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Passa Por Lá

Passa Por Lá

27
Fev18

Viajar com bebés: importa descomplicar.

Carolina

 

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Um mês para terminar este post.:) 

Tem sido quase tão complicado escrever, como foi decidir para onde ir de férias com um bebé.

 

Pensámos em viajar em novembro ou dezembro do ano que passou. 

Estava ainda de licença e o pai iria ficar em gozo da sua e o Xavier ainda só mamava, o que era logisticamente, um ponto a favor para viajar sem muitas preocupações com a comida. 

Fomos acabando por adiar. O tempo, uma constipação do pai, outras coisas que apareceram para  fazer,  quando demos por nós, era Natal.

Planeámos viajar em Janeiro. E assim foi. 

De inicio um pouco assustados coma duração do voo, estivemos reticentes no destino, mas acabámos por escolher entre as poucas opções com calor,  o Rio de Janeiro. Lugar onde vamos normalmente uma vez por ano, que já conhecemos bem, onde nos conseguimos movimentar e ficar sozinhos sem problema. 

Passaporte para o Xavier, datas escolhidas, começámos a alinhar a nossa fuga para uns dias mais quentes. 

Viajar com bebés tão pequenos, pode ser um quebra cabeças, quando pensamos no que levar numa mala pequena, ou na quantidade de coisas que podem acontecer e que de alguma forma podemos tentar antecipar. 

Tentámos descomplicar. Apenas um requisito de partida, ao contrário das ultimas vezes que ficámos em pequenos apartamentos alugados,sem muitas comodidades, tinhamos que ter um estadia confortável e com condições para o miúdo.

Ainda bem que tenho um marido pragmático, que me ajuda a descomplicar. Poucas opções disponiveis dentro do nosso buget, confirmação da existência de berço e lá tratamos do hotel.

No que respeita à viagem e às coisas que levámos comecei por fazer um lista para que não me falhasse nada. 

Acho que funcionou. Esqueci-me do repelente em cima de um armário na entrada de casa, tudo o resto embarcou em 3 malas (há uns anos atrás seria bagagem só de 2, estamos sempre a melhorar). 

Deixo as nossas dicas de organização de um viagem de férias com um bebé de quase 7 meses.

Antes da partida: 

- Verificar validades dos passaportes 

- Conversar com o pediatra sobre o destino, cuidados com ouvidos e nariz, repelente e alguma medicação SOS.

( repelente, um gel calmante para o prurido, ben-u-ron, soro fisiológico actiflor e uma solução oral hidratante ) 

- Verificar se as condições do hotel são mínimias para hospedar também um bebé

- Pedir um lugar com berço no avião (durante o check in).

 

A Mochila dele para a viagem de avião: 

- Chucha 

- Copo de transição com água

- 2 brinquedos e um anel de dentição 

- 2 fraldas de pano 

- 5 fraldas descartáveis 

- gel calmante para os dentes 

-ben-u-Ron

- Kit habitual de muda de fralda (muda fraldas, fraldas, pomada rabinho, água de limpeza e compressas)

- taalhitas

- creme hidratante

- uma muda de roupa

- meias extra 

- mantinha 

- colher para a papa 

- soro fisiológico

Não levamos comida porque a bordo existem boiões de papa , convém antes solicitar a baby meal, para garantir que há.

Durante a aterragem e a descolagem o Xavier foi a mamar, não deu sinais de dores nos ouvidos.

Optámos por o descalçar e levar  umas meias quentinhas, para fazer toda a viagem. Demos água pelo menos 3 vezes em cada viagem feita.

Até ao avião e depois do avião até à alfândega, transportámos o Xavier na ergobaby que é sem dúvida o lugar onde mais gosta de ser deslocado. 

 

Mala do Xavier para as férias: 

- 6 fraldas descartaveis por dia 

- 3 fraldas de pano 

- Kit hidra bebé, água de limpeza e gel de banho da mustela, tamanho de viagem.

- Tesoura e escova de cabelo para bebé (usamos o da Chico)

- Hidratante facial (usamos o da uriage) 

- Compressas tecido não tecido

- pomada para a muda da fralda (nutraisdin AFe 123 da mustela)

- Água termal

- 6 conjuntos de roupa

- luz de presença com carregador (ikea)

- 2 bodies extra 

- Babetes descartares ( maravilhosa ideia, levámos os da chicco)

- 6 potes de comida (3 de legumes e 3 de fruta, levámos marca holle) 

- Papa doseada para duas vezes (usamos holle, doseara numa caixa da avent que poderia servir de prato)

- Protetor solar para bebés 50+ ( usamos o da lá roche posey)

- Uma banheira insuflável (mas tomou alguns banhos pós praia connosco no chuveiro e gostou)

- Carrinho de passeio

- Chapéu e roupa com proteção UVA

- Pano para o carregar nas idas à praia ou nas horas de maior calor.

