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Passa Por Lá

Passa Por Lá

12
Out17

Quase 4 meses depois, começo a ter uns dias meus!

Carolina

Ouvimos dizer muitas vezes e muitas vezes dizemos: estou  a precisar de uns dias só para mim... 

Neste momento, cá em casa, embora não o verbalize muitas vezes, sabemos que bem precisava de um tempinho, para dormir, fazer umas arrumações, ir ao ginásio de forma mais regrada, sair para passear, ou simplesmente não fazer nada. 

Muitas vezes a minha cabeça também carece de alguma actividade e sente-se da falta da turbulência dos dias agitados, mas cada coisa a seu tempo.

Neste momento, sabemos que estes tempos implicam ginástica e muita colaboração, para que o príncipe se sinta feliz e contente no seus dias e consigamos manter as suas rotinas. 

Não tenho muito tempo para dormir, não consigo dormir durante o dia, ainda não me habituei. Tenho ido algumas vezes treinar, não tantas como gostaria mas já comecei a fazer umas coisinhas só comigo. Falta mesmo o descanso, mas muitas vezes entre uma coisa e outra, acabo por preferir fazer algo e esperar que as noites sejam melhores. 

O Xavier tem quase quatro meses e entre a ginástica necessária, a vontade para fazer algumas coisas e o tempo que realmente tenho, começo a ter momentos no dia em que faço ou vou para algum lado sozinha. 

Mais que dias meus, começo a ter aqueles momentos em que vou fazer alguma coisa sem Xavier. É verdade que com alguma preocupação, às vezes até com alguma saudades, mas com a tranquilidade de quem se sente bem, nestes pequenos passos de regresso à autonomia.

Quatro meses depois, já consegui almoçar e passar a tarde com as amigas, ir ao shopping trocar umas coisas que comprei online, tirar uma manhã inteira para cabelo, unhas e massagem. 

Penso muitas vezes que estes momentos só são possíveis porque me coordeno com alguém, nem sempre é fácil aceitar as contingências, mas podermos ter estes momentos é muito positivo e sinal que as coisas se alinham para que novas rotinas familiares se instalem.

São pequenas coisas, mas coisas que ajudam a que um mãe de primeira viagem no fim de uma semana, se sinta para lá de mãe, pessoa, mulher, e que entre fraldas, roupa e mamadas, consegue ter um bocadinho do que tinha antes da criança nascer.  

Não tenho os pais ou familiares perto, mas salva-me uma bomba extratora de leite, os biberons da medela e os horários do pai da criança que cuida dela tão bem como eu. Confesso que me sossega sair de casa e deixar dois rapazolas no namoro, pouco importados se vou demorar uma hora ou 4.

Sinto que o Xavier é uma criança com sorte por conseguir estar tanto tempo na companhia do pai e da mãe nesta fase.  

Nestes últimos dias tenho conseguido sair, ir ao cabeleireiro, arranjar-me um pouco mais, almoçar com amigas e apanhar um pouco de sol de forma despreocupada. 

Agradeço ao S. Pedro este verão de S.Martinho antecipado. Agradeço eu e a minha sanidade mental. Este sol e esta Lisboa juntos ajudam a recarregar a vitamina D que este ano me faltou. 

Não agradeço ao pai da criança, porque sabemos os dois que juntos somos uma equipa a fazer bem o nosso papel de pais para que a balança se equilibre e esta família de 3 seja saúdavel e feliz, mas ajuda muito saber que ele tem um jeito especial para tomar conta do filho, ajuda muito poder sair de casa na certeza que estamos todos bem. 

Pouco a pouco, quase 4 meses depois, começo a ter dias meus, dias em que mesmo quando saio só, num vou ou regresso sozinha!

 

 

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03
Out17

As noites!!!

Carolina
Às vezes fica com o pai, longe do quarto, na alcofa ou no colo, dormem os dois umas horas. Não é muito bom para as rotinas, mas uma mãe estoirada, mal humorada com falta de sono também não é. Lá vem, depois, o pai com ele nos braços para mamar e o deixa ficar por minha conta o resto da noite.
 
 
Estas horas, sejam 2 ou 3 ou mais, valem ouro. Despreocupada consigo dormir e acordar sem me lembrar com o que sonhei, o que quer dizer que dormi, verdadeiramente.

Às vezes ele dorme cinco horas seguidas, às vezes nem duas... As noites são sempre diferentes.

O pai mudou de trabalho e às vezes ficamos só os dois. Noites inteiras de cama só para nós. Viva o ninho que deixa que ele fique ali pertinho e mesmo à mão para o aconchegar e alimentar. As noites que nunca mais passo sozinha não são fáceis, o pai não está para trocar aquela fralda enquanto eu respiro aqueles minutos, o pai não está para uma massagem que alivie as cólicas, ali ficamos só os dois e a noite, entre a hora de mamar, o meu sono e o teu, entre a minha vontade de dormir e o teu  bem disposto e conversador despertar entre as seis e às sete da manhã. Alguém te podia explicar que a essas horas ninguém brinca, ou canta, tirando uma ou outra pessoa a sair do lux, ou um madrugador a sair para trabalhar, a cidade ainda dorme (apesar o meu filho achar que não).

