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Passa Por Lá

Passa Por Lá

31
Jan14

a nossa casa é tão bom

Carolina
não tenho piscina, três andares de divisões, suite ou closet, o jardim ainda não passou a fase do quase, há caixas e sacos com coisas sem lugar em armários poucos para tanta coisa, há coisas em segunda mão misturas com as nossas primeiras coisas, as coisas que escolhemos para irem dali connosco... 
não temos cortinas, candeeiros e chão lustroso, nem uma cozinha do tamanho da imaginação de quem nela transforma tudo em coisas coisas boas. 
temos um sofá rasgado, lembranças das nossas viagens, coisas velhas das nossas famílias integradas como relíquias, um carro de chá apanhado na rua, reconstruído e carregado de líquidos valiosos que chegam e partem, temos pouco espaço, mas temos muito conforto, muitos dias quase tudo, entre o aquecedor e a manta e o espaço que sobra. as vezes temos caos  e desarrumação, preguiça e paciência.
temos o nosso tempo, a nossa estória, as nossas coisas, boas, melhores e as menos boas...passamos com elas por aí. 
temos jantares de semana que parecem festins e fins de semana que parecem a Somália, temos assim assim, quase nada e logo depois tudo. 
nem sempre ter muito é ter tudo, ou ter caro, ou ter mais, 
nem sempre o ter pouco é real. 
por estes e tantos outros e muitos mais motivos, o passar da casa casa é como quem diz,vivê-la. é épico. 
a nossa casa é sempre tão bom ! 
26
Jan14

Domingos! Quando passamos a gostar deles!

Carolina
domingos são aqueles dias da semana que causam reacções antagónicas nas pessoas. parece-me que com o passar da vida vão tendo significados diferentes. arrisco-me a dizer que vivem por aí muitos para quem  domingo é ressaca, para quem é preguiça, ócio, lassidão e coisas sem fim. um cruzar de sentidos que dão ao domingo idade, muitas vezes a nossa... 
passo pelos domingos mais ou menos numa espécie de rotina que não sendo igual, sem que eu percebesse se transformou em algo bom! algures no tempo passei a gostar dos domingos outra hora muito secantes, deprimentes ou pouco produtivos... 
domingo é cafuné no sofá, é filmes, pipocas do pingo-doce, é dormir a cesta quando se detesta, é não tirar o pijama, é só tonar duche antes de dormir, é inventar na bimby, é usar o bi-horário e ter a maquina de lavar  a trabalhar sem parar,
é fazer bolos sem farinha e pouco açúcar, é pão quente, é orgulhosamente ver-te cozinhar, fazer aparecer coisas fantásticas, é manta enrolada, chá muito chá .. domingo passou a ser a nossa casa, eu e tu passando por ela, deambulando entre as coisas, sem ter horas de almoço ou jantar, sem saber o que se passa lá fora, sem pressa de sair, de fazer se como se domingo fosse o dia em que o relógio do mundo para, para que os domingos de todos ver a passar! 
24
Jan14

engano

Carolina


se te enganares na estação, não entres em pânico, não grites, não olhes para o mundo como se ele conspirasse contra ti... 

bebe uma coca-cola e apanha outro comboio!

quando o objectivo é chegar nem sempre importa como ou quando chegamos, onde passamos até ao destino, importa sim chegarmos.

vezes há que não importa chegar mas a coca cola que bebemos até lá :) 

diz que é assim aliás digo eu, porque se as estações fossem todas iguais e o comboio sempre o mesmo, não havia caminho que nos despertasse! 
22
Jan14

depois de estar quase nos 30 ´s, estou nos 30´s!

