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Passa Por Lá

Passa Por Lá

29
Ago17

A saga das compras, as saídas e porra das prioridades!

Carolina

 

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Estar grávida ou ter um filho do tamanho de um nenuco não é doença, dizem uma serie de entendidos. 

De facto na maior parte das vezes, e ainda bem, não é. 

O certo é que se as mulheres grávidas ou recém mamas, ficam em casa são muitas vezes acusadas, pelos mesmos entendidos, de frescuras a mais; ouvem repetidas vezes coisas como: no meu tempo, isto e aquilo e eu fazia e acontecia e os meus filhos estamos bem, agora é tudo um ai jesus. 

Se saem de casa, são acusadas de desleixo por por estarem muito grávidas e não pensarem no bebé, se saem com um bebé ser muito pequenino, são doidinhas e sem noção por roubarem os lugares na fila aos outros nos locais onde resolvem ir.  Ouvindo repetidas vezes coisas como: se está bem para vir às compras, está bem para estar na fila, ou quem é que sai de casa com um filho de um mês, devia mandar o marido, ou não trazer a criança.

Pois bem. Grávida não sofri muito com estas situações de estar sempre a ouvir estas coisas, talvez porque gosto de fazer compras com aqueles dispositivos rápidos, ou então porque era muito recente a lei que dava prioridade e as pessoas seguram a língua. 

Mas se não ouvi estas bocas, sofri com olhos tortos e míopes, que é como quem diz, olhos das pessoas que na delas pensavam, estou aqui, mas não estou a ver que estás grávida, por isso se não disseres nada ficamos assim, se te acusares peço desculpa e digo que não te vi. (quem me viu grávida sabe que era dificil não me ver, mesmo).

O meu marido chegou a gozar muitas vezes com a situação e dizer: não ela não está grávida, aquilo são gases. 

E que grávida gigante que eu estava. 

Já depois de parir, achei que as pessoas eram mais tolerantes e simpáticas para os bebés, mas começo a achar que não. 

Destes dias, saímos de casa para almoçar os três. Fomos a um conhecida pizzaria da cidade, e pensámos que num dia de semana, já depois das 15h não íamos incomodar ninguém. Tentámos reserva mas não faziam.

Chegámos e encontrámos o lugar cheio e fila de espera. 

À nossa frente uma mãe com um bebé de um ano, creio eu, acompanhada pela avó da criança. Prontamente foi convidada a sentar-se e passou à frente das pessoas que aguardavam. De seguida fomos abordados pelo chefe de sala que nos informou que iria preparar uma mesa para nós com espaço para o carrinho, e nos sentaria de seguida. Nem nós nem a senhora da nossa frente solicitámos o atendimento prioritário e confesso, que abona a favor do espaço este tipo de rápida atenção para com o cliente, e ficamos satisfeitos claro. O Xavier acabava de adormecer, tinha mamado antes de sair de casa, com sorte teria uma hora e qualquer coisa para almoçar mais tranquila.

Assim foi, lá passamos pela fila, e fomos para a nossa mesa. Caricato foi ouvir uma senhora com idade da minha mãe dizer alto e bom som, em tom chateado, F^^^-se, outra vez, isto agora é sempre assim! 

Eu e o empregado  ignorámos a senhora, que passados dez minutos já estava sentada na sua mesa, mas não consegui deixar de olhar para ela, mesmo na cara, e perceber a forma rude que teve para mostrar o seu descontentamento.

Mais uma vez comprovo que em muitas destas situações em que as prioridades incomodam, são as mulheres que mais se revoltam e manifestam, e ainda as que mais vezes fecham os olhos para não ver grávidas e crianças ao colo de suas mães, mesmo que sejam aquelas que mais vezes passam pelo esquecimento ou não cumprimento da prioridade. 

Já nem vou falar de lugares de estacionamento...onde o civismo fica esquecido.