Em quase todas as noites o meu sono não pega, fica leve como penas, está sempre à escuta, sabe decifrar o teu respirar... As noites nem sempre são fáceis. Sinto-me a despertar logo depois de adormecer e às vezes sinto-me dormente, meia perdida a vaguear, interromper os ciclos de sono tem destas coisas.

As noites não são fáceis, mas são nossas. Passam a correr, que nem o meu sono, que acreditem é muito, as pode parar.

As noites essas que nunca mais me deixaram dormir igual, logo a mim, que nunca fui pessoa que adorasse dormir.

 

As noites, algumas em que sonho dormir noites inteiras, mesmo quando antes não precisava de as dormir.

As noites, muitas em que ficas ao meu lado quentinho e te perdes da tua própria fome por mais uma horas. Horas mágicas de soninhos bons em que o único que dorme mesmo bem és tu... e a única que fica por ali entre o dormir levezinho ou o  quase a dormir, sou mesmo eu.

As noites, esse desafio para quem é mãe e pai, para quem tem cérebro e corpo, vida e coisas para fazer... e quase sempre, mesmo com muito sono acaba por conseguir, sobreviver e viver depois de todas elas!

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29
Set17

O Xavier já fez 3 meses!

Carolina

Foi ontem. 

Passou tão rapido este quarto trimestre de Xavier, que se notam nele todas as grandes mudanças. 

Dizem que os bebés precisavam de mais 3 meses dentro da barriga das mães para estarem melhor preparados para enfrentar o mundo cá fora. Não sei ao certo se seriam só 3, ou se 3 meses é demais, mas sei que olho para ele e nestes últimos dias cresceu imenso em todos os aspetos. Está diferente, crescido, nota-se o tempo a passar.

Mais horas de sono há noite, quando não lhe dá muita fome ou mimo, muitas gragalhadas, sorrisos, chamadas de atenção com gritinhos e tosse falsa. Olha para todo lado, estende os braços e faz força na direcção do colo que deseja, aninha-se para receber mimo. Ri muito, mesmo muito. 

Descobríu as mãos e está a descobrir os pés. As mãos na boca fazem rios de baba, e lá nos rendemos aos babetes.  Faz biquinho, odiou as vacinas, adora o banho, detesta que o sequem com as toalhas de banho, está muito mais confortavel sem roupa, só quer estar levantado, adora sair de casa e já dormiu fora. 

No meio disto tudo, não vou falar do meu sono, do meu choro nas vacinas e do cansaço que às vezes me apanha e me deixa KO, das horas de contemplação, ou das vezes que lhe ponho a mão em cima da barriga gorda, enquanto dorme só para confirmar que o meu bem mais precioso respira.

Se me dissessem há 5 meses que ia fazer estas coisas, jurava por todos os santos que não! Dizem os sábios que tudo muda. Dizem e têm como as mães, sempre razão. :) 

Sou mãe de um menino há 3 meses, um menino com  tanto e tão pouco tempo. Já tenho saudades de quando ele era pequenino e muito enroladinho a mim parecia que nunca ia crescer. Saudades do choro que mal se ouvia, das mãos pequenas e muito fechadas, das roupas minúsculas que já arrumei, de achar que a alcofa era grande demais para ele dormir. O tempo passou, ficam as memórias, os momentos, vê-lo crescer é uma bênção, uma sorte.

Os 3 meses trouxeram-lhe mais consciência e uma pontinha de personalidade, e toda uma emoção de o ver deliberadamente a se aninhar em mim, procurar o meu peito para dormir ou destruir a minha cara com movimentos tontos das suas mãos. O tempo quase que para para ouvir as gargalhadas que dá, as conversas que já temos numa língua que nem eu sei. Cresceu a vida que ainda há nove meses era minha, que fazia de mim um nós redondo e gordinho e agora já é do mundo. 

Nos meses anteriores, para assinalar a data, saímos para passear e almoçar os três, fizemos umas fotos de recordação, aproveitámos o dia para estar juntos e estar com ele.

Desta fez, aproveitando que íamos estar fora uns dias e no regresso passar nos pais, resolvemos celebrar os três meses, numa espécie de festinha de mensário. O Xavier teve direito a bolo, velas e parabéns, pelo primeira vez.

Como estou longe dos meus pais e a única avó que ainda tenho, não vai para nova e já não se descola até Lisboa, pareceu-me que fazer uma pequena festinha para estarmos juntos e de os envolver um pouco nestes momentos do Xavier era uma boa ideia. Pelo menos o meu coração disse que sim, e não se enganou.

