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Passa Por Lá

Passa Por Lá

29
Set17

O Xavier já fez 3 meses!

Carolina

Foi ontem. 

Passou tão rapido este quarto trimestre de Xavier, que se notam nele todas as grandes mudanças. 

Dizem que os bebés precisavam de mais 3 meses dentro da barriga das mães para estarem melhor preparados para enfrentar o mundo cá fora. Não sei ao certo se seriam só 3, ou se 3 meses é demais, mas sei que olho para ele e nestes últimos dias cresceu imenso em todos os aspetos. Está diferente, crescido, nota-se o tempo a passar.

Mais horas de sono há noite, quando não lhe dá muita fome ou mimo, muitas gragalhadas, sorrisos, chamadas de atenção com gritinhos e tosse falsa. Olha para todo lado, estende os braços e faz força na direcção do colo que deseja, aninha-se para receber mimo. Ri muito, mesmo muito. 

Descobríu as mãos e está a descobrir os pés. As mãos na boca fazem rios de baba, e lá nos rendemos aos babetes.  Faz biquinho, odiou as vacinas, adora o banho, detesta que o sequem com as toalhas de banho, está muito mais confortavel sem roupa, só quer estar levantado, adora sair de casa e já dormiu fora. 

No meio disto tudo, não vou falar do meu sono, do meu choro nas vacinas e do cansaço que às vezes me apanha e me deixa KO, das horas de contemplação, ou das vezes que lhe ponho a mão em cima da barriga gorda, enquanto dorme só para confirmar que o meu bem mais precioso respira.

Se me dissessem há 5 meses que ia fazer estas coisas, jurava por todos os santos que não! Dizem os sábios que tudo muda. Dizem e têm como as mães, sempre razão. :) 

Sou mãe de um menino há 3 meses, um menino com  tanto e tão pouco tempo. Já tenho saudades de quando ele era pequenino e muito enroladinho a mim parecia que nunca ia crescer. Saudades do choro que mal se ouvia, das mãos pequenas e muito fechadas, das roupas minúsculas que já arrumei, de achar que a alcofa era grande demais para ele dormir. O tempo passou, ficam as memórias, os momentos, vê-lo crescer é uma bênção, uma sorte.

Os 3 meses trouxeram-lhe mais consciência e uma pontinha de personalidade, e toda uma emoção de o ver deliberadamente a se aninhar em mim, procurar o meu peito para dormir ou destruir a minha cara com movimentos tontos das suas mãos. O tempo quase que para para ouvir as gargalhadas que dá, as conversas que já temos numa língua que nem eu sei. Cresceu a vida que ainda há nove meses era minha, que fazia de mim um nós redondo e gordinho e agora já é do mundo. 

Nos meses anteriores, para assinalar a data, saímos para passear e almoçar os três, fizemos umas fotos de recordação, aproveitámos o dia para estar juntos e estar com ele.

Desta fez, aproveitando que íamos estar fora uns dias e no regresso passar nos pais, resolvemos celebrar os três meses, numa espécie de festinha de mensário. O Xavier teve direito a bolo, velas e parabéns, pelo primeira vez.

Como estou longe dos meus pais e a única avó que ainda tenho, não vai para nova e já não se descola até Lisboa, pareceu-me que fazer uma pequena festinha para estarmos juntos e de os envolver um pouco nestes momentos do Xavier era uma boa ideia. Pelo menos o meu coração disse que sim, e não se enganou.

Rapidamente o pai tratou do jantar para não dar trabalho à avó e eu descobri uma menina na minha aldeia para fazer um bolo que marcasse o dia. A minha mãe compôs a mesa depois de saber das minhas intenções no dia anterior, confessando que também já tinha um bolo encomendado para celebrar a data. Rapidamente a mesa estaria cheia e nós à volta dela. 

Usando o modelo do Bolo do  do Xavier, consegui em dois dias  fazer e confirmar uma encomenda e assim ficou tudo pronto. Na sexta feira lá estávamos a festejar os 3 meses do Xavier com a Família da Serra, ainda que não incompleta (o meu pai e um dos meus irmãos não puderam estar ao jantar, mas compensámos no resto dos dias). 

O Xavier ouviu os parabéns com as luzes apagadas pela primeira vez, teve uma vela que não conseguiu soprar,como é óbvio e até teve uns presentes. 

Foi um dia muito feliz. Gostei muito, perto dos meus e com o sentimento certo no coração. 