Seria bom que as mulheres e os homens, as pessoas no geral percebessem que:

- muitas vezes as grávidas não estão acompanhadas e há coisas que têm mesmo que fazer, porque não se fazem sozinhas. 

- ir com uma criança ao super-mercado não é agradável na maior parte das vezes, seja ela um bebé ou tenha 5 anos, mas no caso de um bebé que se alimenta através da mãe, não há como deixa-la para fazer estas coisas, às vezes andamos com eles para todo lado mesmo. 

- em qualquer situação, as mulheres vivem, devem ter momentos de lazer e diversão, devem fazer coisas que ultrapassem o ficar a olhar uma barriga crescer ou ainda mudar fraldas e dar de mamar. 

- muitas vezes sem tempo para cozinhar, caras pessoas, temos mesmo de ir jantar fora.

- acreditem ás vezes não é facil andar a tentar fazer alguma coisa e ter um bebé de duas em duas h com fome, as coisas demoram o dobro ou o triplo do tempo.

Pedir bom senso seria bom, ter civismo no dia-a-dia seria ótimo e facilitaria a vida de todos.

Pouco a pouco talvez as mentalidades evoluam e possamos ser mais tolerantes com as pessoas, e viver melhor com estas leis da prioridade, sem nos lembrar-os que são leis, mas que são simples formas de bem conviver com os outros. 

A saga das compras, bem mais dificil que os passeios e as saídas, a gente vai resolvendo, com as compras online, o pai e até a sogra, e de vez enquando, quando não temos mais opção, lá nos calha a aventura ir passar pessoas à frente na fila do supermercado!!  Depois da saga de meter o bebé e mais tudo o que ele pode precisar e sairmos sem nos esquecermos de nada, pode ser que seja divertido.

Aos mais descontentes com a porra das prioridades que só foi feita para lhes estragar a vida, deixo a dica: façam uma petição para mudarem a lei, pode ser que consigam.

 

26
Ago17

Essenciais pós cesariana!

Carolina

Depois de ter reflectido sobre o meu parto, não podia deixar de pensar um pouco nos cuidados que uma mãe depois de ter o filho nos braços, deve ter, para tratar a cicatriz evitando infecções e outros contratempos. 

 

A minha cicatriz foi finalizada com cola,  ficou de facto muito perfeitinha e fina. Logo depois no pós-parto, a médica foi lembrar-me de alguns cuidados a ter com ela, para evitar idas às urgências e tomar mais alguns medicamentos. 

48h depois devia por uma faixa adominal para suportar as costas e proteger a cicatriz durante os movimentos, não esquecer que devia evitar esforços (confesso que esta parte foi a mais complicada de todas, visto que sem dores, tinha vontade de me movimentar bem mais do que devia). 7 dias depois depois da revisão da médica poderia colocar um cicatrizante, o recomendado por ela seria o Cicalfate da Avène. 

Acabei por usar ainda uma faixa da esbelta antiga, intercalada com a faixa abdominal, creio que ajudou nos primeiros tempos a não fazer asneiras com a cicatriz. 

Passados 7 dias, resolvi tratar a cicatriz e algumas estrias que tenho na barriga com muita disciplina e muitas massagens. 

Objectivo mobilizar a cicatriz evitando que a pele se una, vascularizando bem a zona e drenar bem a barrig ainda inchada, com preferência que as estrias vermelhas regridam.

Plano: aproveitar as idas à casa de banho para aplicar os cremes e massagar as zonas, pelo menos 3 vezes por dia. 

Assim tem sido até hoje. 

Depois do banho aplico óleo de rosa musqueta na cicatriz e um sérun da mustela nas estrias (alterno com o synchro da gernetic, caro para a minha carteira conseguir colocar sempre). 

Durante a noite, entre as 3 e as 4 da manhã quando ele acordar para mamar, coloco o cicalfate. 

2 vezes durante o dia coloco o merderma, que não cola na roupa. 

Faço massagens circulares e pressiono ligeiramente a cicatriz e desde as 4 semanas que faço movimentos de repatação e deslocamento vertical e horizontal para evitar que se criem aderências na zona da cicatriz. 

