Sem muitas expectativas e sem muitos planos, depois de tratarmos do visto em Bangkok, chegámos a Myamar.
Para lá de conhecer alguns projectos humanitários, pouco sabia sobre o país, que também já teve como nome Brunei, a não ser que era um lugar que ele queria muito visistar.
Nos ultimos dias a tentar despertar curiosidades fiquei a saber que os turistas ainda são poucos, porque a situação politica do país e a tensão politica não ajudavam à recepção dos habituais aventureiros do sudoeste asiatico. descobri ainda que o despertar recente para o negócio turistico levou a um aumento de preços, embora as pessoas falem muitoo pouco inglês e as infra-estruturas não sejam as ideais.
o que agora é certo, é que antes da invasão de massas, e da ocidentalização do Myamar, já estamos por cá, em busca de conhecer um pouco mais a realidade deste país.
Chegamos a Yangon, e rapidamente percebemos a temperatura mais alta e húmida, sentimos os mosquitos (já nem vou referir com muita intensidade que o meu perfume nos próximos dias será com um toque intenso de citronela).
De imediato sentimos hospitalidade, e fomos recebidos pelo transfer da nossa guesth house, marcada ontem em cima da hora de dormir, pelo facebook. Já o caminho deu para perceber a decadência, a poluição, o exagero do uso de plástico, o caos (tipo bali) que se vive no transito e o crescimento urbanístico desorganizado.
Yangon não é uma cidade bonita, mas é um cidade em mudança, com vestígios coloniais um pouco abandonados, com história religiosa muito presente, com pessoas de diferentes culturas a coexistir de forma aparentemente pacifica.
Tudo isto contrasta com a hospitalidade, simpatia e cuidado do alojamento que escolhemos (mother lin 2), que nos facilita muito os planos, visto que só vamos mesmo ficar uma noite.
Atrás de primeiras sensações, andamos pelo mercado bogyoke, depois vistamos os dois principais templos da Cidade Sur e Shwe Dagon, sendo que o segundo vale bem mais a visita que o primeiro, aproveitamos a luz do por do sol para fazer umas photos e a temperatura mais fresca para a visita, é o maior pagoda do país, estava cheio de locais em oração; deixamos para a hora de jantar China Tonw e aproveitando a confusão de barracas de comida que se amontoam, acabamos por comer por lá.
Curioso é que os locais são sem dúvida os melhores clientes destas bancas de comida, o que revela que muitos deles não cozinham em casa.
Primeiras impressões na pele na memória, é tempo de recolher para mais um dia amanhã.
até já
Carolina