 

 

Mala de viagem no regresso:

- Paciência para colocar tudo dentro da mala, que nunca é uma tarefa fácil.

 

Fazer uma lista ajudou a que nos organizássemos e a não nos esquecermos de nada, ou quase nada  :).

Com o repelente em cima de um armário em casa, mal chegámos ao aeroporto, depois de um pesquisa rápida na Internet comprámos um repelente ajustado a bebés a partir dos seis meses. 

A partir daí tudo tranquilo. Comprámos o resto da comida, água e muita água de coco para o hidratar com calor, mas também para sua satisfação visto que adorou. Acabou muitas vezes a comer papaia e manga, frutas de que gosta muito esmagadas com um garfo, ou partidas de forma a que as pudesse comer com a mão. 

Pedimos um berço para o quarto, mas acabou muitas vezes a dormir na nossa cama gigante. Não fizemos dramas e aproveitámos o colchão e as almofadas de qualidade, com ele ali por perto. 

Para primeiras férias, achei tranquilo pensar e organizar as coisas dele. Conseguimos levar tudo em 3 malas de pequenas dimensões e fazer algumas compras necessárias. A vantagem de conhecer o lugar ajuda nestas situações e com bebés pequenos, acho que pode ser uma mais valia. 

 

Objetivos: 

Na próxima viagem reduzir ainda mais a bagagem e perceber o que é mesmo necessário.

Fazer a próxima viagem brevemente. 

 

Muitas vezes quando pensamos sair de férias ou de casa, podemos ser tomados de assalto por falta de energia, ou pelo facto de acharmos que toda a logística necessária para deslocar um bebé, é extensa demais para o tempo da saída. No entanto é importante ir, sair, fazer com o que o bebé se adpate às coisas que gostamos de fazer. Mesmo que o façamos com calma e com peso e medida, fazê-lo faz bem a toda a família, promove os relaciomentos e dá-nos capacidades de adpatação a novas realidades e é importante passar por elas em família. 

 Esperamos que o Xavier goste tanto de viajar como nós, esperamos poder dar-lhe a oportunidade de ir com ele s muitos lugares mundo fora!

 

 

 

 

26
Fev18

Viajar com bebés: importa descomplicar.

Carolina

Um mês para terminar este post.:) 

Mas está a ser quase tão complicado escrever, como foi decidir para onde ir de férias com um bebé.

 

Pensámos em viajar em novembro ou dezembro do ano que passou. 

Estava ainda de licença e o pai iria ficar em gozo da sua e o Xavier ainda só mamava, o que era logisticamente, um ponto a favor para viajar sem muitas preocupações com a comida. 

Fomos acabando por adiar. O tempo, uma constipação do pai, outras coisas que apareceram para  fazer,  quando demos por nós, era Natal.

Planeámos viajar em Janeiro. E assim foi. 

De inicio um pouco assustados coma duração do voo, estivemos reticentes no destino, mas acabámos por escolher entre as poucas opções com calor,  o Rio de Janeiro. Lugar onde vamos normalmente uma vez por ano, que já conhecemos bem, onde nos conseguimos movimentar e ficar sozinhos sem problema. 

Passaporte para o Xavier, datas escolhidas, começámos a alinhar a nossa fuga para uns dias mais quentes. 

Viajar com bebés tão pequenos, pode ser um quebra cabeças, quando pensamos no que levar numa mala pequena, ou na quantidade de coisas que podem acontecer e que de alguma forma podemos tentar antecipar. 

Tentámos descomplicar. Apenas um requisito de partida, ao contrário das ultimas vezes que ficámos em pequenos apartamentos alugados,sem muitas comodidades, tinhamos que ter um estadia confortável e com condições para o miúdo.

Ainda bem que tenho um marido pragmático, que me ajuda a descomplicar. Poucas opções disponiveis dentro do nosso buget, confirmação da existência de berço e lá tratamos do hotel.

No que respeita à viagem e às coisas que levámos comecei por fazer um lista para que não me falhasse nada. 

Acho que funcionou. Esqueci-me do repelente em cima de um armário na entrada de casa, tudo o resto embarcou em 3 malas (há uns anos atrás seria bagagem só de 2, estamos sempre a melhorar). 