Por agora ela está fina, ainda de cor vermelha, mas muito perfeita, creio que com o tempo vai ficar imperceptivel. 

 

Sempre que uso o bio oil para as estrias acabo muitas vezes a passar também na cicatriz que se não tiver colocado recentemente nenhum dos essências que uso. 

Uso ainda um exfoliante no banho que ajuda a preparar a pela para a hidratação, fundamental quer para a cicatrização da cicatriz quer para as estrias. 

Passadas 8 semanas, óleo de rosa musqueta está quse no final e o merderma tem uma segunda volta. Não sei bem durante quanto tempo mas tenciono manter estes cuidados. 

Claro que uma vez ou outra falho a apalicação, porque o sono não deixa ou na correria dos dias não consigo mesmo. Sabemos que nesta fase é importante cuidar de nós, mas às vezes não conseguimos fazê-lo com a frequência desejada. 

Muitas rotinas novas e um pequeno ser a depender de nós, contribuem para que às vezes nos esqueçamos de nós, mas somos fortes para contrariar isso, ou pelo menos tentamos. 

Escolhi estes produtos, alguns por experiências boas com os mesmos, outros depois de ler sobre o tema e ver as opiniões de outras mães que passaram por cesariana, vamos ver se os resultados são bons. 

Por agora estou bem satisfeita. 

Vamos ver daqui a uns meses como estou de resultados!

 

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24
Ago17

foi cesariana... ai coitadinha!

Carolina

Reparei há dias que andei a adiar a reflexão sobre este tema...

Na verdade depois do Xavier nascer, nos dias que se seguiram sempre que alguém perguntava pelo parto e eu dizia: foi cesariana- já tinha ouvido várias vezes a expressão ai coitadinha. Umas vezes esforcei-me para responder, outras nem por isso.

A verdade é que não é para mim um tema fácil, preparei-me para um parto normal, exercitei o meu perineo, imaginei o momento e todas as coisas que o envolviam, tinha um plano e esperava parir sem recorrer a uma cirurgia. Tínhamos um plano B, porque sabíamos ddesde cedo que a cesariana podia acontecer, mas nunca pensamos muito nisso. 

O certo é que o meu útero por razões anteriores à gravidez, não tinha condições para o parto normal. E com alguma tristeza e insegurança o medo que um dia tive do parto normal, transferiu-se para o momento da cesariana. 

Recordo o beijo na testa da minha médica, que me dizia antes de entrar no bloco: miúda vai correr tudo bem. E o importante é que correu mesmo. 

Perguntam-me: preferia um parto normal, respondo eu que sim. 

Perguntam-me: preferia um parto de 12h, em que o meu bebé saísse a forceps ou ventosas, ou tivesse de ir a correr para o bloco para uma cesariana, em que as recordações fossem de muito sofrimento para fazer chegar um criança ao mundo, respondo claramente que não. 

Perguntam-me: sinto-me ou senti-me durante o processo uma coitadinha, respondo, claramente que não. 

A cesariana foi de facto muito tranquila. 

O anestesista ouvia metal, uma música que nem conhecia, de tão metal que era,  diziam no bloco que já tinha ouvido Bach horas antes. Conversámos durante o processo em que me explicava sempre o que estava a fazer.

O André esteve ausente apenas o minutos em que fui anestesiada com epidural, chegando logo depois. Estivemos sempre juntos.

E ao som da música íamos ouvindo a médica e o anestesista contarem o que se passava. 

Até que depois de poucos minutos o sentir a sair, ali ficou diante de mim, o meu filho, logo mo puseram para o beijar e tocar, logo o decorei e senti. 

Logo o vimos e ali ficou uns instantes. 

Pudemos tirar fotos, pudemos olhar juntos para o nosso filho e foi sem dúvida especial, sim sem as dores, ou a força das contrações que o trariam para fora. 

