns medos sigam na nossa bagagem... ousar é não deixar que o medo venha para activar o stand by, é não deixar que o medo nos pare, mesmo quando sabemos que o estamos a sentir...ousar é continuar o caminho, desejando que ele nunca se acabe em nós!
photo: AD @Gili Air, Bali 2012
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