Deixo as nossas dicas de organização de um viagem de férias com um bebé de quase 7 meses.

Antes da partida: 

- Verificar validades dos passaportes 

- Conversar com o pediatra sobre o destino, cuidados com ouvidos e nariz, repelente e alguma medicação SOS.

( repelente, um gel calmante para o prurido, ben-u-ron, soro fisiológico actiflor e uma solução oral hidratante ) 

- Verificar se as condições do hotel são mínimias para hospedar também um bebé

- Pedir um lugar com berço no avião (durante o check in).

 

A Mochila dele para a viagem de avião: 

- Chucha 

- Copo de transição com água

- 2 brinquedos e um anel de dentição 

- 2 fraldas de pano 

- 5 fraldas descartáveis 

- gel calmante para os dentes 

-ben-u-Ron

- Kit habitual de muda de fralda (muda fraldas, fraldas, pomada rabinho, água de limpeza e compressas)

- taalhitas

- creme hidratante

- uma muda de roupa

- meias extra 

- mantinha 

- colher para a papa 

- soro fisiológico

Não levamos comida porque a bordo existem boiões de papa , convém antes solicitar a baby meal, para garantir que há.

Durante a aterragem e a descolagem o Xavier foi a mamar, não deu sinais de dores nos ouvidos.

Optámos por o descalçar e levar  umas meias quentinhas, para fazer toda a viagem. Demos água pelo menos 3 vezes em cada viagem feita.

Até ao avião e depois do avião até à alfândega, transportámos o Xavier na ergobaby que é sem dúvida o lugar onde mais gosta de ser deslocado. 

 

Mala do Xavier para as férias: 

- 6 fraldas descartaveis por dia 

- 3 fraldas de pano 

- Kit hidra bebé, água de limpeza e gel de banho da mustela, tamanho de viagem.

- Tesoura e escova de cabelo para bebé (usamos o da Chico)

- Hidratante facial (usamos o da uriage) 

- Compressas tecido não tecido

- pomada para a muda da fralda (nutraisdin AFe 123 da mustela)

- Água termal

- 6 conjuntos de roupa

- luz de presença com carregador (ikea)

- 2 bodies extra 

- Babetes descartares ( maravilhosa ideia, levámos os da chicco)

- 6 potes de comida (3 de legumes e 3 de fruta, levámos marca holle) 

- Papa doseada para duas vezes (usamos holle, doseara numa caixa da avent que poderia servir de prato)

- Protetor solar para bebés 50+ ( usamos o da lá roche posey)

- Uma banheira insuflável (mas tomou alguns banhos pós praia connosco no chuveiro e gostou)

- Carrinho de passeio

- Chapéu e roupa com proteção UVA

- Pano para o carregar nas idas à praia ou nas horas de maior calor.

 

 

Mala de viagem no regresso:

- Paciência para colocar tudo dentro da mala, que nunca é uma tarefa fácil.

 

Fazer uma lista ajudou a que nos organizássemos e a não nos esquecermos de nada, ou quase nada  :).

Com o repelente em cima de um armário em casa, mal chegámos ao aeroporto, depois de um pesquisa rápida na Internet comprámos um repelente ajustado a bebés a partir dos seis meses. 

A partir daí tudo tranquilo. Comprámos o resto da comida, água e muita água de coco para o hidratar com calor, mas também para sua satisfação visto que adorou. Acabou muitas vezes a comer papaia e manga, frutas de que gosta muito esmagadas com um garfo, ou partidas de forma a que as pudesse comer com a mão. 

Pedimos um berço para o quarto, mas acabou muitas vezes a dormir na nossa cama gigante. Não fizemos dramas e aproveitámos o colchão e as almofadas de qualidade, com ele ali por perto. 

Para primeiras férias, achei tranquilo pensar e organizar as coisas dele. Conseguimos levar tudo em 3 malas de pequenas dimensões e fazer algumas compras necessárias. A vantagem de conhecer o lugar ajuda nestas situações e com bebés pequenos, acho que pode ser uma mais valia. 

 

Objetivos: 

Na próxima viagem reduzir ainda mais a bagagem e perceber o que é mesmo necessário.

Fazer a próxima viagem brevemente. 