Passaram 3 meses, pouco sabia do que me esperava, pouco sei do que aí vem.Continuo a ser uma mãe pirosa e a fazer coisas que nunca imaginei fazer, a aprender que nunca devo dizer nunca, que nunca devo dizer que não e que nunca sei o que está para vir... 

Que venham mais dias assim, felizes, cheios de amor para esta pequena família de 3.

Que venham mais datas para celebrar e agradecer, neste tempo que passa a correr. 

E assim, entre um piscar de olhos e umas quantas fraldas sujas, o Xavier já fez 3 meses!

 

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25
Set17

O tempo devia poder parar!

Carolina

Sempre disse que não ía ser uma mãe pirosa, demasiado emotiva e mais uma série de coisas...


Depois do Xavier nascer, esqueci tudo o que disse, sou tonta, choro de emoção e felicidade, fico que tempos a olhar para ele, mais outros tempos a cheirar a sua pele, encostadinha à minha.
Fico derretida quando se ri para mim, me procura com os seus olhinhos ou conversa comigo pela manhã.
Já conheço o seu choro de mimo, o rabujar de sono e o gritinho impaciênte da sua fome...

Tudo nos meus dias ficou diferente, mesmo que me esforce para que ande perto do estar igual.
A minha noção de tempo mudou, os dias são blocos de horas e as horas passam a voar. Tento parar o tempo e parar no tempo que tenho com o meu filho, certa que nunca outro tempo será igual...
Voam os momentos e as coisas que ele consegue fazer, conquistas de quem cresce a todo o vapor, cheio de amor...

O tempo devia parar sempre que os nossos filhos dormem ... todos os pais deviam poder ter tempo para contemplar a paz de um filho sereno que dorme... sem pressas, sem medo sem ter o que fazer depois...
Todos os pais deviam parar o seu tempo a tempo de os ver os filhos a crescer...

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10
Set17

É domingo de manhã ...

Carolina

É domingo de manhã, pela casa agora há silêncio.

Já dei de mamar duas vezes, já tirei leite, queria ter saído para caminhar, mas o pai adormeceu ferrado e o filho fez birra e veio para a cama comigo.

Estou entre os dois. O mais novo larga os braços para cima, estica-se e bem pequenino já quer todo o meu lugar para ele. O mais velho apreendeu a dormir com luz, está a recuperar da semana que teve num sono profundo.

Volta na volta o mais pequeno procura-me com os braços que sossegam quando me encontram. Eu cheia de fome, vou olhando para os dois... é domingo de manhã apetecia-me um pequeno almoço na cama ou já em cima da mesa.

Apetecia-me ter saído para andar. É domingo de manhã e aprendo a não fazer planos. Cheiro o meu filho, olho o meu marido e estou aqui idilicamente encurralara com uma vontade de ir assaltar o frigorifico, mas com o coração apertado e o corpo em silêncio por não querer acordar nenhum dos dois!

É domingo de manhã parece que vou ficar por aqui... esperar que eles se espreguicem e acordem, lentamente como num Domingo deve ser....é domingo de manhã e dou graças por ser assim!

 

(eu, aqui entre os dois, continuo a sonhar com as minhas panquecas de outros domingos, de outras manhãs...)

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04
Set17

2 meses de Xavier!

Carolina

Já passaram 2 meses.(agora uns dias mais)

Voaram os dias e as noites, cresceu o Xavier. 

Ainda não desapareceram os kgs extra. 

O Xavier tem dois meses, todos os dias descobrimos que faz coisas novas, que olha e conhece outras tantas coisas à sua volta. 

Não se explica o que se sente, quando um filho deliberadamente sorri para nós, ou solta a primeira gargalhada com som. 

A forma que tem de nos seguir com os olhos. O biquinho falso que faz quando percebe que ficou sozinho por instantes. 

As preocupações, as dores que não sabemos de onde vêm, se tem frio, calor, está arranhado, o pé está torto. Está a engordar, dorme pouco... já fez cóco, arrotou e  não tem os olhos tortos, e ainda só tem 2 meses e não chegámos aos dentes, às bronquiolites, às viroses, à varicela,  às notas da escola, aos cigarros e mortalhas no bolso das calças...

Não se consegue descrever o que nos invade quando emite sons em resposta às nossas conversas, quando nos olha nos olhos enquanto cantamos para ele, quando tenta vencer o sono lutando contra o nosso embalo. 

As roupas que não vestiu porque antes eram grandes e agora são pequenas, guardam-se e tentamos também guardar todas as memórias destes primeiros dias em que aprendemos a ser pais de um menino com um vida toda pela frente. 