Carolina
não foi fácil chegar, mas também não foi difícil como se imagina que seria;
muitos plano, sonhos, quedas, coisas que aconteceram e não aconteceram, mas a lei da vida faz-nos andar com o tempo e eles cá estão... 
cheios de simbolismo e algumas conotações sociológicas, mas sem muitas alterações iniciais, são trinta e quase que podia dizer que são  os vinte... os parabéns não mudaram de letra, eu não deixei de ser quem sou. como tive oportunidade de dizer, não fui atirada para um profundo e negro buraco, onde habitam seres idosos, as minhas mamas, não mudaram de lugar, as minhas pernas não ficaram cheias de crateras celuliticas, e os meus olhos não têm mais rugas; enfim, sigo por aqui... 
andava há algum tempo a conjecturar sobre o que escrever sobre esta  idade,  procrastinando  sobre o tema... afinal escreve-se ao trinta sobre o que? sobre o passado? sobre o que fomos, ou sobre o futuro? o que vamos ser? 
concluo que o exercício é por si difícil, mas não por serem trinta, talvez mais por serem reflexos do nosso eu... que chegam à meia idade interrogando-se como ela será. 
não sei como é ter trinta, de facto passados uns dias, continuo sem saber. não sei se por os ter festejado só há dois dias, ou se por de facto a minha cabeça não sentir diferença dos 29 para cá, ou talvez porque parei algures onde não se quer crescer muito. 
as pessoas crescidas mudam de noção de tempo, as pessoas crescidas são obrigadas a ter os pés no chão, (lugar destinado aos sapatos, não aos pés) , as pessoas que crescem deixam de dizer palavrões e andar em rebuliço, (os meus pais na sabem que eu digo quantidades industriais de palavrões de vez enquanto, muitas vezes, mas eu sou assim muitas vezes); as pessoas crescidas são muitas coisas que eu já sou, muitas que convencionalmente não quero ser, e outras que não são e que eu já sou. os trinta não mudam a forma que tenho de ver isso.
chegar aqui é sem duvida perceber como em qualquer aniversário, uma serie de coisas entre aquelas que mudaram. há uma lista enorme de coisas que era suposto acontecerem ou terem acontecido e que não se concretizaram, das quais não há  muitas sem qualquer problema em não terem ocorrido, porque as nossas vontades mudaram e esses planos deixaram de fazer sentido;  há uma lista de desejos que deixa de ser nossa e passa a ser de alguém que fomos num passado lá detrás, um lista de planos que fazemos para a frente que nunca nos passou pela cabeça. algo que me diz que viver é assim mais ou menos isto.
aos trinta mordes as velas certa que o que mais tens de permanente é a impermanência, e não pedes um carro, um marido, o euromilhões, ou aquela viagem, mas pedes saúde, e no sopro das velas vai uma energia que aos vinte não sabias sequer que existia, e uma vontade de ir em frente para um frente que mudou de rumo algures no passado sem que te apercebesses.
fruto dos trinta ou não, escolhes o que fazes, com quem queres estar, dizes que não muitas vezes e preferes o teu sofá muitas vezes do que programas aborrecidos com pessoas chatas que se lembram de ti porque choveu e não tem ninguém com quem falar.... e como este exemplo podia avançar mil. no entanto entre a seriedade de escolhas concretas que agora são fruto da tua personalidade amadurecida pelo tempo que passa, e pela criança que não deixas morrer, podes pallhaçar, parvar, rir, gargalhar, dizer o que pensas, incluindo palavrões, com mais segurança que nunca, longe do medo de não seres aceite e  longe do temor de não gostem do que tu és, distante do teu eu que ousou algures não gostar de ti própria.
se pensar assim é ter trinta, pois já tenho trinta há alguns anos, a boa noticia é que não estou a pensar deixar de os ter :)
nesta altura em que juntei pessoas que gosto para celebrar, em que tenho por perto pessoas que escolhi, que me escolherem e que de bênção a vida me trouxe e me deu, sei que há um medo quede vez enquanto passa por aqui mais vezes, chama-se o medo de não ter muito tempo para viver tudo, que em palavras mais simples poderia traduzir no medo de partir cedo demais para tanto que o mundo tem por ai...
espero que os próximos trinta sejam só o consolidar do que sou, com mais e muitas coisas que gosto a passarem comigo por dias que me mostram a sua progressão no tempo, e me ajudam a aceitar com felicidade e facilidade cada soprar de velas de que vou poder usufruir. espero ser melhor que hoje para os viver em pleno com força, determinação, pouca preguiça e certa que o melhor caminho ás vezes não é o da direita ou o da esquerda, mas é o do ir, ir em frente, ir para algum lado, mas ir...
que as viagens deste caminho me encham de sabedoria e que o prazer de as fazer com quem mais gosto não se esgote nunca, que saiba eu alimenta-lo, vivê-lo e que em tempo algum me esqueça de agradecer... agradecer o tudo, o nada, o bom e o pior, porque só assim poderei estar aqui e passar com o tempo em mais letras para escrever, abraços, em mais beijos, em mais amor, em mais amor, em mais amor....
deixei os quase trinta há tão pouco e mal dei por isso. que assim seja...
um brinde à minha saúde e à minha sorte imensa de Te ter , de vos ter... de saber todos os dias disso, mesmo naqueles em que de alguma forma me esqueço. é oficial a partir de agora passo por lá com trinta e até gosto!
(sorrisos e gargalhadas )