 

Muitas vezes quando pensamos sair de férias ou de casa, podemos ser tomados de assalto por falta de energia, ou pelo facto de acharmos que toda a logística necessária para deslocar um bebé, é extensa demais para o tempo da saída. No entanto é importante ir, sair, fazer com o que o bebé se adpate às coisas que gostamos de fazer. Mesmo que o façamos com calma e com peso e medida, fazê-lo faz bem a toda a família, promove os relaciomentos e dá-nos capacidades de adpatação a novas realidades e é importante passar por elas em família. 

 Esperamos que o Xavier goste tanto de viajar como nós, esperamos poder dar-lhe a oportunidade de ir com ele s muitos lugares mundo fora!

 

 

 

 

19
Fev18

Coisas com sentido!

Carolina

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Sou sem dúvida mais pessoa de pessoas, do que de coisas. 

Mas como qualquer mortal, tenho e gosto muito das minhas coisinhas. 

E de algumas, gosto mesmo muito!

É assim, certa do seu sentido, que todos os dias olho para as minhas mãos e por entre tantas coisas,das que acontecem num só dia, sorrio.

Num instante recordo.Sou invadida pelo frio e o atrapalhado tremor na barriga de quem ouve quem ama dizer que o sentido da sua vida, passa por estar ao nosso lado para sempre. 

Sou invadida pela avalanche de emoção de olhar pela primeira vez para um ser que sai de dentro de nós para  logo depois nos fazer doer o peito de tamanha explosão de amor. 

Sou invadida pelo sentido de uma vida que já vivi.

Sei que são coisas materiais, secundárias, viveria e seria feliz sem elas.

Sei que são coisas. Coisas bonitas (diga-se).Importantes porque assim quero que sejam. Coisas agarradas aos meus dedos. Coisas minhas dadas por ti, assinalando marcos de um caminho a dois. 

Coisas que encarnam a felicidade de ter as ter vivido. Coisas boas com sentido. Alegrias tamanhas há onze carnavais a fazer com que tudo, mas mesmo tudo, até hoje,tenha valido a pena.

Venha de lá o próximo carnaval, até lá dançamos juntos!!! ✖️

12
Fev18

As minhas sopas matinais!

Carolina

 

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Sempre fui fã de sumos e batidos  verdes. Na gravidez foram muitas vezes a minha opção de pequeno-almoço.

Depois do Xavier nascer como amamento, tenho recorrido a outras opções para evitar os brócolos e kale e procurado usar a colher, para enganar a fome que nos primeiro meses pós-parto é muita.

Foi assim que comecei a fazer as minhas sopas matinais.

Uma base de bebida de vegetal, grego (uso o do lidle) ou skyr, um ou dois vegetais, uma ou duas porções de fruta, manteiga de amêndoa e alguns frutos secos ou sementes. Coloco sempre uma colher de chá de camu-camu e gengibre em pó, aliados do sistema imunitário.

Deixo a receita das sopas matinais de hoje, feitas com o Xavier na cadeira da papa a roer uma das suas tostas que adora e a observar tudo oque  faço.

- 2 colheres de sopa de açaî congelago

- 3 rodelas de banana congelada 

- 2 colheres de sopa de iogurte grego 

- 1 cubo de espinafres congelados

- 4 amêndoas 

- camu-camu

Misturar tudo na 123 ou noutro robô de cozinha, servir com topping de  mirtilos e pinhões.

Ficam com uma consistência algures entre uma papa e um smothie. Eu adoro o facto de as comer à colher e mais devagar do que se bebesse um sumo. :) 

Evitei o açaí porque tem guaraná durante os primeiros meses do Xavier, agora que ele já come, voltei a comer mas sempre na parte da manhã. 

Não sei se já sabiam mas eu adoro comida de pequenos-almoços, adoro começar o dia assim! 

 

 

 

 

05
Fev18

Mãe há 7 meses!

Carolina

Já disse mil meses, que tem sido tudo a correr. 

A correr chegámos aos 7 meses. 

O Xavier cresce sem parar. 

7 meses depois, vejo-o sentado sozinho a brincar, palrando com os brinquedos como se fossem seus amigos. Ri, estendo os braços para chegar mais rápido ao nosso colo. 

7 meses e adora estar de pé, pular nas nossas pernas. Odeia ficar de barriga para baixo, chora se nos afastamos e nos quer ali bem por perto. 

7 meses e adora comer, defenitivamente sai aos seus. Depois de uma iniciação de 2 dias perfeitos com a sopa e alguns legumes na mão, seguiu-se uma semana péssima, em que pensei que ele nunca ia gostar de comer. Tormenta passada, dá gosto, vê-lo comer a fruta com a sua própria mão, ou as papinhas à colher. Adora bananas e papaia. Adora água de coco e gosta das sopas da mãe.  