Há uma magia que acontece, que alguém já nos viu fazer com o nosso tempo, e que agora vemos o nosso filho, fazer com o dele. São os primeiros passos de um pessoa que já está a transformar-se na pessoa que será. 

Acreditamos que todo este amor que sai de nós sem medida e sem igual só o irá ajudar a crescer mais feliz. 

 

Dois meses de mãe... As minhas olheiras aumentam. 

Dizia o pai que deviamos ter tido um Xavier mais cedo, ao mesmo tempo que eu lhe digo que precisava de dormir 24h seguidas, eu que nunca gostei de dormir.  E se uma coisa não invalida a outra, isto de ser mãe e pai é mesmo um fulltime job (onde acredito, que têm que existir hobbies e tempos livres e temos de fazer por os ter e manter, mesmo que eles cheguem devagarinho). 

Diz que é mesmo assim, o sono fica leve e ele pequenino acorda-me para comer. Esperto quando vê por perto a almofada de amamentação e abana as suas pequenas pernas e ri de alegria. Abre os olhos quando o penso a dormir e sente o movimento que o vai deixar na sua alcofa. Rabuga noutro colos para logo se acalmar no meu. 

Adora os banhos com o pai, adora ouvir música, dançar pela casa, adora luz, as cortinas e o teto. Odeia estar acordado no ovo, e os dias em que saímos de casa são tranquilos, pelo menos por agora. 

Dois meses de Xavier, dois meses de mãe. 

Mãe a precisar de ir ao cabeleireiro e não se importava nada de ter umas férias em breve. 

Não fui de férias, mas estou a retomar as rotinas. Regressei ao Ginásio, às caminhadas com pequeno no pano ou no carrinho, e gerimos esta fase em que ele dorme menos e precisa de mais atenção. 

Atrevo-me a dizer que a licença de parentalidade do pai, está muito mal definida. 

Se os primeiro dias são dificeis pela adpatação, pelas rotinas novas e pela realidade de assumir-mos o papel de pais, passadas as primeiras semanas, eles precisam de muito mais do nosso tempo e atenção, já não comem e dormem unciamente, e o cansaço esse acumula-se, seria preciosa a ajuda do pai em casa, no apoio ao cuidado do bebé, das roupas e da comida. Acredito que o futuro poderá trazer mehores dias nesse sentido. 

Sem essa hipotese, vamos fazendo o que podemos e o Xavier adpata-se ao nosso mundo, enquanto de forma veloz nos adaptamos ao seu. 

 

Passaram dois meses e o tempo nunca mais foi igual.

Os dias são todos diferentes, o pensamento transforma-se, o foco sai muito de nós e queremos ser bons nesta missão de sermos pais. 

Dois meses, de ti filho. 

Dois meses, em que somos com antes pessoas e ainda marido e mulher. Que aprendemos entre os dias em que quase não temos tempo para falar porque se o pai está, a mãe aproveita e dorme um pouco, descansa ou sai de casa, a manter-nos juntos a manter-nos a vida um do outro.

Aprendemos a sair para beber um copo, só os dois, e confiar que vai ficar bem. A esgueirarmos-nos para namorar um pouco. 

(sim perdoem-me as mais puristas, mas já tirei leite para um biberão, para sair e beber um copo com o meu marido, e estamos bem, o leite não acabou e ele não deixou de pegar na mama, por mamar de vez enquanto no biberão, em contrapartida, a sanidade da mãe melhorou)

A aproveitar quando dorme para termos o nosso momento de silêncio no sofá. Para nos abraçarmos como se não houvessem horas de mamar, ou fraldas para mudar. 

Dois meses em que descobrimos que a paixão assolapada que fez um filho, é agora mais um amor que nos mantém juntos quando o sono, a rabugice e a falta de tempo fala mais alto. Dois meses a aprender a manter vivo o que nos une, a aconchegar o amor que cresce agora ainda mais e nos mostra o amor que para sempre demos um ao outro. 

Será este um dos desafios da maternidade e paternidade- SER. 

Ser em conjunto mãe e pai de um filho nosso. 

Sermos juntos mulher e homem.

Sermos sós, aquilo que éramos, somos, e ainda vamos ser. 

Já não somos só nós os 2 nesta família de 3. 

Mas que sejamos sempre 2 quando nos olhamos nos olhos, (mesmo que de fugida na correria dos dias), que sejamos sempre mais, quando somos os pais que olham por ele. 

