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Passa Por Lá

Passa Por Lá

26
Jul17

1 mês de uma família de 3!

Carolina

O gordo mais lindo do meu mundo faz um mês.

O meu cheiro mistura-se com o dele e os meus dias também.

Há um mês que começou esta aventura a dois, já a sabíamos desafiante e nova.

Uma aventura que pode por à prova a nossa paciência e até a resistência gigante à nossa capacidade de fazer directas e ainda a sanidade da nossa relação. 

Sabíamos que os primeiros dias não ìam ser fáceis, muitas pessoas nos alertaram e preparam para tal. Não sabíamos que ia er tão bom viver este amor que nos arranca de dentro uma parte tão grande, que nos petrifica em contemplações e que vence o cansaço, as olheiras, a falta de uma noite gigante em que poderíamos dormir sem fim, que nos tira a ronha de um domingo de manhã e um tempo que agora já não temos.

Dizem que o verdadeiro amor vence obstáculos, derruba barreiras e cria laços sempre mais fortes, este nosso amor venceu as tormentas de um ano atribulado, agarrou-se à felicidade de cada viagem e deu asas ao nosso Xavier.

Xavier que até agora nos juntou ainda mais neste caminho de juntos sermos os seus pais, de o amarmos a cada segundo, de aprendermos a amar-nos ainda mais  agora que somos 2+1.

O Xavier que vale cada suspiro, cada desespero sonâmbulo, cada minuto de sono roubado, cada palavrão a meio da noite, cada kg que engordei e não me quer largar, vale cada minuto que nos rouba só a nós e cada hora que dá a está família de 3 que agora somos.

Passou um mês, ele sorri para ti, conhece a tua voz, ri para mim é pede o meu colo, tem uma música favorita para dormir, grita quando quer comer, cresceu e engordou e deixa para trás roupa que mal vestiu. Passou um mês, e pouco a pouco voltamos às antigas rotinas de uma vida que é agora nova.

Passou um mês desta família de 3. Grata pelo pai que o meu filho escolheu, grata por este filho que a vida me deu. Apaixonada muito, apaixonada pelos dois, mesmo nas noites em que só queria mais que 15 minutos daquele sossego para fazer um soninho a correr.

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20
Jul17

os amigos e os Amigos!

Carolina

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Dizem os calendários das redes sociais que hoje é dia dos amigos. 

Como se fosse preciso motivo, para celebrar a amizade...

Os amigos, a família que escolhemos, aqueles que de alguma forma nos escolhem, independentemente das circunstâncias das nossas vidas, não escolhem calendário, ou esperam presentes.

Considero amigos aqueles que sobrevivem a todas as distâncias, distâncias de kms, de anos, de discussões, de desencontros, de tudo. Aqueles com quem falamos depois de muito tempo e parece que estivemos juntos ontem, aqueles que estão aqui, mesmo quando estão lá.

Considero amigos aqueles que procuramos nas situações mais dificies e têm uma palavra seja ela qual for, memso que seja palavra nenhuma, aqueles que com dureza. frieza nos chamarem à razão, para nos dão na cabeça, que nos afagam a alma, que nos abraçam, que nos ouvem, ou que simplemente nos acampanham nos piores silêncios. Acima de tudo, descobri com o tempo que os amigos são aqueles que ficam mais felizes com a nossa felicidade. 

Desde a gravidez que muitas vezes senti alguma solidão, solidão de amigos, solidão de ter por perto, aqueles que estão quase sempre na minha vida. Creio que quando a nossa barriga está gigante, por muito práticas, enérgicas (na medida do que a propria gravidez deixa), que sejamos, há programas e situações em que não nos enquadramos, em que de forma natural as pessoas não se lembram de nós, há programas que não fazemos, porque a nossa condição muitas vezes não deixa, há progrmas que deixamos de fazer, por algum esquecimento.

Creio que a nossa condição e as nossas hormonas nos colocam mais sensiveis, sentimentais e mais assim...

Acredito que agora na maternidade, o mesmo acontença, ainda não tive muito tempo para me dedicar a outras coisas que não o meu filhote, apesar de já termos saído para alguns programas a três e ter saído para umas caminhadas e compras sozinha, ainda não sei o que é "voltar à vida". Sei que falo menos com pessoas, e que também penso menos nelas, acredito que menos presente, elas se lembrem menos de mim e de nós.

Em alguns destes últimos dias, entre dar mama, mudar fralda e deitar o filhote, senti saudades de fazer coisas com as minhas pessoas, fazer coisas sozinha, aquelas coisas como queimar tempo, beber um café, um copo, não fazer muita coisa, parvar ou ir aos saldos...  mas passo a passo virão as novas rotinas, e encaixaremos o nosso filho da azáfama dos dias, terei tempo para estar com os amigos, tempo para mim no meio do tempo para nós.

Mesmo que os amigos, muitas vezes nestas situações acabem por nos procurar menos, cabe-nos a nós de alguma forma mantermos a ligação, não deixarmos de tentar saber deles, mostrar que estamos de porta aberta mesmo que com menos tempo para efectivar encontros. Cabe a todos investir, dar espaço e afectos, para que amigos se continuem a chamar de amigos.