7 meses e seguimos a introduzir coisas novas e a acompanhar-nos à mesa com um colher na mão. Podemos dizer que ao contrário das noites que ainda não são fáceis, comer foi um desafio fácil de ultrapassar. 

7 meses e já levámos o piolho de férias, de avião e para o calor. 

Gostou mais do calor do que subir à Serra para ver neve num destes fins-de-semana. 

Adora andar sem roupa. Gostou da praia, estranhou o mar. 

Viajámos de avião de forma tranquila, não dormiu muito numa das viagens mas foi bem disposto, não doí desta que fomos os pais de uma criança que não deixa dormir ninguém à sua volta. 

7 meses já chamou Mamã, para me chamar para mais perto dele. A emoção do meu coração cada vez mais lamechas, não teve medida, corri para o abraçar certa que há poucas coisas assim. Já diz Papa quando olha para muitas coisas. 

Conhece bem a casa, adora brincar com o pai, dá gosto vê-lo fugir para os braços dele quando quer brincadeira e sabe que comigo fica tudo mais serio. 

Foram 7 meses muito intensos, muitas vezes difíceis, muito felizes também. 7 meses onde o nosso medo se entrega a um medo que ali estará para o resto da vida e existe porque um filho existe para uma mãe. 

 

7 meses em que retomo atividades profissionais e me vejo um pouco enferrujada. A minha cabeça está mais lenta. Talvez seja do sono, da falta de rotina, da epidural, do foco emocional dos últimos meses.

Chego aos 7 meses como mãe, cansada, com muita vontade de dormir uma noite seguida. Sinto-me um pote de sono ambulante. Tenho areias nos olhos a maior parte dos dias, sou capaz de dormir numa viagem de carro de 5 minutos. Muitas vezes acho que não me vou aguentar em mais uma noite entre amamentar ou afagar-lhe alguma dor (porque os dentes são terríveis, as dores de barriga de quem começa agora com os sólidos também e as outras coisas que não sei porque ele não se queixa também devem ser) . Mas consigo sempre, os braços têm sempre força, as minhas pernas percorrem o quarto e a minha voz consegue sempre cantar, o meu peito está sempre pronto para lhe dar colo, consigo ficar desperta e acordada sempre mais umas horas, mesmo que pela manhã seja o pior dos bichos no que respeita a humor e feitio. 

Chego aos 7 meses como mãe, de coração cheio e grata. Entre tantas coisas que não faço, os tantos lugares onde não consigo ir, tantas pessoas que não vejo,tantas escolhas, tantas mudanças, chego aqui e estou feliz. 

Tenho em mim a felicidade que sempre aumenta, quando sinto e sei que entre tantas falhas, tentativas e outras coisas que ainda irei descobrir, que tenho um filho feliz. 

O Xavier ri com os olhos... dá gargalhadas quando brinca com o pai, sorri quando se encosta no meu peito e me mostra que ali é a sua casa.  A casa onde aprende a ser feliz!

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30
Jan18

Tanta coisa para escrever...

Carolina

Estou há dias a tentar escrever um turbilhão de coisas...

O Xavier começou a comer e adora fruta. 

Voltámos ao Rio de Janeiro pela sexta vez. 

Levámos o Xavier. Foi a sua primeira viagem de avião, a sua primeira vez em tantas coisas.

Fizemos as nossas primeiras férias a 3. 

O Xavier fez sete meses. 

Subimos à Serra da Estrela para ver neve.

O marido ficou doente e fomos visitar uma urgência no interior do país.

Fomos experimentar lugares novos no Rio em em Lisboa. 

Voltei a usar o cérebro num novo desafio profissional, sem deixar para trás o que gosto e quero fazer este ano. 

Tenho os meus projetos a andar. 

Queria escrever sobre estas e outras coisas, mas não consigo. 

Entre tanto para fazer, foi a minha vez de ficar doente. 

Ando a fugir à urgência da cidade e a tentar que o miúdo não seja o próximo a sucumbir a estes vírus de inverno. 

Vamos lá ver se consigo. 

Vamos lá ver se me curo. 

Vamos lá ver se nos entretantos me encho de inspiração, tempo e vontade e alinho melhor os meus apontamentos. 

 

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18
Jan18

Precisamos os 2 calor!

Carolina

Estamos cansados do inverno. 

Já não há parvoíce que aguente este frio.

