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Passa Por Lá

Passa Por Lá

25
Out16

Manhãs na cidade

Carolina
Lisboa, borbulha uma confusão no centro! 
Lisboa um caus entre que procura estacionamento, os que multam os estacionados e os que se recolhem num ou outro sítio cosy, albergados do mau tempo e abrigados pela imaginação. 


08
Mai16

Diferentes, Mulheres

Carolina
o contexto muda a forma com desafiamos o tempo em que existimos.
agir desafia o alinhamento do tempo que vem a seguir...

estava de viagem, o som do mundo e o peso da mochila junto à maquina fotográfica, e algures em Bali cruzámos os nosso olhar... 

estávamos frente a frente, eu a olhar para ti, tu a olhar para mim, com a certeza de sermos diferentes, mas igualmente mulheres. 

...olhámos-nos as duas com a estranheza de sermos do mundo onde podem caber todas as diferenças!


Photo: CA , Bali 2012
30
Abr16

à volta do mundo !

Carolina




a estúpida felicidade... 
o mundo é perfeito demais para acharmos que a felicidade têm de ser perfeitamente bela, arranjada, vestida e maquilhada... 
a estúpida felicidade de estar feliz  fica em pedacinhos em photos assim,  e em pedaços gigantes na memória...

patagónia chilena, Torres del Pain , Janeiro 2016 
Photo:  AD, #nofilter 
26
Abr16

Contemplar

Carolina
Há dias que não sei para onde vou, 
outros em que em pensamentos me atropelo. 
Há dias em estou sozinha
sinto que o mundo inteiro pode ser uma merda! 
E depois há o depois,
onde não saber para onde vou é uma aventura, 
onde alguém te mostra que para ser basta ter no caminho quem lá quer estar. 
Depois há os dias onde o sem sentido nenhum
 é a sorte grande de parar algures e poder contemplar...




Photo: CA at Ipamena, 2014

25
Jan16

Enquanto houver caminho...

Carolina
Estrada fora, por  mar, pedras, terra batida,.
Lagos, gelo, ar turbulento, e um dia quem sabe nas profundezas do oceano (que ainda me intimida), irei contigo, estarás comigo... 
Nos passos, nas quedas, nos desafios e provações, nas bolhas dos pés, nas gargalhadas e parvoíces... Adormecendo e acordando juntos, com espaço ou sem espaço entre camas, com água quente ou água fria para o banho, sem planos, ou com planos furados pelo tempo, pelo contratempo, por tudo o que pode falhar!


Enquanto houver caminho para fazer, mundo para descobrir, objectivos e sonhos para alcançar seguimos juntos, na parvoíce, na dificuldade, na estupidez, na companhia e no amor... 
Enquanto houver caminho! 

11
Mar15

o dia em que soube que ias casar comigo!

Carolina
há coisas que queremos tanto, que às vezes falar delas tira-nos o medo da barriga e passa-o para o nosso peito... respirações e toques que nos colocam em diferentes dimensões.
 
depois há a ilusão dos momentos, a perfeição que do significa algo para uns que pode estar aquém do que significa para os outros. mas, de formas diferentes, a medida de desejos de diferentes pessoas, que em algum momento se cruzam, são momentos, e desejos perfeitos ...
 
o certo é, que há coisas que sabemos, como se de uma intuição maior se tratasse, mesmo que represente as maiores mentiras naquele instante são para nós as verdades, as únicas verdades. coisas que não são ditas, nem ouvidas, que existem guardadas no silêncio de onde ainda não saíram, mas onde já sabem que existem.
 
houve um dia, tão simples, como os demais dias são, que a minha casa aumentou a muralha que separa a minha tranquilidade do caos do mundo lá fora; aumentou a certeza que existe a minha casa, em qualquer lado do mundo onde possamos estar juntos, não importa o espaço, o tempo, se vamos de bilhete na mão ou em busca do desconhecido.
 