Rapidamente o pai tratou do jantar para não dar trabalho à avó e eu descobri uma menina na minha aldeia para fazer um bolo que marcasse o dia. A minha mãe compôs a mesa depois de saber das minhas intenções no dia anterior, confessando que também já tinha um bolo encomendado para celebrar a data. Rapidamente a mesa estaria cheia e nós à volta dela. 

Usando o modelo do Bolo do  do Xavier, consegui em dois dias  fazer e confirmar uma encomenda e assim ficou tudo pronto. Na sexta feira lá estávamos a festejar os 3 meses do Xavier com a Família da Serra, ainda que não incompleta (o meu pai e um dos meus irmãos não puderam estar ao jantar, mas compensámos no resto dos dias). 

O Xavier ouviu os parabéns com as luzes apagadas pela primeira vez, teve uma vela que não conseguiu soprar,como é óbvio e até teve uns presentes. 

Foi um dia muito feliz. Gostei muito, perto dos meus e com o sentimento certo no coração. 

Passaram 3 meses, pouco sabia do que me esperava, pouco sei do que aí vem.Continuo a ser uma mãe pirosa e a fazer coisas que nunca imaginei fazer, a aprender que nunca devo dizer nunca, que nunca devo dizer que não e que nunca sei o que está para vir... 

Que venham mais dias assim, felizes, cheios de amor para esta pequena família de 3.

Que venham mais datas para celebrar e agradecer, neste tempo que passa a correr. 

E assim, entre um piscar de olhos e umas quantas fraldas sujas, o Xavier já fez 3 meses!

 

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26
Set17

dormir fora, com um bebé!

Carolina

Isto de sermos 3, muda muito a forma de sair de casa para dormir uns dias fora.

A a ventura de ir e logo se vê para onde e vamos vendo como corre, com um bebé tão pequenino tem defircar adiada.

Já tínhamos estado uns dias nos meus pais, mas acho que não contam, no que se refere a sair com um bebé para uma escapadinha e ver como se adapta ele,a dormir fora de casa. 

Escolhemos uns dias de Setembro para sair rumo ao Alentejo, desta vez, não para a costa pelo imprevisível estado do tempo típico desta altura, e lá fomos nós e um carro demasiado cheio para Évora. 

A primeira coisa que aprendi é que um bebé não conta ainda como criança e a reserva continua a ser feita pela dois, com o pedido especial do berço.

Escolhemos contrariamente a outras alturas um lugar com condições para poder levar o Xavier sem problemas, apanharmos sol, mergulharmos na piscina e claro sairmos um pouco da rotina de casa  mais habitual dos ultimos meses. 

O que levei na bagagem para ele? Uma lista sem fim de coisas. 

Um necessarie com frascos de 200ml de gel de duche, creme hidratante e água lavante, tudo mustela. Foi-me oferecido por uma amiga no baby shower e dei um jeitão, vou guardar os frascos e recarregar, têm a medida certa para estas pequenas viagens. Juntámos a tesoura, o bebegel, compressas, pomada para o rabinho, a escova do cabelo do puto, luz de presença com o carregador.

Pensámos duas vezes, mas acabámos por ir com a banheira no carro, dá muito jeito que seja no formato balde, porque ocupa pouco espaço e não fizemos a loucura de entrar no duche com ele, ou usar o lavatório, experiência que vai ficar para outra aventura qualquer. 

Apesar de ser grande e um pouco menos prático que os ninhos que vemos agora nos sites mais na moda, não saímos de casa sem ele. Não cabe na alcofa do Trio da Chico, que também nos emprestara, mas colocado no berço ou até em cima da cama o sono do Xavier é mais tranquilo visto que está habituado a dormir nele. 

Foi-me oferecido por uma amiga também, mas se não fosse, seria um essencial a comprar e a ter em casa. Aliás já pensei várias vezes em comprar outro mais leve para levar comigo para algumas saídas. Ele adora dormir lá, odiava a alcofa até termos o ninho, as dormidas ao colo diminuíram muito. 

Um trólei com roupa só para ele para uma semana, 2 toalhas de banho e algumas fraldas de pano, 2 mantas, um ou outro brinquedo, o pano para o carregar e a brincar a brincar já ocupa quase toda a bagageira, se lhe juntar-mos o carrinho também. Um pacote de 40 fraldas e expectativa para ver se seriam suficientes ou não.

O certo é que para primeira experiência não correu nada mal, conseguimos tomar o pequeno almoço com ele, sempre bem disposto e tranquilo. Ir à piscina, jantar fora, sem stresses com a questão da amamentação em lugares cheios e com muitos turistas... e dormir. Estes dias fora aumentaram-lhe as horas de sono noturnas entre as mamadas, mesmo que o despertar bem disposto da criança fosse madrugador. 

Descansar, descansar é que já foi mais relativo. 