 

 são Dois meses de nós com ele neste mundo!

 

 

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29
Ago17

A saga das compras, as saídas e porra das prioridades!

Carolina

 

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Estar grávida ou ter um filho do tamanho de um nenuco não é doença, dizem uma serie de entendidos. 

De facto na maior parte das vezes, e ainda bem, não é. 

O certo é que se as mulheres grávidas ou recém mamas, ficam em casa são muitas vezes acusadas, pelos mesmos entendidos, de frescuras a mais; ouvem repetidas vezes coisas como: no meu tempo, isto e aquilo e eu fazia e acontecia e os meus filhos estamos bem, agora é tudo um ai jesus. 

Se saem de casa, são acusadas de desleixo por por estarem muito grávidas e não pensarem no bebé, se saem com um bebé ser muito pequenino, são doidinhas e sem noção por roubarem os lugares na fila aos outros nos locais onde resolvem ir.  Ouvindo repetidas vezes coisas como: se está bem para vir às compras, está bem para estar na fila, ou quem é que sai de casa com um filho de um mês, devia mandar o marido, ou não trazer a criança.

Pois bem. Grávida não sofri muito com estas situações de estar sempre a ouvir estas coisas, talvez porque gosto de fazer compras com aqueles dispositivos rápidos, ou então porque era muito recente a lei que dava prioridade e as pessoas seguram a língua. 

Mas se não ouvi estas bocas, sofri com olhos tortos e míopes, que é como quem diz, olhos das pessoas que na delas pensavam, estou aqui, mas não estou a ver que estás grávida, por isso se não disseres nada ficamos assim, se te acusares peço desculpa e digo que não te vi. (quem me viu grávida sabe que era dificil não me ver, mesmo).

O meu marido chegou a gozar muitas vezes com a situação e dizer: não ela não está grávida, aquilo são gases. 

E que grávida gigante que eu estava. 

Já depois de parir, achei que as pessoas eram mais tolerantes e simpáticas para os bebés, mas começo a achar que não. 

Destes dias, saímos de casa para almoçar os três. Fomos a um conhecida pizzaria da cidade, e pensámos que num dia de semana, já depois das 15h não íamos incomodar ninguém. Tentámos reserva mas não faziam.

Chegámos e encontrámos o lugar cheio e fila de espera. 

À nossa frente uma mãe com um bebé de um ano, creio eu, acompanhada pela avó da criança. Prontamente foi convidada a sentar-se e passou à frente das pessoas que aguardavam. De seguida fomos abordados pelo chefe de sala que nos informou que iria preparar uma mesa para nós com espaço para o carrinho, e nos sentaria de seguida. Nem nós nem a senhora da nossa frente solicitámos o atendimento prioritário e confesso, que abona a favor do espaço este tipo de rápida atenção para com o cliente, e ficamos satisfeitos claro. O Xavier acabava de adormecer, tinha mamado antes de sair de casa, com sorte teria uma hora e qualquer coisa para almoçar mais tranquila.

Assim foi, lá passamos pela fila, e fomos para a nossa mesa. Caricato foi ouvir uma senhora com idade da minha mãe dizer alto e bom som, em tom chateado, F^^^-se, outra vez, isto agora é sempre assim! 

Eu e o empregado  ignorámos a senhora, que passados dez minutos já estava sentada na sua mesa, mas não consegui deixar de olhar para ela, mesmo na cara, e perceber a forma rude que teve para mostrar o seu descontentamento.

Mais uma vez comprovo que em muitas destas situações em que as prioridades incomodam, são as mulheres que mais se revoltam e manifestam, e ainda as que mais vezes fecham os olhos para não ver grávidas e crianças ao colo de suas mães, mesmo que sejam aquelas que mais vezes passam pelo esquecimento ou não cumprimento da prioridade. 

Já nem vou falar de lugares de estacionamento...onde o civismo fica esquecido.

Seria bom que as mulheres e os homens, as pessoas no geral percebessem que:

- muitas vezes as grávidas não estão acompanhadas e há coisas que têm mesmo que fazer, porque não se fazem sozinhas. 

- ir com uma criança ao super-mercado não é agradável na maior parte das vezes, seja ela um bebé ou tenha 5 anos, mas no caso de um bebé que se alimenta através da mãe, não há como deixa-la para fazer estas coisas, às vezes andamos com eles para todo lado mesmo. 

- em qualquer situação, as mulheres vivem, devem ter momentos de lazer e diversão, devem fazer coisas que ultrapassem o ficar a olhar uma barriga crescer ou ainda mudar fraldas e dar de mamar. 