Num ano em que mal vimos a praia e a nossa ultima viagem foi a Nova York, restam-nos as escapadinhas à Serra da Estrela, para o Xavier poder ficar com os meus pais. Mas como se sabe, lá está frio e há neve por todo o lado. 

Os últimos meses têm sido meses de reviver memórias. Passamos os olhos nas fotos das nossas viagens e revivemos o velho hábito que tínhamos em viajar no inverno.

Recordamos os diferentes países do sudoeste asiático, tão nosso amigo de outubro a novembro, a escapadinha ao Rio por altura do meu aniversário e a nossa lua de mel em jeito de volta ao mundo durante Janeiro e Fevereiro. 

Temos saudades da mochila. Dos sítios manhosos para dormir, das pessoas que conhecemos no caminho, das culturas, das imagens sem fim que guardamos para sempre, dos itens da nossa bucket list que vamos riscando. 

Temos ainda saudades de tempo, tempo para curtir um calorzinho. Tempo no sofá com uma mantinha por mais de dez minutos,tempo num domingo na cama até as 4 da tarde, tempo numa praia ou piscina qualquer. 

Enquanto não chegamos ao calor, continuamos a sonhar com ele. 

Enroscamo-nos nuns abraços apertados, muitas vezes a meio da noite, muitas vezes a três ao som de uma música qualquer que nos faz dançar e nos lembra que o calor agora está também perto de nós, mesmo que às vezes tenhamos muita vontade de o encontrar um pouco mais longe.

Seguimos em busca de sol. Vamos em busca de calor. 

Boas energias e bom tempo, respirar fundo e pedir aos relógios que se demorem quando lá conseguirmos chegar. 

Tudo fica melhor quando seguimos com os olhos e o coração no Verão, mesmo que abracadinhos num sofá velhinho e com as peúgas mais feias do mundo. 

 

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 creditos da foto: goldendays 

08
Jan18

Novo Ano, Balanços e Recomeços!

Carolina

Sou de balanços, normalmente por alturas do meu aniversário penso no ano que passou, no que mudou, nos planos que tinha, no que consegui, do que desisti.

Este ano, foi fácil fazer o balanço, mais duro quando a frio percebo que muitas coisas ficaram para trás apesar de o motivo ser bom. Logo em dezembro acertei agulhas para os meus recomeços, pequenos passos para concretizar as minhas metas, encontrar tempo neste tempo novo em que aprendo a viver com o numero 3 cá de casa para sempre nas nossas vidas. Confiança, vontade e sonhos. Estavam dados os primeiros passos para fazer acontecer. Chega o novo ano e com ele aquela energia de querer recomeçar muitas coisas.

Foco na balança, no ginásio, na organização, em sermos melhor ouvintes, menos chatos e por ai fora. Novo ano e sentimos aquele poder de fazer coisas novas, sentimos aquela força extra de levar para a frente o que não conseguimos fazer até aqui.

O meu ano chegou, imprevisível como a vida, tal qual um baralho de cartas sempre a ser baralhado, eis que mistura tudo. De uma só jogada mistura todas as cartas e lança a confusão.

Diz que assim é a vida. Não bastava ter começado o ano doente, que ainda me estava a colocar por diante mais caminhos, caminhos em que não tinha pensado, caminhos que não tinha pedido.

O novo ano, a mostrar-se como um ano inteiro, cheio de imprevistos, decisões, coisas e pessoas que não conhecíamos, planos que não fizemos e que o universo pode ter alinhado para nós. O ano em que quero fazer coisas novas, minhas, coisas que me fazem mais feliz, onde quero estar com outras pessoas, com projetos cheios de simbolismo, afetos, coloca-me por diante uma secretária, um horário rígido, um plano e metas de entidades e pessoas que desconheço, que me escolhem para nele participar. O ano que me baralha as voltas, quando as minhas voltas pareceriam já alinhadas. Muitas coisas, quer as boas, quer as más, acontecem quando menos esperamos.Obrigam-nos a escolhas, por vezes bem difíceis, obrigam-nos a pensar, a duvidar de nós próprios. Muitas vezes levam-nos para o lado mais facial da balança, por comodismo, por medo. Ainda adoentada, ainda meia tonta com tantas cartas na mesa, para um pouco para pensar, e penso por mim.

Esqueço quem me fala de descontos, reforma, segurança social, ou quem me diz casa, família, tempo, maternidade... Na minha cabeça e dentro de mim, sigo o meu instinto, sigo o caminho que nesta fase da vida me poderá fazer mais feliz.

