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Passa Por Lá

Passa Por Lá

25
Jan16

Enquanto houver caminho...

Carolina
Estrada fora, por  mar, pedras, terra batida,.
Lagos, gelo, ar turbulento, e um dia quem sabe nas profundezas do oceano (que ainda me intimida), irei contigo, estarás comigo... 
Nos passos, nas quedas, nos desafios e provações, nas bolhas dos pés, nas gargalhadas e parvoíces... Adormecendo e acordando juntos, com espaço ou sem espaço entre camas, com água quente ou água fria para o banho, sem planos, ou com planos furados pelo tempo, pelo contratempo, por tudo o que pode falhar!


Enquanto houver caminho para fazer, mundo para descobrir, objectivos e sonhos para alcançar seguimos juntos, na parvoíce, na dificuldade, na estupidez, na companhia e no amor... 
Enquanto houver caminho! 

16
Jan16

Buenos Aires, cidade de 5 sentidos.

Carolina


Faz calor, muito. Abafado e seco.
Na rua, um espanhol rápido e estranho ouve -se entre o chinelar de mulheres atarefadas e pouco vestidas, que se mistura com o roncar de autocarros velhos mas muito frequentes. 

Onde passam turistas  há tango e  há uma espécie de dança controlada por uma espécie de chulo, cujo objectivo é cobrar pela foto dos bailarinos de tango dançando na calça dos com os turistas.
Os meus olhos observam uma cidade às cores, de ruas altas,  largas e grandes, gigantes avenidas de baixas sem fim, aqui e ali pintalgadas com história de um país inteiro.

O tango para turista ouvir embala o corpo num ritmo quente.
Turismo à parte, o som espalha -se por toda a parte e dá vontade de o aproveitar de parar num lugar, p qualquer, parar o tempo e, de olhos abertos, sentir a música.
Envolvemos nossos corpos num abraço e entre uma cerveja comprada num chinês qualquer soltamos o corpo ao calor e dançamos um pouco.

O paladar recebe sabores fortes de carne que se corta à colher e mal viu a grelha, empanadas de recheios tradicionais e diversos, e claro,  doce de leite, doce de leite de qualquer maneira, em todo o lado e com quase tudo.

Para lá de tantas atracções, museus gratuitos, história, bairros modernos a nascer fora do centro, que trazem locais cheios de estilo para as ruas, para lá de comida de comer e chorar por mais,  o melhor de Buenos Aires é o que se dança, o que se ouve, o que se vê pelas ruas, a vida de toda um cidade fantástica, que se prova a cada esquina e se contempla numa de muitas sombras num parque qualquer sem pressa que o tempo passe!



Photo: Passa por lá, com Iphone 4S





12
Jan16

coisas de comer em viagens!

Carolina
Hoje no aeroporto à espera do voo já há mais de quatro horas, sem certezas de embarque, tive a sensação que queria ir a casa só comer uma sopa e depois voltar!
Depois de muitos dias fora, comer é um desafio.
Dormir pouco, aliás muito pouco,  comer fora de horas e mal são desafios para o metabolismo, não há cerveja barata que ajude.
No Miamar a comida é maioritariamente chinesa ou muito próxima da tailandesa, confesso que dos países da Ásia está nos piores lugares de preferencia, muito longe do primeiro o vietnam! Comemos muitas vezes na rua e em bancss frequentadas pelos locais que comem na rua ou compram a comida que transportam em sacos plásticos.
Em Bagan tentamos um indiano para variar e em inla lake abusamos da salada de folhas de chá e dos abacates. Mas os nodles e o arroz e o toque asiático estavam sempre presentes.
Doente nos primeiros dias valeu a nodle soup com frango a fazer lembtar-me a canja de galinha e a reconfortar-me na minha gripe.
Valeu toda a experiência para melhorar a minha técnica com os pauzinhos.
Na asia chegamos a uma altura , depois de algumas refeições que fride Rice ou nodles sabe ao mesmo e já é mesmo tudo igual. O nosso corpo pede outras opções.
Agradeço a existência de bananas que ajudam muito e a melancia, da Tailândia ficam as saudades das bancas de fruta da rua, que apetecem muito com o calor que faz.
Quando descobri os abacates as coisas melhoraram um pouco, sumo, saladas, guacamole, e sempre ajudava a desenjoar, porque se há coisa que levo para a vida de 2015 foi o gosto por este fruto matavilha.

Estar longe de casa traz saudades da nossa comida, da nossa cozinha, mesmo quando só nos referimos só frigorífico. Eu sei que estou com saudades da comida de casa quando me apetece sopa, e já me apetecia jantar uma sopinha, confesso.
Apesar dos limites da alimentação no Miamar não me posdo esquecer do chá verde. Para mim o melhor que bebi até hoje e claro os abacates, talvez daqui a muitos anos lá chegem os frangos assados na brasa s molho de soja claro.

10.01.2016
05
Jan16

As coisas de "gaja"em viagem!

