Colado ao maior mês do ano, chega devagar o mais pequeno...
Eu mais atenta a começos, criei em mim a rotina de agradecer ainda com mais consciência ao que conseguimos levar connosco, em cada inicio de mês que por mim passa.
Talvez depois de perdas, medos, sustos e páginas em branco que se colocam em frente de nós a gritar ansiosamente por serem escritas, as pequenas coisas façam sempre e cada vez mais sentido.
A gratidão de na maior das tempestades conseguri encontra a mais gigante bonança e de a poder trazer a salvo desde 2016 é tão grande que nenhuma palavra de agardecimento ou fascinação a pode explicar.
Começar um mês na certeza que todos os exageros que sinto, dos minúsculos e quase banais, aos que me afagam o peito, é ter por vezes uma tranquilidade quase estranha, de que mesmo não adivinhando o futuro, saber só porque sim que tudo vai dar certo.
Fevereiro começa e eu continuo os meus pequenos passos nos meus grande projectos, continuo a perder-me entre o excesso de energia e a preguiça da falta dela, entre os abraços muitos que tenho recebido, que nunca tinha notado serem tantos, embora me acompanhem há tanto tempo.
Permito-me todos os dias e cada dia mais a perder-me de amores, com todos os riscos e mais alguns que possam nessa perda existir...
Olho para fevereiro e quero que seja como janeiro, um tempo de relativizar o que não podemos controlar e uma coisa de cada vez vamos fazendo, arrumando e tentando resolver.
Pés na terra e no caminho, com a crença viva, que cada recomeço é a prova de que se supera quem não desiste da sua caminhada.
Quero que Fevereiro cresça comigo no melhor de mim e me mostre como exagerar nas coisas boas não é de vergonhas é de aprendizagens.
Passa por nós fevereiro, que cada dia do teu pequeno mês seja um exagero de vida, afinal de contas diz que fomos feitos para viver... viver muito!