Entre toda a logistica e a atenção que ele quer para ele, valeu muito o relaxar, mudar de ares e a despreocupação com algumas coisas do dia-a-dia.  Parece-me que facilmente conseguimos repetir o programa, mas é melhor não fazer muito alarido não vá correr tudo mal da próxima vez. 

A reter: necessitamos de melhorar a quantidade de coisas que levamos e perceber o que vamos mesmo necessitar, mas se já era difícil fazer isso connosco, parece-me normal que com um bebé, nas primeiras vezes seja ainda mais complicado. 

Vamos torcer para que o verão se mantenha mais uns dias e ver se conseguimos, ainda, fazer uma escapadinha, desta vez com menos coisas e com mais espaço livre no carro, ou pelo menos esperamos.  Tendo em conta as malas destes dias, ir a algum lado no inverno será mesmo uma grande aventura, a ver vamos!

Certo é que nisto de viajar estamos em adaptação, mas a tentar que também ele se adapte à nossa forma de ir!

 



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25
Set17

O tempo devia poder parar!

Carolina

Sempre disse que não ía ser uma mãe pirosa, demasiado emotiva e mais uma série de coisas...


Depois do Xavier nascer, esqueci tudo o que disse, sou tonta, choro de emoção e felicidade, fico que tempos a olhar para ele, mais outros tempos a cheirar a sua pele, encostadinha à minha.
Fico derretida quando se ri para mim, me procura com os seus olhinhos ou conversa comigo pela manhã.
Já conheço o seu choro de mimo, o rabujar de sono e o gritinho impaciênte da sua fome...

Tudo nos meus dias ficou diferente, mesmo que me esforce para que ande perto do estar igual.
A minha noção de tempo mudou, os dias são blocos de horas e as horas passam a voar. Tento parar o tempo e parar no tempo que tenho com o meu filho, certa que nunca outro tempo será igual...
Voam os momentos e as coisas que ele consegue fazer, conquistas de quem cresce a todo o vapor, cheio de amor...

O tempo devia parar sempre que os nossos filhos dormem ... todos os pais deviam poder ter tempo para contemplar a paz de um filho sereno que dorme... sem pressas, sem medo sem ter o que fazer depois...
Todos os pais deviam parar o seu tempo a tempo de os ver os filhos a crescer...

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10
Set17

É domingo de manhã ...

Carolina

É domingo de manhã, pela casa agora há silêncio.

Já dei de mamar duas vezes, já tirei leite, queria ter saído para caminhar, mas o pai adormeceu ferrado e o filho fez birra e veio para a cama comigo.

Estou entre os dois. O mais novo larga os braços para cima, estica-se e bem pequenino já quer todo o meu lugar para ele. O mais velho apreendeu a dormir com luz, está a recuperar da semana que teve num sono profundo.

Volta na volta o mais pequeno procura-me com os braços que sossegam quando me encontram. Eu cheia de fome, vou olhando para os dois... é domingo de manhã apetecia-me um pequeno almoço na cama ou já em cima da mesa.

Apetecia-me ter saído para andar. É domingo de manhã e aprendo a não fazer planos. Cheiro o meu filho, olho o meu marido e estou aqui idilicamente encurralara com uma vontade de ir assaltar o frigorifico, mas com o coração apertado e o corpo em silêncio por não querer acordar nenhum dos dois!

É domingo de manhã parece que vou ficar por aqui... esperar que eles se espreguicem e acordem, lentamente como num Domingo deve ser....é domingo de manhã e dou graças por ser assim!

 

(eu, aqui entre os dois, continuo a sonhar com as minhas panquecas de outros domingos, de outras manhãs...)

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09
Set17

Dias de passeio!!

Carolina

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As primeiras saídas com o bebé são sempre desafios. 

Sair sozinha, ou em casal com ele, implica sempre uma logística e disponibilidade mental. 

No inicio para as mães que amamentam, é preciso definir mentalmente a estratégia do momento em que se alimenta a criança, do que é necessário e ainda o facto de não existirem limitações com alguma exposição que possa acontecer. Para quem dá formula, a logística necessária aumenta e necessitamos de assegurar que há condições necessárias para fazer o leite. 

Em todos os casos há um mochila de coisas para levar, quando se sai de casa. (fraldas, fraldas de pano, compressas, toalhitas, a chucha preferida, uma outra, muda de roupa da criança, muda de roupa para a mãe, mantinha.... e a esta altura uma pessoa quase que perdeu a vontade ou a hora de sair de casa...)

Dizem que muitas vezes nos primeiros meses as mães não sentem vontade de sair,  sendo necessário todo um esforço para que tal aconteça. O cabelo, as olheiras, a falta de tempo para tratarmos de nós a roupa que ainda não serve, somam-se ao sono, cansaço e a toda a adaptação dos primeiros tempos como mães.