Recordo-me da sabedoria de quem muito me ensinou na minha vida profissional e que sempre me disse: Quando há dúvidas, não há dúvidas. Assim sendo, vamos lá alinhar as minhas cartas, focar no caminho que quero fazer, sonhar alto, dar pequenos passos felizes para concretizar projetos onde estar faça todo o sentido.

Jogo dado de novo, que (re)comece o novo ano! Vamos com tudo e com muita fé. O melhor ainda está para vir .❣

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05
Jan18

6 meses de maminhas de fora...

Carolina

Quando começámos esta aventura, depois do pânico nos primeiros dias em que escondi suplemento das enfermeiras que queriam à força que o desse ao meu filho, não sabiamos bem onde chegaríamos, mas cá estamos,chegámos aos seis meses de amamentação exclusiva.

Acreditem que durante estes meses a minha maior ajuda foi mesmo o meu instinto, mesmo naqueles primeiros dias em que nos passa pela cabeça que não sabemos nada sobre por a mama de fora.

Perdida e com medo comecei logo na maternidade a seguir o que achava certo. Um mamilo invertido e um bico de silicone, algum medo e não ligar muito a enfermeiras chatas, resultaram numa saída tranquila já com leite e sem sintomas da subida.

 

Zero mastites, Zero dor, parecia estar tudo tranquilo.

O meu objetivo seguia a ser o mesmo de quando iniciei esta caminhada, amamentar dia-a-dia, ver onde conseguia chegar. Confesso que senti muita pressão em que tudo corresse bem. Acho que nos nossos dias, existe tanta pressão para amamentar, como já foi forte a ideia que melhor era alimentar bebés com leite artificial, e que existe leites fracos. Uma mãe que não amamenta é hoje um bicho culpado de não ter leite ou não se esforçar, quando nem sempre as coisas são assim ou são fáceis. 

Contínuo a defender que uma mãe tranquila será melhor mãe, seja a dar mama ou biberon.

Nas primeiras semanas, acho que devido ao trauma da maternidade, pesar o Xavier significava ter um ataque de nervos. Um pediatra desdramatizador e a confiança que fui ganhando a amamentar em livre demandada fizeram o resto. Houve semanas de pouco aumento de peso, o Xavier gostava de mamar rápido e não engordava tanto apesar de mamar mais vezes. Mas mês a mês o seu desenvolvimento estava dentro da média e eu comecei a ficar mais tranquila. O pediatra dizia:fique orgulhosa do que está a fazer e não ligue ao que os outros dizem. 

Estar em casa permitiu-me chegar aos 5 meses e continuar a alimentar o Xavier só com o meu leite. Ao longo deste tempo ficou mais fácil por as maminhas de fora em qualquer lugar, o Xavier entretanto deixou de gostar de estar tapado e não houve fralda, pano ou avental de amamentação que ele quisesse, nada a fazer a não ser ficar tranquila e confortável com a amamentação, (esquecer as mamas flácidas e gigantes) sem reservas ou vergonhas.

Em casa, maminha de fora foi dress code muitas vezes. Amamentar tornou-se cada vez mais normal.

Até que sem explicação, entre o quinto e o sexto mês tudo se complicou, o Xavier descobriu que existia um bico de silicone que se podia tirar e resolveu brincar com ele, e à força toda quis mamar sem ele. Foram 5 dias horríveis, mais alguns menos bons que coincidiram com o meu ciclo menstrual onde por norma tenho menos leite.

Mas o mais grave e desolador, era ver que ele não sabia pegar no meu peito sem o bico e a última mamada do dia era terrível para mim e para ele. Ele queria mamar e não sabia e tentava e irritava-se, eu só de pensar que isso voltaria a acontecer entrava em stress. Durante a noite colocava o bico e ele lá se ia enganando, mas antes era desesperante.

Valeu o Stock do leite congelado, a bomba e o pai em casa. Muita paciência e uma nova rotina mais trabalhosa. Depois de o por na mama, ele nada satisfeito chorava e lá ia o pai com o biberon enquanto eu tirava leite. Pouco a pouco depois de muitos nervos e numa das vezes bem perto de desespero e de ter pensado em ir à farmácia comprar uma lata de leite, o Xavier aprendeu teimosamente a mamar, eu senti as dores nos mamilos que não tinha sentido no início da amamentação, tivemos os dois dias menos bons.

 

Passaram. Voltámos ao normal. O Xavier voltou a mamar tranquilo e sem bicos de silicone, sem fome e sem choro. Assim chegamos aos seis meses. Preparamos os agora a entrada no mundo dos sólidos, ando agora em busca de bons babetes para minimizar os danos normais.