15
Jan14

comida, eu, comida, eu .... eu comida

Carolina
tenho um problema com a comida, acredito que muitas mulheres como eu, sofrem de algo parecido, mais para uma lado ou para outro, mas sofrem. Esse problema faz com que saiba que estou gorda demais.
às vezes comparo este meu problema com a comida com o meu problema com a autoridade, com o proibido, com os impossíveis... 
isto é mais ou menos o mesmo que dizer, que gosto sempre de contrariar o que me dizem, o que mandam, e achar em algumas situações que a razão das minhas conjecturas me apoio nessa situação. no que toca a comida creio que razões a parva,em todos os sentidos, pois com a maior consciência do mundo sei que tenho um problema para resolver, mS venço-me diariamente na minha luta por ele. como se lutasse contra mim nesta batalha, e prova- se ao mundo que posso ser feliz, assim, ou até com a cara azul.
isto é se eu me digo não comes, outro eu já está a comer.
no ano novo decidi perder 20kgs, criei uma estratégia para mim que passa por identificar e falar comigo abertamente sobre todas as coisas que faço erradas no campo alimentar. sim disse falo comigo, porque está conversa é muito seria e precisa que os dois lados do que sou se alinhem na mesma estratégia.
preciso de abandonar os doces, ter coragem de os deixar á beiras a estrada e começar. Desenvolver ódios de palato que me impeçam de os comer de forma devoradora e rápida, e sempre aos pares, porque uma das minhas manias é achar que um bombom, biscoito ou macarron è bom demais para se comer sozinho.
o meu problema na comida, passa por usar a mesma para descarregar todo o stress que as minhas costas, cérebro e corpo no geral acumulam. Mesmo depois de me imaginar a bater em alguém, de dizer palavrões, bater punhos na mesa ou virar alguém do avesso verbalmente, há coisas que de mim não saem, o meu corpo acumula uma pressão que simplesmente se vai no acto de mastigar, no prazer de saborear. sei que para além de escrever que falo comigo, que descarrego o stress na comida se escrever que a seguir me culpo por isso, apenas me livra de uma interpretação psicológica grave, o facto de não vomitar ou fazer jejum depois. juntar a todos estes factos o de viver com omelhor cozinheiro do mundo,a dobrar receber pessoas á mesa e desfrutar alegremente do convívio que o prato e o corpo  proporcionam, creio que o meu problema se agrava.
Algo me diz este ano que eu e a comida e a comida e eu, estamos a passar por um lá onde nos vMos finalmente entender, e conseguiremos encontrar forma de deixar no passado todas as partes do corpo que não me fazem falta, embora até hoje não me tenham inviabilizado o meu seguir em frente por muitos caminhos... foi bom contar com todos os meus kgm/s para as minhas caminhadas, desafios, viagens e histórias, e saber que eles não me fizeram esquecer de rir, gargalhar, dizer palavrões, usar um decote, por uns saltos e um vestido justo, de amar, cantar e sorrir, de ousar, foi tão bom como é tão bom, que o problema eu comida, comida eu, depende de mim para se resolver...,
13
Jan14