Não sei se por ser verão, ou por outro motivo qualquer, comigo aconteceu o oposto

Ainda não tinha o Xavier três semanas e contra as indicações do médico, tive de sair para um almoço rápido, para ver pessoas e respirar ar puro.  Estava em pulgas para sair de casa, mesmo que rapidamente percebesse, que sair agora demorava bem mais que o costume. O meu cabelo horrivel e crespo, foi apanhado, e por lavar, um duche rápido,vesti um macacão dos tempos de grávida que miraculasamente  tinha abertura para facilitar a amamentação e lá fomos nós. 

De lá para cá em casa, sozinha com ele ou com amigas, temos dado os nossos passeios, sendo cada vez mais fácil agilizar tudo. 

Se não me faz confusão sair, confesso que por vezes há lugares muito barulhentos, muito cheios  ou muito quentes onde não me apetece ir ou ficar muito tempo. Tenho procurado lugares tranquilos e sair em horários menos agitados, o acho que me facilita a mim e ajuda o puto a não ficar louco com demasiados estímulos. 

Um dos lugares onde vamos muitas vezes é a Ericeira. Geralmente durante a semana. Conseguimos ver o mar, sentar-nos numa esplanada na praia ou no centro da vila, almoçar tranquilamente e dar uns passeios respirando ar puro. 

No dia em que o Xavier fazia dois meses fomos até lá. 

Conseguimos almoçar perto das três da tarde, coisa que há uns anos seria impossível no oeste (esta é uma das coisas boas que se pode agradecer ao turismo), passear sem muito calor e muito vento, o Xavier fez a sua sesta no carrinho, enquanto andámos por ali, tranquilamente. Amamentei no restaurante, mudámos a fralda num sofá, tudo sem dramas, o que nos fez regressar a casa já no final da tarde, bem tranquilos depois de momentos agradáveis. 

Por no ovo, tirar do ovo por no carrinho, e tudo ao contrario de novo começa já a ser rotina e em dias bons já não nos custa nada, é mais um detalhe mecanizado no processo de sair de casa em família. 

Sem dúvida que a Ericeira acaba por ser um bom local para estes passeios, é uma vila sem muitos declives, o asfalto é bom, tem uma espécie de passeio com vista para o mar, onde facilmente se deslocam carrinhos, bicicletas e pessoas a pé. Raramente faz um calor abrasador, porque o vento, ou a brisa do oeste, não deixam que o sol queime sozinho. Muita oferta de restauração, simpatia e uma abertura das pessoas para outras culturas. Torna-se sem dúvida uma boa escolha para passeios em família. 

Desta ultima vez, fomos ao GIG e depois ao Pãozinho das Marias , fizemos um brunch saudável para depois ir aos pasteis de nata (para manter um equilibrio), mas vamos muitas vezes ao Terra e Mar, comer um arroz de marisco descascado, ao Mar à Vista ou ao peixe ao Tia Matilde, quase todos sempre com toalha de papel na mesa e serviços despretensiosos, mas com boa comida e simpáticos no que trata receber carrinhos de bebés. 

O que falha quase sempre: muda fraldas. Nem sempre se encontra, mas existem sempre lugares como a esplanada de Ribeira de Ilhas onde ficamos muito fora das horas de calor, que têm todas as condições necessárias para receber bebés, mas onde podemos esperar uns 40m para ser atendidos, porque o ritmo do serviço é como o das ondas, leve, levezinho.

Depois cá em casa adoramos a Ericeira, desde aos prédios pitorescos, os lugares novos cheios de estilo, os lugares antigos que guardam as características saloias das gentes do oeste, a paisagem e o mar. 

Há alguém que vai tentando convencer-me a ir viver para lá, mas sou bastante feliz com os nossos passeios e na realidade a Ericeira não é assim tão longe.  

E continua sempre como uma boa escolha, para os nossos dias de passeio! 

 

 

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29
Ago17

A saga das compras, as saídas e porra das prioridades!

Carolina

 

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Estar grávida ou ter um filho do tamanho de um nenuco não é doença, dizem uma serie de entendidos. 

De facto na maior parte das vezes, e ainda bem, não é. 

O certo é que se as mulheres grávidas ou recém mamas, ficam em casa são muitas vezes acusadas, pelos mesmos entendidos, de frescuras a mais; ouvem repetidas vezes coisas como: no meu tempo, isto e aquilo e eu fazia e acontecia e os meus filhos estamos bem, agora é tudo um ai jesus. 

Se saem de casa, são acusadas de desleixo por por estarem muito grávidas e não pensarem no bebé, se saem com um bebé ser muito pequenino, são doidinhas e sem noção por roubarem os lugares na fila aos outros nos locais onde resolvem ir.  Ouvindo repetidas vezes coisas como: se está bem para vir às compras, está bem para estar na fila, ou quem é que sai de casa com um filho de um mês, devia mandar o marido, ou não trazer a criança.