E ao longo da vida, a cada momento que passamos, fará ela a selecão dos amigos que amigos são, amigos ficam, mesmo que fisicamente menos presentes, mais distantes ou ausentes. 

Tenho a sorte de amigos  ter por perto, sorte de ter quem aparece, quem trás a marmita para almoçar comigo mesmo que eu ande a hora de almoço entre colo e fraldas, que manda mensagem a dizer estou aqui, como estás, quem à distância me faz sentir que com eles posso contar. 

Sorte de ter amigos que se ajustam à minha condição, e que escolhem manter a nossa amizade, mesmo quando as circuntâncias da vida mudam, quanod nos esquecemos que existe um telefone, um tempo de ligar, ou perdemos a vontade de sair de casa porque o sono se apodera de nós, ou precisamos mesmo de ir ao cabeleireiro ou à depilação em vez de beber um café.

Dizem que hoje é dia dos amigos, mesmo que nos outros dias não possamos viver sem saber da existência deles, mesmo com a certeza que não existimos para estar sozinhos, que somos mais felizes com estas pessoas do coração algures perto ou simplemente algures.

Sorte de quem tem Amigos, amigos de sempre, mesmo que sejam recentes, mesmo que sejam de infância, mesmo que sejam de qualquer tempo, ou que ainda estejam para vir. Amigos que são mais que amigos de circuntância, do momento e de interesse. 

Sorte de quem sabe alimentar, manter e quer ter na sua vida as amizades da vida e amizades de todos os caminhos, que não descarta, arruma e esquece sem nada dizer a  amigos que num qualquer momento foram companheiros!

Sorte de quem escolheu, sem dúvida, fazer um bo investimento, onde se aprende a dar muito antes de receber!

Aos meus Amigos, aqueles que mais que amigos são e de quem Amiga sou, dias felizes sempre, rodeados de quem nos faz bem, porque só assim poderá a amizade fazer algum sentido.

 

14
Jul17

ser mãe, aos olhos dos outros!

Carolina

Assim que nos deixam com um filho no peito, começa a nossa tarefa de ser mãe. Começa também o nosso julgamento pela sociedade, pelas mulheres no geral, principalmente as que nos são mais próximas.

Há três semanas que acredito ser aquela que protege, acalma, aconchega, acredito que sou o prolongamento de 9 meses de quentinho de um bebé que ainda há pouco tempo nada mais conhecia que os sons do meu corpo e o calor da minha barriga. 

Assim que os nossos filhos saem cá para fora, nós mães e pais somos inundados com dicas, concelhos e muitas regras que supostamente faram de nós super mães e vão fazer os nossos filhos uns robots facéis de tratar (ou pelo menos é esse o desejo).

Posso dizer que assim que tive o meu filho nos braços decidi ser um mãe teimosa. Seguir o meu instinto,acreditar que de alguma forma, em qualquer momento vou acabar por encontrar uma solução, encontrar a forma mais correta de fazer as coisas, mesmo que não o consiga na primeira tentativa. 

No primeiro instante que olhei para o meu filho, disse-lhe: a mãe está aqui, vai proteguer-te, cuidar-te, estar a teu lado e dar tudo para que possas ser feliz. Comprometi-me pra uma vida toda.

Logo nos primeiros dias,  ainda que com visitas muito restritas, visto que conseguissemos que os nossos amigos e familía respeitassem a nossa vontade e nos dessem tempo para nos adaptarmos e tempo ao bebé para crescer mais um pouco, e  se proteger de algumas doenças,(situação que agradecemos desde já) recebemos muitos comentários opostos a tudo o que decidos fazer e avessos ao que já estávamos a colocar em prática. 

Não sei a mãe que vou ser aos olhos dos outros, nem o que os outros, que nos dão as famosas dicas podem pensar da mãe que me estou a tornar. 

Sei que sou a mãe teimosa que não quer saber ou ouvir quem diz:  

- deixa-o-o chorar um bocadinho.

- estás a habitua-lo ao colo. 

- não lhe des mama antes de fazer três horas.

- não o acordes para mamar. 

- não deixes que seja ele a controlar tudo.

...

Um bébe depois de passar 9 meses colado à mãe que vamos ser, quando nasce só sabe comunicar pelo choro. O choro que nos chama, que nos pede para estarmos junto a ele, que acalma quando sente que estamos lá, para o seu conforto, para os acompanhar, dar colo, mimo, e todos os dias fazer deles crianças felizes. 

Tenho sido um mãe teimosa, teimosa no que respeita o seu cuidado, respondo aos seus suspiros e iminentes choros, emabalo, canto para ele, deixo que durma horas seguidas no meu peito, dou-lhe de mamar quando ele pede, não o deixo sozinho a chorar em escalada, rumo a um stress que nada bem lhe fará, aa não ser gravar-lhe memórias de quem quando chorava ningúem o ouvia, ninguém chegava até ele.