- muitas vezes sem tempo para cozinhar, caras pessoas, temos mesmo de ir jantar fora.

- acreditem ás vezes não é facil andar a tentar fazer alguma coisa e ter um bebé de duas em duas h com fome, as coisas demoram o dobro ou o triplo do tempo.

Pedir bom senso seria bom, ter civismo no dia-a-dia seria ótimo e facilitaria a vida de todos.

Pouco a pouco talvez as mentalidades evoluam e possamos ser mais tolerantes com as pessoas, e viver melhor com estas leis da prioridade, sem nos lembrar-os que são leis, mas que são simples formas de bem conviver com os outros. 

A saga das compras, bem mais dificil que os passeios e as saídas, a gente vai resolvendo, com as compras online, o pai e até a sogra, e de vez enquando, quando não temos mais opção, lá nos calha a aventura ir passar pessoas à frente na fila do supermercado!!  Depois da saga de meter o bebé e mais tudo o que ele pode precisar e sairmos sem nos esquecermos de nada, pode ser que seja divertido.

Aos mais descontentes com a porra das prioridades que só foi feita para lhes estragar a vida, deixo a dica: façam uma petição para mudarem a lei, pode ser que consigam.

 

26
Ago17

Essenciais pós cesariana!

Carolina

Depois de ter reflectido sobre o meu parto, não podia deixar de pensar um pouco nos cuidados que uma mãe depois de ter o filho nos braços, deve ter, para tratar a cicatriz evitando infecções e outros contratempos. 

 

A minha cicatriz foi finalizada com cola,  ficou de facto muito perfeitinha e fina. Logo depois no pós-parto, a médica foi lembrar-me de alguns cuidados a ter com ela, para evitar idas às urgências e tomar mais alguns medicamentos. 

48h depois devia por uma faixa adominal para suportar as costas e proteger a cicatriz durante os movimentos, não esquecer que devia evitar esforços (confesso que esta parte foi a mais complicada de todas, visto que sem dores, tinha vontade de me movimentar bem mais do que devia). 7 dias depois depois da revisão da médica poderia colocar um cicatrizante, o recomendado por ela seria o Cicalfate da Avène. 

Acabei por usar ainda uma faixa da esbelta antiga, intercalada com a faixa abdominal, creio que ajudou nos primeiros tempos a não fazer asneiras com a cicatriz. 

Passados 7 dias, resolvi tratar a cicatriz e algumas estrias que tenho na barriga com muita disciplina e muitas massagens. 

Objectivo mobilizar a cicatriz evitando que a pele se una, vascularizando bem a zona e drenar bem a barrig ainda inchada, com preferência que as estrias vermelhas regridam.

Plano: aproveitar as idas à casa de banho para aplicar os cremes e massagar as zonas, pelo menos 3 vezes por dia. 

Assim tem sido até hoje. 

Depois do banho aplico óleo de rosa musqueta na cicatriz e um sérun da mustela nas estrias (alterno com o synchro da gernetic, caro para a minha carteira conseguir colocar sempre). 

Durante a noite, entre as 3 e as 4 da manhã quando ele acordar para mamar, coloco o cicalfate. 

2 vezes durante o dia coloco o merderma, que não cola na roupa. 

Faço massagens circulares e pressiono ligeiramente a cicatriz e desde as 4 semanas que faço movimentos de repatação e deslocamento vertical e horizontal para evitar que se criem aderências na zona da cicatriz. 

Por agora ela está fina, ainda de cor vermelha, mas muito perfeita, creio que com o tempo vai ficar imperceptivel. 

 

Sempre que uso o bio oil para as estrias acabo muitas vezes a passar também na cicatriz que se não tiver colocado recentemente nenhum dos essências que uso. 

Uso ainda um exfoliante no banho que ajuda a preparar a pela para a hidratação, fundamental quer para a cicatrização da cicatriz quer para as estrias. 

Passadas 8 semanas, óleo de rosa musqueta está quse no final e o merderma tem uma segunda volta. Não sei bem durante quanto tempo mas tenciono manter estes cuidados. 

Claro que uma vez ou outra falho a apalicação, porque o sono não deixa ou na correria dos dias não consigo mesmo. Sabemos que nesta fase é importante cuidar de nós, mas às vezes não conseguimos fazê-lo com a frequência desejada. 