Sigo sem expactativas, dia-a-dia, amamentar até quando nos fizer sentido e for compatível com a nossa rotina. Sem pressões, cobranças ou muitos planos. Confesso que me sinto feliz por ter chegado até aqui e por ter conseguido fazer algo que nas primeiras horas depois do Xavier ter nascido era ainda uma incerteza.

Nem sempre maravilhoso, fácil, muitas vezes controlador do nosso tempo e independência e alguns desejos, acabou por fazer sentido até agora. Daqui po diante todo um novo caminho, maminhas de fora, comida, as duas coisas, outra qualquer, vamos ver como corre! Vou seguindo o meu instinto com a certeza que vai correr tudo  bem.

 

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29
Dez17

O meu querido Dezembro e os 6 meses do Xavier!

Carolina

34 anos, 6 meses de Xavier, o nosso primeiro Natal, um ano que acaba, tudo no meu querido mês de Dezembro.

Mais velha, em busca de determinação e energia para uma serie de planos, chego a Dezembro cheia de esperança e muitas vontades.

Chego a Dezembro e vejo o Xavier a crescer muito, a deixar para trás a expressão de bebezinho. Cresce-lhe o cabelo, adora estar sentado, só quer estar de pé e teve como prenda de seis meses um dentinho a romper, uma mar de baba e tudo o que se pode imaginar na boca.

Chegamos juntos aos seis meses, juntos estamos de parabéns, ele pelo mundo que descobre e todos os seus progressos, eu pelo mundo que só agora vejo e todas as pequenas vitórias do dia-a-dia. 6 meses de alimentação conjunta, muita mama de fora e muitas conversas às quatro da manhã.

6 meses em que muitas vezes pedi ajuda e opiniões e outras tantas ou mais, mesmo sem pedir, fiz de conta que nada estava a ouvir e segui o meu instinto. 6 meses a olhar para um menino que é hoje simpático, curioso, risonho e bem disposto (se não estiver com fome). Adivinha-se falador e irrequieto. Adivinha-se feliz pelo sorrisos que faz quando nos vê. Advinha-se mimado e adora beijos. Eu vou aproveitar porque num abrir e fechar de olhos chegará o tempo em que me vai pedir para o deixar longe da porta da escola se o quiser beijar antes dele sair.

6 meses e o tempo passou a voar. Não sei bem quando deixou ele de ser o pequenino que só comia e dormia para ser o menino que tem um brinquedo favorito, uma música que mais gosta de ouvir, uma posição para dormir. Não sei bem como passaram estes 33 onde nasceu uma mãe que de ser mãe nada sabia.

 

6 meses, olho para ti  recordo como se fosse agora o instante em que os 3 juntos ficámos ali na sala de partos a ver nascer a nossa família. Em que eu e o teu pai sem tirar os olhos de ti, fomos felizes e estremecemos num misto de sentimentos que nos transformariam para sempre. Pudesse o tempo parar e eu diria que naquele istante parou e foi todo nosso.

6 meses em Dezembro, seis meses junto ao Natal, que foi todo dele, que juntou embrulhos sem fim de lembranças e presentes de pessoas que nem conheço bem, amigas dos avós e nossas que quiserem assinalar o Natal do pequeno Xavier. Xavier que como presente favorito elegeu sem margem para dúvidas e a muitos pontos de distância do segundo lugar o papel de embrulho.

Dezembro corre  para a sua contagem final, encerra o ano que me trouxe a perfeição e certeza que nunca mais estarei sozinha. Termina o ano em que estive mais só, que aprendi primeiro a  preencher tanto tempo e depois viver sem  tempo para nada, o ano em que aprendi a respeitar o tempo dos outros, a esquecer-me do tempo muitas vezes. Dezembro que encerra o ano em que tudo mudou, em que a vida entrou por um ciclo onde a importância das coisas deixou de ser o mais importante. 

O ano dos 33, o ano da minha família de 3, o ano do meu menino, o ano da mulher que é agora também mãe. O ano em que dei aos meus pais o presente de serem agora também avós. O ano banho maria para um mar de coisas, o ano via rápida para outras tantas. 

Um ano de amor. Fecha com o meu querido Dezembro, que podia demorar-se mais um bocadinho, fecha com o Xavier a crescer a todo vapor e a caminho de muitos pratos de sopa. 

Meu querido Dezembro que sejas "agoiro" para o Janeiro que já espreita, não me deixes esquecer de ti!

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