naquele dia de outubro, acabados de chegar da cidade onde consigo ser o ser vivo mais feliz do planeta e respirando beleza e frescura a cada raio de sol dourado que acumulámos na pele, com todos os meus sonos trocados, ali mesmo em casa, com o cheiro a avião na pele e roupa suja na mala, estava eu  a caminho do banho e tu puseste aquela música a tocar....
vieste ao meu encontro, ali mesmo na porta, entre o quarto e o corredor, estavas ali, ,atrás de mim, num abraço,  tiraste-me para dançar e em segundos eternos, disseste amo-te.
ficamos ali tu e eu, o meu frio na barriga, a nossa casa, perfeito forte do imperfeito que também somos, ficámos ali, num para sempre que se prolongava no som da música a tocar, (estavas ali na minha tranquilidade feliz)...dançávamos entre o quarto e o corredor, ficámos, eu e e tu, nós, e o dia em que o meu corpo sobe o que já sabia, mesmo sem o ter ouvido, soube que algures no nosso destino, ias pedir para casar comigo!
 
.... ( e um dia aconteceu.)
 
 
 


photo: @goldendays , quinta da cerca, 2015

01
Mar15

Ir à terra!

Carolina

Viajar por umas horas e encontrar memórias e cheiros, matar saudades, fugir de algo que já não somos mas com o que gostamos sempre de nos encontrar. Comer a comida da avó, ter vontade de chamar a mãe chata, o pai entusiasta demais... Viajar para encontrar uma calma, que no fundo nada mais é que uma confusão diferente...

 
Ir à terra de quando em vez, e de cada vez que se vai, perceber que tudo mudou... Alguém morreu, alguém nasceu, uma rua que mudou desenrugo, uma casa que caiu ao abandono, um café acabado de abrir, um filme no cinema com meses de atraso, um espetáculo por cinco euros que em Lisboa custaria vinte... Comer o típico e demais.... 
Ir à terra, matar saudades, encontrar memórias, correr de manha com
O frio, a humidade, os pássaros, o vento e os cães, respirar um arcarem carros e cheio de brisa...
Ir à terra, encontrar confiryo nos vivos, calor, o melhor da confusão que muda, envontrar memórias e recordações de quem não está ou está com um
tempo bem à frente do nosso, evidente nas marcas do rosto, no pesar do corpo... Ir à terra, contar as novidades a que está, sussurra-las no silêncio a quem
jà foi. Ir à terra, é ver quem somos, o que somos, de onde vimos, com quem contamos, ir à terra é para crescidos  que gostam de respirar a imensidão junto da paz dos que na terra já estão...

 


 

08
Fev15

ousar

Carolina

há um esperança escondida atrás de cada respirar, um novo caminho para lá dos passos que vamos a caminho de dar, um lugar para cada coisa que nos vai integrar...
às costas seguimos com o que somos, e capazes de largar o que temos, mesmo que o amanhã, não nos diga antecipadamente do que vamos necessitar para caminhar...
em justificação a ideias assim, podemos divagar sobre o ciclo das coisas, ou o a lei do retorno, a força do destino, a conspiração do universo, ou tão só e simplesmente com a força da vontade de cada um...
se eu morrer amanhã, se entrar em mim uma doença que não queira, se tiver de lutar desalmadamente contra ela e perder, se algures no caminho me levarem os meus, as minhas pessoas especiais, os meus amores, o meu amor, a minha vida,  talvez todas as justificações se dissipem como uma explosão de pó num buraco negro vazio... talvez tudo tenha falhado... talvez seja mesmo assim, e viver seja simplesmente o mais imprevisível de tudo o que podemos ousar!

e ousar significa fazer o caminho, ir, seguir por diante, mesmo que alguns medos sigam na nossa bagagem... ousar é não deixar que o medo venha para activar o stand by, é não deixar que o medo nos pare, mesmo quando sabemos que o estamos a sentir...ousar é continuar o caminho, desejando que ele nunca se acabe em nós!


 

 

photo: AD @Gili Air, Bali 2012

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