Muitas rotinas novas e um pequeno ser a depender de nós, contribuem para que às vezes nos esqueçamos de nós, mas somos fortes para contrariar isso, ou pelo menos tentamos. 

Escolhi estes produtos, alguns por experiências boas com os mesmos, outros depois de ler sobre o tema e ver as opiniões de outras mães que passaram por cesariana, vamos ver se os resultados são bons. 

Por agora estou bem satisfeita. 

Vamos ver daqui a uns meses como estou de resultados!

 

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21
Ago17

Saudades!

Carolina

Às vezes, entre a correria e a calma fugaz destes dias, o meu coração aperta-se numas saudades.

Saudades de momentos felizes que espelham aventuras, viagens, encontros... Saudades de um vida cheia, vivida com muita instensidade, cheia de mundos, cheia de tus, confusão, silêncios e tantas coisas que valarem a pena viver.

Tenho saudades das pessoas e dos lugares, vontade de voltar lá, ser feliz de novo.

Ando nostálgica, creio que a culpa é do verão, da vontade de não ter horas de regresso a casa, de longos copos de vinho, de dançar na areia, mergulhar no mar. Vontade de jantaradas, saídas para compras ou para mandar conversa fora com as amigas... saudades de nós os dois a ir sem destino, sem marcação e sem pressa para voltar.

Ando saudosa, naqueles breves momentos em que me assolam estas recordações. Entre esta saudade, normal, não fosse eu pessoa antes de já ser mãe também, vou vivendo um verão diferente, quem sabe o melhor de todos os verões.

 

Dias de verão que passam enquanto te vejo crescer...

Enquanto escrevo estas palavras contigo no meu colo bem enroscadinho no meu leito despido e nos sentimos pele com pele, olho-te, fico assim tempos infinitos que tenho só para ti, certa que tenho que aproveitar cada segundo, certa que depois de amanhã morrerei de saudades de ter assim, deste mundo onde estamos quase sempre só nós, onde te vejo, toco e a minha memória te decora, para nunca mais te esquecer.  Estou ali a amar-te, para que cresças com mais amor que todo aquele que a vida me deu até aqui. Certa que assim seremos mais felizes, mesmo que as minhas saudades de quando em vez apertem e sejas tu Xavier a curar todos e mais algumas com o teu sorriso, as tuas mãos nas minhas e o teu cheiro que já é o meu. 

 

 

Sigo certa que já amanhã, depois destes dias e de tantas recordações, terei as maiores Saudades deste verão, o verão de todos os verões, o mais simples de todos, (sem muita farra, poucos brindes na praia, poucas noitadas, sem viagens de mochila nas costas e fins de semana com as amigas...)  o único verão  que te trouxe para mim!

 

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18
Ago17

Essenciais da mãe e do pai também!

Carolina

Mães de primeira viagem andam sempre à descoberta das melhores sugestões e formas de lidar com as surpresas do dia-a-dia, quando se tem um bebe em casa e ele não vem com livro de instruções.

Livros, opiniões da mãe, sogra, aquele blog, a internet inteira.... são fontes inesgotáveis de informações e palpites ... Um bom livro que explica como lidar com birras, choro ou fome, as opiniões quem já passou pelo mesmo são muitas vezes uma boa estratégia para resolver algumas situações.

Até que depois encontramos o que funciona melhor com os nossos filhos.

Cá em casa tenho o meu kit de essenciais que ajuda e torna o meu dia muitas vezes menos complicado. São coisas que,a experiência ainda que pequena, me foi mostrando que funcionam com o meu bebé.

Os meus essenciais como mãe, para lá da banheira shantala que foi a nossa opção e com a qual estamos os três muito satisfeitos, e que tem dado muitos banhos sem choros e uma poltrona onde é  fácil e confortável amamentar e fazer sonos na posição sentada com ele tipo bicho de contas aninhado em cima do meu peito, são: uma almofada de amamentação, uma bola de pilates e o pano.

A almofada de amamentação (emprestada à qual compramos uma capa nova é datuc tuc e tem servido na perfeição) é um óptimo apoio durante a manada e muitas vezes serve de para ele ficar encostado, deitado na nossa cama.

A bola de pilares é do lidle, foi uma compra super barata, amiga durante a gravidez, serve agora de embalo para o soninho ou até para acalmar um birra ou dorzinha de barriga, lembrar que o movimento acalma a criança e nós estamos sentadas o que ajuda a poupar as nossas pernas ao kms habituais do adormecer ao colo.