Uma auxiliar de serviço no bloco, tirou fotos dos três, diz que não resistiu à forma como o André namorava comigo e com o filho naqueles instantes. Viva a Internet que num instante passou as fotos para o nosso telemóvel. 

Até que enquanto me suturavam o pai saiu com ele, por uns breves instante, fiquei a ouvir o seu choro, eram mais gritos,  que até hoje permanece gravado na minha memória, chegou já limpo, ficou comigo, e por ali fomos juntos, agarrados, a ganhar o cheiro um do outro, para o recobro. 

Nem uma hora passava de ter nascido, já tinha encontrado a minha mama. Ali estávamos os dois, juntos, esquecidos se assim ficámos pela cesariana ou pelo parto normal.  

Não sei se por sorte ou pelo facto de ter feito exercício até três dias antes de parir, a minha pele e músculos estavam bem, e não senti muitas dores ou desconforto no pós operatório. Levante nas horas seguintes, controle para não fazer muito esforço e no dia seguinte, quando a enfermeira chegou para me levar para o banho, já estava eu a tomar banho sozinha. 

Fui registar o Xavier com o André em modo de passeio. Sempre tranquila, com uma pontada ou outra, mas nada parecido com o que tinha ouvido sobre cesarianas e as suas recuperações.

E três dias depois não precisava já de medicação para as dores, tinha só que ter juízo acrescido porque sem dores a tendência para o esforço é maior, e não convinha fazer asneira com a cicatriz. 

Recuperei bem e rápido. Cicatriz ok, perfeita e fina. Sem dores, com energia. 

Seis semanas depois alta completa.

Talvez o exercício tenha ajudado neste processo, talvez seja resistente às dores muito fortes (até aqui achava que não), talvez tenha tido sorte, mas de facto isto não custou muito, nem esteve perto de tudo o que eu esperava que podia vir a ser. 

Ontem, 8 semanas depois do parto, voltei ao ginásio. 

Curiosamamente voltei a pensar neste assunto. Várias pessoas acompanharam a minha gravidez por lá e souberam que o Xavier já tinha nascido. 

Duas delas, por acaso mulheres, perguntaram como tinha sido o parto, às duas disse que foi cesariana, as duas de cara encolhida disseram: Ai coitadinha! A nenhuma me dei ao trabalho de responder com o facto em nada ser coitada. 

O Xavier nasceu bem, ele e eu estamos bem, a recuperação foi rápida e fácil. Amamento sem problemas, como me posso sentir coitada?

Seria menos coitada se estivesse um pipi esfrangalhado, exausta, morta de dores de um parto normal provavelmente com o perineo cozido, com dificuldades em andar e a por gelo de 20 em 20 m? Talvez ainda a fazer ginástica para recuperar a bexiga?

(Hum... não me parece).

Não seremos nós mulheres igualmente coitadas em qualquer uma das recuperações de qualquer tipo de partos? Certo que de maneira diferente e por diferentes razões.

Ou melhor, não seremos coitadinhas em nenhuma das situações?

Seria talvez mais mulher, por ter um filho de parto normal? Pensem os outros o que pensarem, a minha resposta certa é Não.

A sociedade, as pessoas, as mulheres estão cheias de preconceitos, teorias e formas mais corretas de fazer algumas coisas. Cheia de opiniões e opinantes, cheia de maldade muitas vezes. 

Na gravidez, no parto, no pós-parto, estamos frágeis e muitas vezes sucumbimos a estas criticas e ás pessoas que acham que sabem o que está certo. No entanto não podemos esquecer que o certo está dentro de nós e cada caminho é um caminho, cada parto é um parto e cada filho é uma pessoa diferente de qualquer outra. 

Sei que preferia um parto normal, sei que não o tive, sei que não sou coitadinha. 

E creio que pouco mais devo refletir sobre este tema. O mais importante é que nasceu bem o Xavier e saímos juntos do hospital sem pensarmos muito no parto, mas no bom que é o nascer de um filho! 