Pois bem. Grávida não sofri muito com estas situações de estar sempre a ouvir estas coisas, talvez porque gosto de fazer compras com aqueles dispositivos rápidos, ou então porque era muito recente a lei que dava prioridade e as pessoas seguram a língua. 

Mas se não ouvi estas bocas, sofri com olhos tortos e míopes, que é como quem diz, olhos das pessoas que na delas pensavam, estou aqui, mas não estou a ver que estás grávida, por isso se não disseres nada ficamos assim, se te acusares peço desculpa e digo que não te vi. (quem me viu grávida sabe que era dificil não me ver, mesmo).

O meu marido chegou a gozar muitas vezes com a situação e dizer: não ela não está grávida, aquilo são gases. 

E que grávida gigante que eu estava. 

Já depois de parir, achei que as pessoas eram mais tolerantes e simpáticas para os bebés, mas começo a achar que não. 

Destes dias, saímos de casa para almoçar os três. Fomos a um conhecida pizzaria da cidade, e pensámos que num dia de semana, já depois das 15h não íamos incomodar ninguém. Tentámos reserva mas não faziam.

Chegámos e encontrámos o lugar cheio e fila de espera. 

À nossa frente uma mãe com um bebé de um ano, creio eu, acompanhada pela avó da criança. Prontamente foi convidada a sentar-se e passou à frente das pessoas que aguardavam. De seguida fomos abordados pelo chefe de sala que nos informou que iria preparar uma mesa para nós com espaço para o carrinho, e nos sentaria de seguida. Nem nós nem a senhora da nossa frente solicitámos o atendimento prioritário e confesso, que abona a favor do espaço este tipo de rápida atenção para com o cliente, e ficamos satisfeitos claro. O Xavier acabava de adormecer, tinha mamado antes de sair de casa, com sorte teria uma hora e qualquer coisa para almoçar mais tranquila.

Assim foi, lá passamos pela fila, e fomos para a nossa mesa. Caricato foi ouvir uma senhora com idade da minha mãe dizer alto e bom som, em tom chateado, F^^^-se, outra vez, isto agora é sempre assim! 

Eu e o empregado  ignorámos a senhora, que passados dez minutos já estava sentada na sua mesa, mas não consegui deixar de olhar para ela, mesmo na cara, e perceber a forma rude que teve para mostrar o seu descontentamento.

Mais uma vez comprovo que em muitas destas situações em que as prioridades incomodam, são as mulheres que mais se revoltam e manifestam, e ainda as que mais vezes fecham os olhos para não ver grávidas e crianças ao colo de suas mães, mesmo que sejam aquelas que mais vezes passam pelo esquecimento ou não cumprimento da prioridade. 

Já nem vou falar de lugares de estacionamento...onde o civismo fica esquecido.

Seria bom que as mulheres e os homens, as pessoas no geral percebessem que:

- muitas vezes as grávidas não estão acompanhadas e há coisas que têm mesmo que fazer, porque não se fazem sozinhas. 

- ir com uma criança ao super-mercado não é agradável na maior parte das vezes, seja ela um bebé ou tenha 5 anos, mas no caso de um bebé que se alimenta através da mãe, não há como deixa-la para fazer estas coisas, às vezes andamos com eles para todo lado mesmo. 

- em qualquer situação, as mulheres vivem, devem ter momentos de lazer e diversão, devem fazer coisas que ultrapassem o ficar a olhar uma barriga crescer ou ainda mudar fraldas e dar de mamar. 

- muitas vezes sem tempo para cozinhar, caras pessoas, temos mesmo de ir jantar fora.

- acreditem ás vezes não é facil andar a tentar fazer alguma coisa e ter um bebé de duas em duas h com fome, as coisas demoram o dobro ou o triplo do tempo.

Pedir bom senso seria bom, ter civismo no dia-a-dia seria ótimo e facilitaria a vida de todos.

Pouco a pouco talvez as mentalidades evoluam e possamos ser mais tolerantes com as pessoas, e viver melhor com estas leis da prioridade, sem nos lembrar-os que são leis, mas que são simples formas de bem conviver com os outros. 

A saga das compras, bem mais dificil que os passeios e as saídas, a gente vai resolvendo, com as compras online, o pai e até a sogra, e de vez enquando, quando não temos mais opção, lá nos calha a aventura ir passar pessoas à frente na fila do supermercado!!  Depois da saga de meter o bebé e mais tudo o que ele pode precisar e sairmos sem nos esquecermos de nada, pode ser que seja divertido.

Aos mais descontentes com a porra das prioridades que só foi feita para lhes estragar a vida, deixo a dica: façam uma petição para mudarem a lei, pode ser que consigam.

 

26
Ago17

Essenciais pós cesariana!

Carolina

Depois de ter reflectido sobre o meu parto, não podia deixar de pensar um pouco nos cuidados que uma mãe depois de ter o filho nos braços, deve ter, para tratar a cicatriz evitando infecções e outros contratempos. 