Acredito um pouco no nosso pediatra que entre outras coisas, nos recomendou para as colicas, dar colo, muito colo. 

Sou esta mãe que quase fica de coração partido quando o ouve chorar sem parar depois de ter tentado todos os carinhos, embalos e colo, e só quer ter a certeza de que ele está bem, sou a mãe que canta horas a fio olhando para os seus olhos que lutam entre o despertar e o dormir. Sou uma mãe que tem dias que nada mais faz que estar com a mama de fora pronta para o alimentar, para o deixar mais calmo antes de adormecer. 

Acredito que teremos tempo de criar as nossas rotinas, e as dele, assim que mais adpatado a este mundo, onde chegou ainda antes do tempo, se sentir. Acredito que esse tempo não é agora.

Teremos tempo para regras, costumes e boa educação e para scriar um filho independente, afinal crianças capazes de decidir, expermientar, fazer e querer ir mais além, são crianças felizes, acarinhadas, seguras e certas do seu porto de abrigo, e não crianças sós, que choraram na solidão de um berço que supostamente as ensinou  a estarem sozinhas. 

Não tive um filho para ele estar sozinho, se sentir sozinho e triste, mas sim para que queira descobrir o mundo com a certeza de quem tem por perto. 

Mães, avós, tias, primas, sogras, amigas que com os vossos filhos tudo fizeram para chorarem sozinhos até dormir, só mamassem ao cair de 3 horas, ou que seguiram planos de revistas cor de rosa que ensinam os bébes a dormir, respeito, mas escolho para o meu bébe o mimo, o colo, o aconchego, a resposta imediata, o meu corpo junto ao dele, mesmo que podre de sono, ou em desespero. É a mãe que quero ser. 

Sem dramas, sem fundamentalismo, sem regras inflexiveis e com carinho, seguimos cá em casa com a atitude que nos parece mais ajustada a nós e ao nosso bebé.

Somos todas diferentes, os nossos filhos também, em acredito que posso criar um bébe feliz, mesmo que seja feliz só na maioria das vezes. 

ser mãe aos olhos dos outros é agora o que menos importa, ser a mãe dele, ganhou toda a minha atenção...

 

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01
Jul17

oficialmente mãe!

Carolina

A minha casa cheira a leite, eu cheiro a leite, a minha vida cheira a ti. 

Desde que chegámos da maternidade que de todas as vezes que penso em escrever algo, acontecem coisas mais importantes que qualquer outro acontecimento do universo. 

Alimentar-te, mudar-te a fralda, dormir um bocadinho, tomar um banho.... Mesmo que muitas vezes essas coisas se resumam  ainda e só ao olhar infinitamente para ti. 

 

Sou oficialmente mãe há uma semana. 

Assim que  te chegaram a mim, com a minha cabeça entre as mãos do teu pai, fixei naquele momento cada traço do teu rosto, ainda coberto de todas as minhas entranhas, o beijo que te dei, o toque da tua pele e qualquer coisa que não se explica muito bem. 

O nosso filho chega à nossa vida...

 

O teu primeiro choro gravado na minha cabeça, como que parece um grito desenfreado de quem quem quer levar pela frente todo o mundo, é o momento que marca toda uma existência, onde passa a existir o antes de ti e todo um inimaginável depois de ti.

 

Tanto amor e tantas incertezas juntas, ficas ali junto a mim, mal me olhas ainda, mas já me cheiras, procuras e agarras a minha mama, entre o não saber o que fazer, parece que afinal eu e tu juntos sabemos como é, num instante estamos juntos, como qualquer outra fêmea a alimentar, cuidar e proteger a sua cria, tu mais protegido, eu mais embevecida e certa do meu novo papel.

 

Desse momento até hoje não consigo contar as horas de colo, as fraldas, os banhos, os nervos, o cansaço, os embalos em que quase adormeço antes de ti, o sono, as perguntas que faço, os se´s, a quantidade de coisas que consigo fazer contigo ao colo e só com uma mão, e as vezes que questiono: como será. 

 

 

Já chorei a cantar para ti, chorei abraçada ao teu pai, chorei a ouvir música, chorei por tudo e por nada. Já sorri tanto a cantar para ti,  sorri abraçada ao teu pai, a ouvir música, sorrri por tudo e por nada. 

Diz que as hormonas são assim, lixadas, como a minha barriga, as estrias, a cicatriz , e todas as coisas em que quando tenho algum tempo vou pensando, coisas que passo a passo irei tratar. 

 

Com abertas e tempestades, estamos a escrever o presente contigo filho, tu a cresceres a cada dia, nós a aprendermos a ser os teus pais.

 

Estes dias são nossos, o mimo, o cheiro, a descoberta e as provações de receber e dar graças pelo filho que fez de mim mãe, e todo um caminho novo para fazer.

Dias para escrever uma história de família, a nossa família de três, onde eu já sou oficialmente a mãe. 

 

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 o melhor bébé do mundo, cabe no meu colo!

 

 

 

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