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21
Ago17

Saudades!

Carolina

Às vezes, entre a correria e a calma fugaz destes dias, o meu coração aperta-se numas saudades.

Saudades de momentos felizes que espelham aventuras, viagens, encontros... Saudades de um vida cheia, vivida com muita instensidade, cheia de mundos, cheia de tus, confusão, silêncios e tantas coisas que valarem a pena viver.

Tenho saudades das pessoas e dos lugares, vontade de voltar lá, ser feliz de novo.

Ando nostálgica, creio que a culpa é do verão, da vontade de não ter horas de regresso a casa, de longos copos de vinho, de dançar na areia, mergulhar no mar. Vontade de jantaradas, saídas para compras ou para mandar conversa fora com as amigas... saudades de nós os dois a ir sem destino, sem marcação e sem pressa para voltar.

Ando saudosa, naqueles breves momentos em que me assolam estas recordações. Entre esta saudade, normal, não fosse eu pessoa antes de já ser mãe também, vou vivendo um verão diferente, quem sabe o melhor de todos os verões.

 

Dias de verão que passam enquanto te vejo crescer...

Enquanto escrevo estas palavras contigo no meu colo bem enroscadinho no meu leito despido e nos sentimos pele com pele, olho-te, fico assim tempos infinitos que tenho só para ti, certa que tenho que aproveitar cada segundo, certa que depois de amanhã morrerei de saudades de ter assim, deste mundo onde estamos quase sempre só nós, onde te vejo, toco e a minha memória te decora, para nunca mais te esquecer.  Estou ali a amar-te, para que cresças com mais amor que todo aquele que a vida me deu até aqui. Certa que assim seremos mais felizes, mesmo que as minhas saudades de quando em vez apertem e sejas tu Xavier a curar todos e mais algumas com o teu sorriso, as tuas mãos nas minhas e o teu cheiro que já é o meu. 

 

 

Sigo certa que já amanhã, depois destes dias e de tantas recordações, terei as maiores Saudades deste verão, o verão de todos os verões, o mais simples de todos, (sem muita farra, poucos brindes na praia, poucas noitadas, sem viagens de mochila nas costas e fins de semana com as amigas...)  o único verão  que te trouxe para mim!

 

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18
Ago17

Essenciais da mãe e do pai também!

Carolina

Mães de primeira viagem andam sempre à descoberta das melhores sugestões e formas de lidar com as surpresas do dia-a-dia, quando se tem um bebe em casa e ele não vem com livro de instruções.

Livros, opiniões da mãe, sogra, aquele blog, a internet inteira.... são fontes inesgotáveis de informações e palpites ... Um bom livro que explica como lidar com birras, choro ou fome, as opiniões quem já passou pelo mesmo são muitas vezes uma boa estratégia para resolver algumas situações.

Até que depois encontramos o que funciona melhor com os nossos filhos.

Cá em casa tenho o meu kit de essenciais que ajuda e torna o meu dia muitas vezes menos complicado. São coisas que,a experiência ainda que pequena, me foi mostrando que funcionam com o meu bebé.

Os meus essenciais como mãe, para lá da banheira shantala que foi a nossa opção e com a qual estamos os três muito satisfeitos, e que tem dado muitos banhos sem choros e uma poltrona onde é  fácil e confortável amamentar e fazer sonos na posição sentada com ele tipo bicho de contas aninhado em cima do meu peito, são: uma almofada de amamentação, uma bola de pilates e o pano.

A almofada de amamentação (emprestada à qual compramos uma capa nova é datuc tuc e tem servido na perfeição) é um óptimo apoio durante a manada e muitas vezes serve de para ele ficar encostado, deitado na nossa cama.

A bola de pilares é do lidle, foi uma compra super barata, amiga durante a gravidez, serve agora de embalo para o soninho ou até para acalmar um birra ou dorzinha de barriga, lembrar que o movimento acalma a criança e nós estamos sentadas o que ajuda a poupar as nossas pernas ao kms habituais do adormecer ao colo.

