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Passa Por Lá

Passa Por Lá

24
Mar15

há um céu para nós!

Carolina

há lugares onde me levas sem saberes, ou sonhares... não imaginas como lá chego, se lá vou e fico, mas levas-me, e no silêncio dos silêncios perfeitos e mudos, gosto "imensidões" de lá ir, e voltar.... há lugares em que me levas pela mão... e puxas, e me amparas e me ajudas.... e sabes com a aquela certeza, certa,que é para lá que estou a ir... 

há lugares, e tantos, e outros... e o melhor de os haver, é que ainda continuam a existir lugares para irmos juntos!

há um céu para nós, feito do que somos, do que construímos, feito das nuvens de cada um dos nossos eus, e das luas que damos ao mundo! 
12
Mar15

Trocado

Carolina

Antes não vivíamos e arrependíamos-nos de não ter vivido, agora vivemos tudo para depois nos arrependermos de termos vivido rápido demais! 

Antes os comprimidos não tinham contesindicacoes, e o cancro,  não matava, ninguém sabia que existia! O mundo trocou-se, como se de um ciclo se tratasse, e andássemos num tempo que se move entre hemisférios e lados distintos e se adapta, e se estranha e depois se entrenha... Para que no tempo a seguir o próprio mundo o ache errado e o mude.
 
Anda tudo trocado, o certo, o errado, bebemos bebendo como se néctar secretariasse, deitamos o melhor no lixo sem hipótese de reciclagem... 
Trocamos o nosso mundo melhor pela hipótese de ele nunca existir, porque ele se trocou no seu caminho, entre o bem e o mal, que deixou de os conseguir ver! Deus esqueceu a cura, e o demónio já não conhece venenos... E o mundo esqueceu-se de quem é! 
11
Mar15

o dia em que soube que ias casar comigo!

Carolina
há coisas que queremos tanto, que às vezes falar delas tira-nos o medo da barriga e passa-o para o nosso peito... respirações e toques que nos colocam em diferentes dimensões.
 
depois há a ilusão dos momentos, a perfeição que do significa algo para uns que pode estar aquém do que significa para os outros. mas, de formas diferentes, a medida de desejos de diferentes pessoas, que em algum momento se cruzam, são momentos, e desejos perfeitos ...
 
o certo é, que há coisas que sabemos, como se de uma intuição maior se tratasse, mesmo que represente as maiores mentiras naquele instante são para nós as verdades, as únicas verdades. coisas que não são ditas, nem ouvidas, que existem guardadas no silêncio de onde ainda não saíram, mas onde já sabem que existem.
 
houve um dia, tão simples, como os demais dias são, que a minha casa aumentou a muralha que separa a minha tranquilidade do caos do mundo lá fora; aumentou a certeza que existe a minha casa, em qualquer lado do mundo onde possamos estar juntos, não importa o espaço, o tempo, se vamos de bilhete na mão ou em busca do desconhecido.
 
naquele dia de outubro, acabados de chegar da cidade onde consigo ser o ser vivo mais feliz do planeta e respirando beleza e frescura a cada raio de sol dourado que acumulámos na pele, com todos os meus sonos trocados, ali mesmo em casa, com o cheiro a avião na pele e roupa suja na mala, estava eu  a caminho do banho e tu puseste aquela música a tocar....
vieste ao meu encontro, ali mesmo na porta, entre o quarto e o corredor, estavas ali, ,atrás de mim, num abraço,  tiraste-me para dançar e em segundos eternos, disseste amo-te.
ficamos ali tu e eu, o meu frio na barriga, a nossa casa, perfeito forte do imperfeito que também somos, ficámos ali, num para sempre que se prolongava no som da música a tocar, (estavas ali na minha tranquilidade feliz)...dançávamos entre o quarto e o corredor, ficámos, eu e e tu, nós, e o dia em que o meu corpo sobe o que já sabia, mesmo sem o ter ouvido, soube que algures no nosso destino, ias pedir para casar comigo!
 
.... ( e um dia aconteceu.)
 
 
 


photo: @goldendays , quinta da cerca, 2015

01
Mar15

Ir à terra!

Carolina

Viajar por umas horas e encontrar memórias e cheiros, matar saudades, fugir de algo que já não somos mas com o que gostamos sempre de nos encontrar. Comer a comida da avó, ter vontade de chamar a mãe chata, o pai entusiasta demais... Viajar para encontrar uma calma, que no fundo nada mais é que uma confusão diferente...

 
Ir à terra de quando em vez, e de cada vez que se vai, perceber que tudo mudou... Alguém morreu, alguém nasceu, uma rua que mudou desenrugo, uma casa que caiu ao abandono, um café acabado de abrir, um filme no cinema com meses de atraso, um espetáculo por cinco euros que em Lisboa custaria vinte... Comer o típico e demais.... 
Ir à terra, matar saudades, encontrar memórias, correr de manha com
O frio, a humidade, os pássaros, o vento e os cães, respirar um arcarem carros e cheio de brisa...
Ir à terra, encontrar confiryo nos vivos, calor, o melhor da confusão que muda, envontrar memórias e recordações de quem não está ou está com um
tempo bem à frente do nosso, evidente nas marcas do rosto, no pesar do corpo... Ir à terra, contar as novidades a que está, sussurra-las no silêncio a quem
jà foi. Ir à terra, é ver quem somos, o que somos, de onde vimos, com quem contamos, ir à terra é para crescidos  que gostam de respirar a imensidão junto da paz dos que na terra já estão...

 


 

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