E finalmente o pano, o nosso não tem argolas e é da Vivi and Me, estamos satisfeitos. É muito útil para transporte e não só. Nos surtos de crescimento e nas crises de cólicas é nosso o melhor amigo. Ele adora estar junto a nós, acalma-se e muitas vezes adormece. E nós ficamos com as mãos livres para fazer umas coisas básicas e como ele sempre por perto.

Já não vivemos sem estes básicos, eles tornam os dias mais fáceis e ajudam a lidar com as situações que o nosso bebé nos vai colocando. Pais tranquilos igual a bebés mais calmos. Estes por agoras são os nossos melhores amigos, mas andamos sempre em busca de novas dicas que nos ajudem a ser práticos e claro  uns pais muitas vezes descabelados, ensonados, cansados mas felizes.

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03
Ago17

e depois... adormeci!!!

Carolina

Depos de um mês e 9 dias. 

Depois de tantas noites em que não consigo perceber quais são as horas que durmo e por que raio num ápice já é de manhã.

Depois de ter fome durante a noite, como nunca tive mesmo quando estava grávida. 

Depois de noites em que uma ida á casa-de-banho é igual a um sono de minutos na sanita.

Depois de quase ter caído para a frente, redonda de sono, numa destas noites.

Depois de mil golos de cabeça, com ele nos braços. 

Depois de embalar a criança e achar que embalada estou eu e não tarda estou no chão.

Depois de mil passos de um lado para o outro em casa, em que o meu colo é a melhor das camas, e o meu balanço um perfeito carrossel adormecedor.

o que temia e amaeçava mostrar-se,  aconteceu...

... chegou a noite em que literalmente adormeci.

Ele agarrado à minha mama, eu encostada á cama, ele de olhos fechados eu a olhar para ele, e bem depois , depois não me lembro de mais nada.

Sei que passaram 30m porque marquei o íncio da mamada na aplicação que usamos para ajudar a nossa memória (graças a deus que inventam estas coisas, para evitarmos trocarmos tudo e ele andar sempre a mamar do mesmo lado), o que se passou nesses 30m não imagino. 

Ele rabugou ainda a dormir refastelado na almofada de amamentação, eu meia perdida abro os olhos sem saber bem onde estou e depois fico a olhar para ele sem ter a certeza do que ele comeu e se é que comeu.

Com a cabeça atordoada e o corpo a demorar a responder, ofereci mais, endireitei-o para arrotar e ele a dormir...

Nada mais a fazer que esperar que volte a acordar para a sua próxima refeição e torcer para que não a antecipe.

 

Depois de algumas semanas aconteceu o que temia, algures entre o cansaço e um corpo mal habituado a dormir pouco, creio que despertou o sinal de alarme, que me diz que mesmo sem conseguir tenho de me esforçar para dormir quando ele dorme... não sei quem consegue, mas eu não consigo dormir de dia e acompanhar os seus sonos. 

Muito raramente passo pelas brasas por pequenos dez minutos e acordo mais espevitada do que ele quando acorda com fome e grita como se fosse comer este mundo e  o outro. Meia hora depois estou podre de sono de novo.

Parece-me que vou voltar a adormecer mais vezes, parece-me que vamos ter de nos adapatar sem dramas ou exigências parvas em que tenho de  ser como despertadores perfeitos e logo prontos para que tudo siga certinho noite dentro, noite que é só aquele tempo que há mais de 30 anos, conheço como  aquele que serve para dormir. 

A minha missão será  garantir que se cair, o faço sozinha. Que ele não passa fome, nem grite ao ponto de acordar a vizinhança se eu estiver tipo pedra a dormir, na sua hora de comer. 

Se assim for tudo bem, são mais uns meses nestas noites de mama de fora e poucas horas de sono acumuladas. Esperar não envelhecer muito, nem ganhar muitos cabelos brancos já, porque ele logo crece e tratará disso. 

 

14
Jul17

ser mãe, aos olhos dos outros!

Carolina

Assim que nos deixam com um filho no peito, começa a nossa tarefa de ser mãe. Começa também o nosso julgamento pela sociedade, pelas mulheres no geral, principalmente as que nos são mais próximas.

Há três semanas que acredito ser aquela que protege, acalma, aconchega, acredito que sou o prolongamento de 9 meses de quentinho de um bebé que ainda há pouco tempo nada mais conhecia que os sons do meu corpo e o calor da minha barriga. 

Assim que os nossos filhos saem cá para fora, nós mães e pais somos inundados com dicas, concelhos e muitas regras que supostamente faram de nós super mães e vão fazer os nossos filhos uns robots facéis de tratar (ou pelo menos é esse o desejo).