Carolina
De viagem há quase dez dias, começa a sala de resolver aquelas coisas que as mulheres teimam em se preocupar. Não sei se os homens são assim, creio que não, pelo menos o meu enerva-se mais com falta de bateria na maquina do que com estas coisas. 
De um modo geral, algumas coisas acabam por fazer diferença às mulheres, no meu caso há aspectos a referir. 
O meu cabelo não gostou da água, saiu de Lisboa super saudável depois de um
Mega corte, mas já está a ficar seco, comprei uma espuma na Tailândia para lhe dar mais forma mas não está a ajudar, já o cortei porque decidiu crescer sem fim, creio que é do corte... Parece-me que pouco mais posso fazer. Quando acabar o shampô talvez faça a terapia sem Shampô durante uma semana para ver de melhora. 
Unhas, o verniz não caiu, elas ainda estão bem, mas o verniz já está muito longe dos dedos, trouxe uma lima, mas vou ver quanto mais tempo aguento assim, e não me parece que as vá conseguir arranjar por aqui. O mesmo se passa com a depilação, em ultimo recurso compro uma lâmina e lá vai a minha esteticista matar-me no regresso, mas não me atrevo a sair em busca de centros de estética. 
A minha pele que andava top graças  aos cremes da gernetic já esta cheia de borbulhas, trouxe um creme parais e para ele para economizar espaço, hidrata mas não está a ser a melhor coisa, a solução que encontrei foi comprar um esfoliante e lavar bem para  tirar o pó, e hidratar todos os dias mas sem muitas esperanças, até porque o protector solar também não está a ajudar. 
Lavar os dentes, a diferença que faz usar uma garrafa em vez de uma torneira e usar as escovas sem as lavar em
Agua corrente. Solução sempre que podemos usamos descartáveis usar poupar agua e colocar no lixo. 
Coisas boas o chá verde do miamar é maravilhoso, más nem sempre é fácil de encontrar, lá me tenho esforçado para o tomar. Assim como a fruta que sempre que a vejo embaucas não resisto, em especial ao ananás, como cheguei doente tenho tentado alimentar bem, o que tem sido difícil em dias de viagem nocturna e poucas horas de sono. 
Não dormir está a custar-me bastante, isto do jetlag depois dos trinta é dose. Acordar as 5 da manhã ou não dormir não ajuda,durante  o dia pareço uma zombie que quando se encosta dorme de olhos abertos. 

Problema difícil de resolver, a roupa, é pouca tem de se controlar, fica sempre toda suja porque o país  assim é também, mas lá se vai resolvendo usando as mesmas peças, esquecendo o bom gosto nas conjugações, algumas vezes em breve precisamos de lavandaria. 
Não posso deixar de referir os mosquitos, nem a usar o repelente como legume habilmente dias nos paravam, e para não variar muito tenho picadas nos locais mais esquisitos e impensáveis, tenho o fenistil, mas não está a ajudar muito nas bolhas cratera que tenho.
E vamos seguindo viagem, sempre com o desafio de não mos preocuparmos muito com estas coisas, e sim com o colocar tudo namochila, a cada paragem parece que fica mais difícil e descobrimos que deixamos em casa coisas que vão fazer falta. 
Entre uma coisa e o outra vamos seguindo, sem roupa bonita, sem saltos, sem cabelo decente, mas pelo menos com um bom chá por perto, até ao próximo destino que já não tarda. ;) 


A notar: estou sem beber expresso desde dia 28 e ainda não morri, não comi carne vermelha e nada que tenha leite (já o vinha a fazer há um ano), e  só bebi cerveja depois do antibiótico e de uma gripe cadela ontem... :) estou viva e não tarda menstruada com este calor, mas como qualquer outra mulher, sobrevivendo a estas coisas pequenas!!!




03
Jan16

Myamar, ao primeiro toque- Chegámos a Yangon

Carolina

Sem muitas expectativas e sem muitos planos, depois de tratarmos do visto em Bangkok, chegámos a Myamar. 
Para lá de conhecer alguns projectos humanitários, pouco sabia sobre o país, que também já teve como nome Brunei, a não ser que era um lugar que ele queria muito visistar. 
Nos ultimos dias a tentar despertar curiosidades fiquei a saber que os turistas ainda são poucos, porque a situação politica do país e a tensão politica não ajudavam à recepção dos habituais aventureiros do sudoeste asiatico. descobri ainda que o despertar recente para o negócio turistico levou a um aumento de preços, embora as pessoas falem muitoo pouco inglês e as infra-estruturas não sejam as ideais. 

o que agora é certo, é que antes da invasão de massas, e da ocidentalização do Myamar, já estamos por cá, em busca de conhecer um pouco mais a realidade deste país. 


Chegamos a Yangon, e rapidamente percebemos a temperatura mais alta e húmida, sentimos os mosquitos (já nem vou referir com muita intensidade que o meu perfume nos próximos dias será com um toque intenso de citronela). 
De imediato sentimos hospitalidade, e fomos recebidos pelo transfer da nossa guesth house, marcada ontem em cima da hora de dormir, pelo facebook. Já o caminho deu para perceber a decadência, a poluição, o exagero do uso de plástico, o caos (tipo bali) que se vive no transito e o crescimento urbanístico desorganizado. 

Yangon não é uma cidade bonita, mas é um cidade em mudança, com vestígios coloniais um pouco abandonados, com história religiosa muito presente, com pessoas de diferentes culturas a coexistir de forma aparentemente pacifica. 
Tudo isto contrasta com a hospitalidade, simpatia e cuidado do alojamento que escolhemos (mother lin 2), que nos facilita muito os  planos, visto que só vamos mesmo ficar uma noite. 

Atrás de primeiras sensações, andamos pelo mercado bogyoke, depois vistamos os dois principais templos da Cidade Sur e Shwe Dagon, sendo que o segundo vale bem mais  a visita que o primeiro, aproveitamos a luz do por do sol para fazer umas photos e a temperatura mais fresca para a  visita, é o maior pagoda do país, estava cheio de locais em oração;  deixamos para a hora de jantar China Tonw e aproveitando a confusão de barracas de comida que se amontoam, acabamos por comer por lá. 

Curioso é que os locais são sem dúvida os melhores clientes destas bancas de comida, o que revela que muitos deles não cozinham em casa. 

Primeiras impressões na pele na memória, é tempo de recolher para mais um dia amanhã.





até já
Carolina 









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