 

A minha cicatriz foi finalizada com cola,  ficou de facto muito perfeitinha e fina. Logo depois no pós-parto, a médica foi lembrar-me de alguns cuidados a ter com ela, para evitar idas às urgências e tomar mais alguns medicamentos. 

48h depois devia por uma faixa adominal para suportar as costas e proteger a cicatriz durante os movimentos, não esquecer que devia evitar esforços (confesso que esta parte foi a mais complicada de todas, visto que sem dores, tinha vontade de me movimentar bem mais do que devia). 7 dias depois depois da revisão da médica poderia colocar um cicatrizante, o recomendado por ela seria o Cicalfate da Avène. 

Acabei por usar ainda uma faixa da esbelta antiga, intercalada com a faixa abdominal, creio que ajudou nos primeiros tempos a não fazer asneiras com a cicatriz. 

Passados 7 dias, resolvi tratar a cicatriz e algumas estrias que tenho na barriga com muita disciplina e muitas massagens. 

Objectivo mobilizar a cicatriz evitando que a pele se una, vascularizando bem a zona e drenar bem a barrig ainda inchada, com preferência que as estrias vermelhas regridam.

Plano: aproveitar as idas à casa de banho para aplicar os cremes e massagar as zonas, pelo menos 3 vezes por dia. 

Assim tem sido até hoje. 

Depois do banho aplico óleo de rosa musqueta na cicatriz e um sérun da mustela nas estrias (alterno com o synchro da gernetic, caro para a minha carteira conseguir colocar sempre). 

Durante a noite, entre as 3 e as 4 da manhã quando ele acordar para mamar, coloco o cicalfate. 

2 vezes durante o dia coloco o merderma, que não cola na roupa. 

Faço massagens circulares e pressiono ligeiramente a cicatriz e desde as 4 semanas que faço movimentos de repatação e deslocamento vertical e horizontal para evitar que se criem aderências na zona da cicatriz. 

Por agora ela está fina, ainda de cor vermelha, mas muito perfeita, creio que com o tempo vai ficar imperceptivel. 

 

Sempre que uso o bio oil para as estrias acabo muitas vezes a passar também na cicatriz que se não tiver colocado recentemente nenhum dos essências que uso. 

Uso ainda um exfoliante no banho que ajuda a preparar a pela para a hidratação, fundamental quer para a cicatrização da cicatriz quer para as estrias. 

Passadas 8 semanas, óleo de rosa musqueta está quse no final e o merderma tem uma segunda volta. Não sei bem durante quanto tempo mas tenciono manter estes cuidados. 

Claro que uma vez ou outra falho a apalicação, porque o sono não deixa ou na correria dos dias não consigo mesmo. Sabemos que nesta fase é importante cuidar de nós, mas às vezes não conseguimos fazê-lo com a frequência desejada. 

Muitas rotinas novas e um pequeno ser a depender de nós, contribuem para que às vezes nos esqueçamos de nós, mas somos fortes para contrariar isso, ou pelo menos tentamos. 

Escolhi estes produtos, alguns por experiências boas com os mesmos, outros depois de ler sobre o tema e ver as opiniões de outras mães que passaram por cesariana, vamos ver se os resultados são bons. 

Por agora estou bem satisfeita. 

Vamos ver daqui a uns meses como estou de resultados!

 

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24
Ago17

foi cesariana... ai coitadinha!

Carolina

Reparei há dias que andei a adiar a reflexão sobre este tema...

Na verdade depois do Xavier nascer, nos dias que se seguiram sempre que alguém perguntava pelo parto e eu dizia: foi cesariana- já tinha ouvido várias vezes a expressão ai coitadinha. Umas vezes esforcei-me para responder, outras nem por isso.

A verdade é que não é para mim um tema fácil, preparei-me para um parto normal, exercitei o meu perineo, imaginei o momento e todas as coisas que o envolviam, tinha um plano e esperava parir sem recorrer a uma cirurgia. Tínhamos um plano B, porque sabíamos ddesde cedo que a cesariana podia acontecer, mas nunca pensamos muito nisso. 

O certo é que o meu útero por razões anteriores à gravidez, não tinha condições para o parto normal. E com alguma tristeza e insegurança o medo que um dia tive do parto normal, transferiu-se para o momento da cesariana. 

Recordo o beijo na testa da minha médica, que me dizia antes de entrar no bloco: miúda vai correr tudo bem. E o importante é que correu mesmo. 

Perguntam-me: preferia um parto normal, respondo eu que sim. 

Perguntam-me: preferia um parto de 12h, em que o meu bebé saísse a forceps ou ventosas, ou tivesse de ir a correr para o bloco para uma cesariana, em que as recordações fossem de muito sofrimento para fazer chegar um criança ao mundo, respondo claramente que não. 

Perguntam-me: sinto-me ou senti-me durante o processo uma coitadinha, respondo, claramente que não. 

