17
Jun10
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Carolina
A racionalidade é uma característica que te oferece tanto, e depois se resume tantas vezes ao excesso de pensamento, ou ao volume do acto que te leva a pensar de mais.
Podes ainda escolher racionalizar tanto através da objectivação, por queres que as coisas sejam de determinada forma, e supões prevendo com a tua certeza que queres que elas assim aconteçam. Motivações distintas como o achares que és diferente, ou teres feito tantos planos, ou ser de personalidade assim em vez de assado no tempo em que te sentaste a fazer os riscos para o resto da tua vida.
Será sem dúvida muito do que pensas, mas viverás por certo muito do que te acontece, do que complicas, do que questionas, e no fundo o incontrolável das coisas é mesmo ir por ai fora sem saber tudo…querendo saber mais.
Podes ainda escolher racionalizar tanto através da objectivação, por queres que as coisas sejam de determinada forma, e supões prevendo com a tua certeza que queres que elas assim aconteçam. Motivações distintas como o achares que és diferente, ou teres feito tantos planos, ou ser de personalidade assim em vez de assado no tempo em que te sentaste a fazer os riscos para o resto da tua vida.
Será sem dúvida muito do que pensas, mas viverás por certo muito do que te acontece, do que complicas, do que questionas, e no fundo o incontrolável das coisas é mesmo ir por ai fora sem saber tudo…querendo saber mais.
Não controlar as coisas, não saber exactamente o que vai acontecer amanhã, não teres previsto tudo o que te acontece, não tem de ser necessariamente mau, não tens de fazer disso um problema, nem angustiar ou transformar numa equação que te parece como solução exacta a mais certa.
Não seremos nunca um só lado de qualquer um dos extremos da nossa personalidade, não cumpriremos todas as metas em tempo recorde, nem viveremos sempre sem desilusões e calafrios. Para lá de tudo e no entanto seremos nós e felizes, sem dúvidas nem permanências eternas em estados de graça. O desafio das coisas é pensar em ultrapassa-las, em modificar o seu estado subindo o seu grau de dificuldade e ambição, correndo o risco de as atrelar à nossa vontade, sabendo desde logo que sofrerão de cansaço, monotonia, picos de raiva, picos de energia, êxtase e emoção, e que nunca esses estados se estacam e prolongam no tempo desejado, ao invés se mudam em convenção num ir e vir que é viver… contar com isso é percorrer o caminho recorrendo a premissas sábias de saber ser humano, e saber a partida que todo o estado promovido por um mudança é uma balança que ruma a uma estabilidade para logo se destabilizar… e sem desistir continuar, não fosse o Homem aquele que pensa, aquele que sente, aquele que perde, aquele que vence, e aquele que luta com um propósito maior que o estritamente sobreviver …()
Não seremos nunca um só lado de qualquer um dos extremos da nossa personalidade, não cumpriremos todas as metas em tempo recorde, nem viveremos sempre sem desilusões e calafrios. Para lá de tudo e no entanto seremos nós e felizes, sem dúvidas nem permanências eternas em estados de graça. O desafio das coisas é pensar em ultrapassa-las, em modificar o seu estado subindo o seu grau de dificuldade e ambição, correndo o risco de as atrelar à nossa vontade, sabendo desde logo que sofrerão de cansaço, monotonia, picos de raiva, picos de energia, êxtase e emoção, e que nunca esses estados se estacam e prolongam no tempo desejado, ao invés se mudam em convenção num ir e vir que é viver… contar com isso é percorrer o caminho recorrendo a premissas sábias de saber ser humano, e saber a partida que todo o estado promovido por um mudança é uma balança que ruma a uma estabilidade para logo se destabilizar… e sem desistir continuar, não fosse o Homem aquele que pensa, aquele que sente, aquele que perde, aquele que vence, e aquele que luta com um propósito maior que o estritamente sobreviver …()