Falar

Carolina
quase uma ciência, um desalinhar de pensamentos com som. 
a minha mãe diz que devemos ter duas bocas, uma para falar outra para estarmos calados, demorei anos a perceber a lógica desta sábia ideia na pele, mas cheguei lá!
quando  as palavras teimosamente se alojam no nosso corpo, o maior descanso é contar com a dona memória, pelo menos por agora, antes de qualquer doença ou demência... As minhas palavras p artilham espaço com a roupa que as pessoas vestem quando as entrevisto, os momentos importantes que guardo ao detalhe, as letras das músicas que julgo que sei, as imagens das nossas viagens...e os pensamentos, já me esquecia e os slogan´s que crio para tudo e qualquer coisa! diz que me habita uma memória de elefante! 
angustiante é a sensação de querer falar e não conseguir, talvez quase mais que falar e ninguém nos perceber... falar palavras que as pessoas não percebem pela forma como as juntamos, como as pensamos!
dentro de mim andam borbulhastes umas quantas, não
saem, talvez porque não gosto delas, não as quero dizer para mim, mas andam a entupir-me, pressionam-me o peito,coma violência de quem mo vai arrancar e arremessar contra uma janela de vidro fino. O silêncio é o descanso das palavras que ouvimos, mesmo as desprovidas de qualquer som. Fica o ruminar da sua essência pensada a dizer-nos tudo o que poderíamos ouvir, fica uma roda a girar como se elas fossem para sempre nossas, no bom ou mal que ousam carregar! 
teoricamente sou uma fala barato, mas teoricamente sou tanta coisa, tanta coisa
que os outros encontram em mim, e eu não vejo... Teoricamente tenho um dom qualquer com as palavras faladas,  não tenho medo de as dizer para uma plateia, para os outros, para que me levem a Roma.
falar hoje parece uma caça ao tesouro...  uma conquista colombiana. tenho palavras amarradas que quero soltar, mas algo a travar a sua saída, talvez elas próprias saibam que estão fechadas no meu, seu próprio entendimento, e contando as horas e os dias e cada uma das suas letras, passo por lá, lado a lado com elas, no nosso silêncio!
10
Jan14

Imergir

Carolina
dias como alguns são mergulhos, imersões enormes de assombramento! mergulhar a cabeça num mar imenso é terapia constante de recomeços necessários em horas eternas de azafama e loucura quotidiana.... Imergir de cabeça, esquecer que a brisa do ar corta a pureza que devíamos sentir, que o falar de tantas pessoas interfere como alinhamento certo do dia que nos era destinado quando acordamos pela manhã! e tudo está estranhamente fora do sítio. Imergir desprovido do que magneticamente atrai o caus, no lado habitual da nossa respiração. permanecer imerso o tempo que o tempo permitir ao corpo não sussurrar  com o ar, mas flutuar na sua quase ausência. imergir de imerso... 
imergir de cabeça num mar azul, sem deixar de ser, aliviar a dureza das entranhas do calendário, permanecer imerso numa apneia de lassidão e prazer. imergir de cu para o ar, de costas para as peças partidas, dos papéis virados na secretaria, dos que falam, andam, conduzem, sem parar, sem contemplar, sem respirar . 
negar respirar o stress, escrever o negro, acompanhar o insano, e contaminar-se pela crueldade de dias assim, derreais, que não acabam, que são catapultas de pontas soltas, incumbidas de nós chegarem para que as amarremos.
passar num lá submerso, perfeito e calmo, não pelo fim, mas por cada um dos nossos recomeços! http://m.youtube.com/watch?v=Md7c95Gw-xA&desktop_uri=%2Fwatch%3Fv%3DMd7c95Gw-xA
09
Jan14