A cesariana foi de facto muito tranquila. 

O anestesista ouvia metal, uma música que nem conhecia, de tão metal que era,  diziam no bloco que já tinha ouvido Bach horas antes. Conversámos durante o processo em que me explicava sempre o que estava a fazer.

O André esteve ausente apenas o minutos em que fui anestesiada com epidural, chegando logo depois. Estivemos sempre juntos.

E ao som da música íamos ouvindo a médica e o anestesista contarem o que se passava. 

Até que depois de poucos minutos o sentir a sair, ali ficou diante de mim, o meu filho, logo mo puseram para o beijar e tocar, logo o decorei e senti. 

Logo o vimos e ali ficou uns instantes. 

Pudemos tirar fotos, pudemos olhar juntos para o nosso filho e foi sem dúvida especial, sim sem as dores, ou a força das contrações que o trariam para fora. 

Uma auxiliar de serviço no bloco, tirou fotos dos três, diz que não resistiu à forma como o André namorava comigo e com o filho naqueles instantes. Viva a Internet que num instante passou as fotos para o nosso telemóvel. 

Até que enquanto me suturavam o pai saiu com ele, por uns breves instante, fiquei a ouvir o seu choro, eram mais gritos,  que até hoje permanece gravado na minha memória, chegou já limpo, ficou comigo, e por ali fomos juntos, agarrados, a ganhar o cheiro um do outro, para o recobro. 

Nem uma hora passava de ter nascido, já tinha encontrado a minha mama. Ali estávamos os dois, juntos, esquecidos se assim ficámos pela cesariana ou pelo parto normal.  

Não sei se por sorte ou pelo facto de ter feito exercício até três dias antes de parir, a minha pele e músculos estavam bem, e não senti muitas dores ou desconforto no pós operatório. Levante nas horas seguintes, controle para não fazer muito esforço e no dia seguinte, quando a enfermeira chegou para me levar para o banho, já estava eu a tomar banho sozinha. 

Fui registar o Xavier com o André em modo de passeio. Sempre tranquila, com uma pontada ou outra, mas nada parecido com o que tinha ouvido sobre cesarianas e as suas recuperações.

E três dias depois não precisava já de medicação para as dores, tinha só que ter juízo acrescido porque sem dores a tendência para o esforço é maior, e não convinha fazer asneira com a cicatriz. 

Recuperei bem e rápido. Cicatriz ok, perfeita e fina. Sem dores, com energia. 

Seis semanas depois alta completa.

Talvez o exercício tenha ajudado neste processo, talvez seja resistente às dores muito fortes (até aqui achava que não), talvez tenha tido sorte, mas de facto isto não custou muito, nem esteve perto de tudo o que eu esperava que podia vir a ser. 

Ontem, 8 semanas depois do parto, voltei ao ginásio. 

Curiosamamente voltei a pensar neste assunto. Várias pessoas acompanharam a minha gravidez por lá e souberam que o Xavier já tinha nascido. 

Duas delas, por acaso mulheres, perguntaram como tinha sido o parto, às duas disse que foi cesariana, as duas de cara encolhida disseram: Ai coitadinha! A nenhuma me dei ao trabalho de responder com o facto em nada ser coitada. 

O Xavier nasceu bem, ele e eu estamos bem, a recuperação foi rápida e fácil. Amamento sem problemas, como me posso sentir coitada?

Seria menos coitada se estivesse um pipi esfrangalhado, exausta, morta de dores de um parto normal provavelmente com o perineo cozido, com dificuldades em andar e a por gelo de 20 em 20 m? Talvez ainda a fazer ginástica para recuperar a bexiga?

(Hum... não me parece).

Não seremos nós mulheres igualmente coitadas em qualquer uma das recuperações de qualquer tipo de partos? Certo que de maneira diferente e por diferentes razões.

Ou melhor, não seremos coitadinhas em nenhuma das situações?

Seria talvez mais mulher, por ter um filho de parto normal? Pensem os outros o que pensarem, a minha resposta certa é Não.

A sociedade, as pessoas, as mulheres estão cheias de preconceitos, teorias e formas mais corretas de fazer algumas coisas. Cheia de opiniões e opinantes, cheia de maldade muitas vezes. 

Na gravidez, no parto, no pós-parto, estamos frágeis e muitas vezes sucumbimos a estas criticas e ás pessoas que acham que sabem o que está certo. No entanto não podemos esquecer que o certo está dentro de nós e cada caminho é um caminho, cada parto é um parto e cada filho é uma pessoa diferente de qualquer outra. 

Sei que preferia um parto normal, sei que não o tive, sei que não sou coitadinha. 

E creio que pouco mais devo refletir sobre este tema. O mais importante é que nasceu bem o Xavier e saímos juntos do hospital sem pensarmos muito no parto, mas no bom que é o nascer de um filho! 

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