Posso dizer que assim que tive o meu filho nos braços decidi ser um mãe teimosa. Seguir o meu instinto,acreditar que de alguma forma, em qualquer momento vou acabar por encontrar uma solução, encontrar a forma mais correta de fazer as coisas, mesmo que não o consiga na primeira tentativa. 

No primeiro instante que olhei para o meu filho, disse-lhe: a mãe está aqui, vai proteguer-te, cuidar-te, estar a teu lado e dar tudo para que possas ser feliz. Comprometi-me pra uma vida toda.

Logo nos primeiros dias,  ainda que com visitas muito restritas, visto que conseguissemos que os nossos amigos e familía respeitassem a nossa vontade e nos dessem tempo para nos adaptarmos e tempo ao bebé para crescer mais um pouco, e  se proteger de algumas doenças,(situação que agradecemos desde já) recebemos muitos comentários opostos a tudo o que decidos fazer e avessos ao que já estávamos a colocar em prática. 

Não sei a mãe que vou ser aos olhos dos outros, nem o que os outros, que nos dão as famosas dicas podem pensar da mãe que me estou a tornar. 

Sei que sou a mãe teimosa que não quer saber ou ouvir quem diz:  

- deixa-o-o chorar um bocadinho.

- estás a habitua-lo ao colo. 

- não lhe des mama antes de fazer três horas.

- não o acordes para mamar. 

- não deixes que seja ele a controlar tudo.

...

Um bébe depois de passar 9 meses colado à mãe que vamos ser, quando nasce só sabe comunicar pelo choro. O choro que nos chama, que nos pede para estarmos junto a ele, que acalma quando sente que estamos lá, para o seu conforto, para os acompanhar, dar colo, mimo, e todos os dias fazer deles crianças felizes. 

Tenho sido um mãe teimosa, teimosa no que respeita o seu cuidado, respondo aos seus suspiros e iminentes choros, emabalo, canto para ele, deixo que durma horas seguidas no meu peito, dou-lhe de mamar quando ele pede, não o deixo sozinho a chorar em escalada, rumo a um stress que nada bem lhe fará, aa não ser gravar-lhe memórias de quem quando chorava ningúem o ouvia, ninguém chegava até ele.

Acredito um pouco no nosso pediatra que entre outras coisas, nos recomendou para as colicas, dar colo, muito colo. 

Sou esta mãe que quase fica de coração partido quando o ouve chorar sem parar depois de ter tentado todos os carinhos, embalos e colo, e só quer ter a certeza de que ele está bem, sou a mãe que canta horas a fio olhando para os seus olhos que lutam entre o despertar e o dormir. Sou uma mãe que tem dias que nada mais faz que estar com a mama de fora pronta para o alimentar, para o deixar mais calmo antes de adormecer. 

Acredito que teremos tempo de criar as nossas rotinas, e as dele, assim que mais adpatado a este mundo, onde chegou ainda antes do tempo, se sentir. Acredito que esse tempo não é agora.

Teremos tempo para regras, costumes e boa educação e para scriar um filho independente, afinal crianças capazes de decidir, expermientar, fazer e querer ir mais além, são crianças felizes, acarinhadas, seguras e certas do seu porto de abrigo, e não crianças sós, que choraram na solidão de um berço que supostamente as ensinou  a estarem sozinhas. 

Não tive um filho para ele estar sozinho, se sentir sozinho e triste, mas sim para que queira descobrir o mundo com a certeza de quem tem por perto. 

Mães, avós, tias, primas, sogras, amigas que com os vossos filhos tudo fizeram para chorarem sozinhos até dormir, só mamassem ao cair de 3 horas, ou que seguiram planos de revistas cor de rosa que ensinam os bébes a dormir, respeito, mas escolho para o meu bébe o mimo, o colo, o aconchego, a resposta imediata, o meu corpo junto ao dele, mesmo que podre de sono, ou em desespero. É a mãe que quero ser. 

Sem dramas, sem fundamentalismo, sem regras inflexiveis e com carinho, seguimos cá em casa com a atitude que nos parece mais ajustada a nós e ao nosso bebé.

Somos todas diferentes, os nossos filhos também, em acredito que posso criar um bébe feliz, mesmo que seja feliz só na maioria das vezes. 

ser mãe aos olhos dos outros é agora o que menos importa, ser a mãe dele, ganhou toda a minha atenção...

 

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