E finalmente o pano, o nosso não tem argolas e é da Vivi and Me, estamos satisfeitos. É muito útil para transporte e não só. Nos surtos de crescimento e nas crises de cólicas é nosso o melhor amigo. Ele adora estar junto a nós, acalma-se e muitas vezes adormece. E nós ficamos com as mãos livres para fazer umas coisas básicas e como ele sempre por perto.

Já não vivemos sem estes básicos, eles tornam os dias mais fáceis e ajudam a lidar com as situações que o nosso bebé nos vai colocando. Pais tranquilos igual a bebés mais calmos. Estes por agoras são os nossos melhores amigos, mas andamos sempre em busca de novas dicas que nos ajudem a ser práticos e claro  uns pais muitas vezes descabelados, ensonados, cansados mas felizes.

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03
Ago17

e depois... adormeci!!!

Carolina

Depos de um mês e 9 dias. 

Depois de tantas noites em que não consigo perceber quais são as horas que durmo e por que raio num ápice já é de manhã.

Depois de ter fome durante a noite, como nunca tive mesmo quando estava grávida. 

Depois de noites em que uma ida á casa-de-banho é igual a um sono de minutos na sanita.

Depois de quase ter caído para a frente, redonda de sono, numa destas noites.

Depois de mil golos de cabeça, com ele nos braços. 

Depois de embalar a criança e achar que embalada estou eu e não tarda estou no chão.

Depois de mil passos de um lado para o outro em casa, em que o meu colo é a melhor das camas, e o meu balanço um perfeito carrossel adormecedor.

o que temia e amaeçava mostrar-se,  aconteceu...

... chegou a noite em que literalmente adormeci.

Ele agarrado à minha mama, eu encostada á cama, ele de olhos fechados eu a olhar para ele, e bem depois , depois não me lembro de mais nada.

Sei que passaram 30m porque marquei o íncio da mamada na aplicação que usamos para ajudar a nossa memória (graças a deus que inventam estas coisas, para evitarmos trocarmos tudo e ele andar sempre a mamar do mesmo lado), o que se passou nesses 30m não imagino. 

Ele rabugou ainda a dormir refastelado na almofada de amamentação, eu meia perdida abro os olhos sem saber bem onde estou e depois fico a olhar para ele sem ter a certeza do que ele comeu e se é que comeu.

Com a cabeça atordoada e o corpo a demorar a responder, ofereci mais, endireitei-o para arrotar e ele a dormir...

Nada mais a fazer que esperar que volte a acordar para a sua próxima refeição e torcer para que não a antecipe.

 

Depois de algumas semanas aconteceu o que temia, algures entre o cansaço e um corpo mal habituado a dormir pouco, creio que despertou o sinal de alarme, que me diz que mesmo sem conseguir tenho de me esforçar para dormir quando ele dorme... não sei quem consegue, mas eu não consigo dormir de dia e acompanhar os seus sonos. 

Muito raramente passo pelas brasas por pequenos dez minutos e acordo mais espevitada do que ele quando acorda com fome e grita como se fosse comer este mundo e  o outro. Meia hora depois estou podre de sono de novo.

Parece-me que vou voltar a adormecer mais vezes, parece-me que vamos ter de nos adapatar sem dramas ou exigências parvas em que tenho de  ser como despertadores perfeitos e logo prontos para que tudo siga certinho noite dentro, noite que é só aquele tempo que há mais de 30 anos, conheço como  aquele que serve para dormir. 

A minha missão será  garantir que se cair, o faço sozinha. Que ele não passa fome, nem grite ao ponto de acordar a vizinhança se eu estiver tipo pedra a dormir, na sua hora de comer. 

Se assim for tudo bem, são mais uns meses nestas noites de mama de fora e poucas horas de sono acumuladas. Esperar não envelhecer muito, nem ganhar muitos cabelos brancos já, porque ele logo crece e tratará disso. 

 

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