sobrancelhas, buço e outras cenas com pelo

Carolina
ser mulher neste época, por mais livre e rebelde que se seja é sem dúvida ser seguidora, para não dizer escrava de algumas linhas da imagem perfeita, da mulher aceite, arranjada, preocupada e não conformada com o que a sua vida foi fazendo com o seu corpo. basicamente andamos o tempo todo a contrariar o seus próprios efeitos. 
chegada aos trinta, como já todas sabem deixei o estado dos quase nos trinta há poucos dias, sou daquelas, acho que poucas, (levantem-se as que são poucas como eu, no caso de sermos afinal muitas) que nunca pintou o cabelo, nunca mesmo nunca... para lá do cabelo há outras cenas com pelos nas quais me apresento virgem e ainda não me caíram os parentes na lama, ou coisas em cima da cabeça; 
as minhas sobrancelhas, são grandes e rebeldes, tirei umas poucas vezes os pelinhos que crescem no meio das duas, e só porque o o sol não tratou de os descolorar. 
o meu buço, esse não sabe o que é depilação, nos Invernos em que não me desloco a nenhum pais de sol para férias ameaça irritar-me e escurecer, mas tenho me mantido longe da tentação de o retirar, mesmo quando a minha querida esteticista (querida mesmo) me diz, de cada vez que a visito, fazemos o buço? 
tenho uma teoria sobre os profissionais da estética que trabalham com pelos, seja de que tipo for, se é para mexer tem que se cortar tudo, ou quase tudo, ou muito, as pontas é uma coisa que os irrita, como o buço que teimamos em não fazer... ter poucos pelos quase imperceptíveis aos olhos das pessoas é bom, mas esperem mulheres, que também  é mau... com o passar dos anos, o meu cabelo sofreu mudanças incríveis, a ultima foi ficar fino e cair desalmadamente, situação que me têm neste momento em dilema... 
o que faço?
- tomo os comprimidos para a queda do cabelo, e vejo os pelos que demoram em mim tempos infinitos a crescer a florirem como malquereres na primavera, e vejo-me obrigada a fazer o buço, mas fico com uma cabeleira farta? (será que fico??) 
ou 
- não tomo os comprimidos, começo a ficar à beira de careca com menos cabelo, mas sou pessoa poupada em esteticista, e deixo o meu buço e sobrancelhas bem quietas? 

tenho olhado para os comprimidos estes dias, e ainda não decidi, mas acho que estas coisas dos pelos, são umas cenas difíceis de entender. 
Começou esta coisa da depilação com os vaidosos dos homens e da cera com a amiga Cleópatra... e agora todas nós levamos com ela, ser bonita é não ter pelos, e mais que bonita é ser limpinha e aqui concordo. mas das minhas sobrancelhas eu gosto, mesmo desalinhas e tendencialmente maiores que as que se vem nas modelos de revistas, encaixam nos meus olhos, como eu gosto, ou como já me habituei a ser... 
quanto ao cabelo e demais pelos, resta-me decidir o que faço aso compridos que já comprei e ver o resultado de não fazer nada ou de os tomar!
Até lá vou passando por lá, com os pelinhos do meu corpo, mais aquele que alguma se queixam, pois dias há que sigo eu e o meu pelo na venta (e esse, é certo, não há depilação que o trate) ! :)


02
Jan14

Este ano que me espera...

Carolina
Senta-te...contempla....espera....sorri.... 
Leva o teu tempo, alimenta a tua alma, constrói o teu corpo e segue em frente, com o nada que tens, o tudo que é teu e o que virá para ti...

Surpreendentemente como a própria vida, quase no final do ano, a poucos dias de fazer trinta anos, este caminho que adoro, tirou-me o tapete, quase quase me roubava as boas energias de um grande ano. Sou bastante supersticiosa, um ano acabado em treze quase se avizinhava como muitas sextas-feiras seguidas, ou seja complicadas, mas nada assim foi... Entre empurrar de barriga e pancadas para a frente o ano foi bom, gostei dele como já não gostava de outros e fui feliz...
Este ano que me deu tanto, resolveu avisar-me que a vida não é certa e que as batalhas que travamos são todas para   fortalecer o que temos... O meu lado de mulher mais mulher sente um aperto desde o dia 11 de dezembro, algures entre o simples e o estranho de estar a passar por este aviso e a perceber que comigo vai ficar para sempre, recordando que em tudo, seguirei com cuidado, força e o olhar atento... Um ano não se resume em pedaços, logo posso perder alguns e seguir caminhando para um novo, certa que passarei as dores que detesto suportar em colos fantásticos que me abrigam... Certa que depois deitada neles vou perceber que como sempre as batalhas se ganham perto da nossa solidão, que esconde as nossas forças maiores! Viverei em 2014, certa de esperança, correndo atrás de todas as sortes, correndo atrás do que quero e bem na frente do que conseguir, porque para diante irei, eu, o meu mau feitio, os meus palavrões, as minhas unhas horríveis, o meu cabelo de rato, os meus sonhos, o meu corpo, com menos um pedaço ou outro, a minha soma repleta de mim, assim como sou, irei por inteiro, deixando pouco a pouco para trás, junto de tudo o que não quero os 20kgs de que não preciso....este 2014 que me espera será como será... Certo tenho que no pior e no melhor será  todo meu! 

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