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Passa Por Lá

Passa Por Lá

24
Jul13

( vazia )

Carolina
mais que o vazio que em mim transborda, sou quase nada. certa disso e não de todas as minhas escolhas, posso andar para a frente todos os dias, sem ter de olhar para trás, porque o que lá ficou não tem abertura de boca suficiente para me mordiscar. ou pelo menos dizer que desse medo não sofro.
não é fácil existir, se fosse de que serviriam todas as coisas que se inventaram com a desculpa da utilidade. se já não é fácil somente conjugar o verbo imagine-se então ser perfeito na sua conjugação....um desafio imenso, uma tarefa babilónica, digna de nenhuns... almejar a perfeição parece que rasa o não viver, ou pelo menos ausência de uma existência onde só nos permitirmos ser devido à nossa impermanência. 
sou imperfeita todos os dias de manhã, no risco preto e torto dos meus olhos, na medida da minha cintura, na robustez exagerada dos meus braços, na forma das minhas pernas, nos meus dentes manchados do café, no pelo que sai do meu sinal, e nos macacos teimosos que se aninham no meu nariz como se estivessem em casa. o meu cabelo chega a ser a marca do meu desalinhar, o  regressar a casa é a prova viva da imperfeição em que teimosamente me transformo 8 horas depois de me tentar aperfeiçoar; sou imperfeita quando te chamo, quando te falo, quando te ouço, quando resmungo e barafusto, quando digo palavrões, quando faço explodir o me coração com nervos que não devia ter, quando tenho vontade de apertar pescoços, banir pessoas da minha retina e da minha cabeça. sou imperfeita quando me viro para o outro lado porque não quero ir trabalhar, quando faço crescer o monte da roupa lá em casa, quando não consigo falar baixo, rir baixo, ser baixo, quando sou teimosa que nem um cavalinho feio e a mim chamo toda a sabedoria do mundo, quando defendo os meus e quando me transfiguro num eu mas forte. a minha imperfeição aumenta quando ponho uns sapatos que nada tem a ver com o tom da roupa, e durmo cheia de maquilhagem, quando não consigo parar de comer e quero muito emagrecer, quando não consigo parar de te olhar e o meu corpo precisa de dormir, quando me lembro mais de ti do que de mim, e lembro de todos para me esquecer de mim... e numa lista ainda maior que esta penso... e depois???? passo por mim todos os dias.... acompanho casa passo desta imperfeição feita carolina e transformo-a numa perfeição vazia (  ). sou assim, não tenho espaço para interpretações sabias e termos passiveis de sinónimos estanques, se posso ser parónima  porque vou querer ser homónima???
quase aos trinta certa que sou quase nada, mas um quase do tamanho daquelas gargalhadas inconvenientes que me saem sem filtro, percebo com nitidez que a minha gaveta da perfeição está vazia (   ) ... e que não quero enche-la, e se quisesse não podia, esse tempo não existe... a perfeição é estanque, pára em si mesma, e eu sou  um diabo de uma rapariga que tem certo dentro do quase nada que é, que não consegue por raio nenhum ficar parada ...




22
Jul13

consertar

Carolina
há dias em que nos comparamos a maquinas, tamanho é o nosso tictac constante, ou tamanha foi a obra do ser humano que tão bem se replicou a ele próprio e se transportou para o que inventa. nesses dias somos mecânicos, imparáveis, invencíveis na velocidade, novos, lindos, feios, barulhentos, velhos e a necessitar de manutenção. depende sempre dos dias...
sinto que muitas vezes parece que nasce desta sensação "mecanicoinformatizada" que temos do que somos e do que está a nossa volta, aquele a que chamamos de poder de consertar as pessoas. e repetidamente temos uma vontade grande de o fazer e fazer, uma e outra vez. confundimos depois este poder com a nossa vontade, as duas coisas misturam-se e achamos que somos mágicos e num toque mais sublime que o de Midas vamos juntar as peças partidas do que partiu, de quem mandou tudo ao chão, de quem se maltratou, de quem num momento se esqueceu do que é e do que somos, e mais ou menos voluntariamente deitou tudo no lixo e  foi em frente, despedaçando construções de tempos enormes. assumimos poder nos cacos dos outros e queremos voltar a olhar para quem errou de forma igual há do tempo passado, numa controvérsia do que sentimos e certos do poder que temos em conseguir concertar tudo outra vez,uma e outra, e tantas.... alguns percebem que no fim de mil passagens iguais em erros diferentes, com a mesma fracção a participar em todas as operações, que não há poder de conserto para o que constantemente se quer remendar, que se acabaram as peças, depois de saídas novas series, ou então que ninguém tem poder de consertar o que vem dos outros, há excepção dos "outros" próprios... passemos por lá as vezes que quisermos, e tentemos ser a ajuda,  o meio,  o apoio, e ás vezes ainda  espectadores, seremos sempre parte de quem se desconsertou num tempo e se quer consertar, e parte nenhuma junto daqueles que partem tudo em loop por falta de vontade de conserto, (digo eu, claro, assim sendo vale o que vale) parece-me que é mesmo assim nestas coisas e...em muitas outras coisas! solução, andar para frente, porque o mundo é um vazio muito grande cheio de boa louça para partir e ajudar a colar, sabendo à partida que nunca voltará à forma inicial! ás vezes parecemos máquinas, e mesmo essas têm limite de "consertagem"; o segredo reside em não esquecer que nós ainda só parecemos... não sendo, o resto já se sabe...pode remendar e remendar e não dar para consertar! esperemos que vá dando! ;)


18
Jul13

falsa(s)

Carolina
detesto gente falsa, sim gente, porque de factos não se pode dizer que gente assim seja pessoa, na verdadeira essência da palavra... 
detesto gente que bate palmas aos nossos sucessos, aos novos desafios dos outros e na primeira oportunidade criticam o tamanho do nosso rabo, o aspecto da nossa cara de manhã e pelo risco dum decote conseguem rotular uma pessoa. detesto gente falsa, que todos os dias mesmo emparelhada cobiça a companhia dos outros, instiga a traições e desavenças e pica como veneno em  busca da corrosão alheia, porque no fim das contas, leva dias sem ter o que fazer consigo na sua própria vida. detesto gente falsa que prega aos ventos todos uma segurança que não tem e uma beleza que não encontra no seu espelho, mas vive desse discurso para os outros na vontade de ser bajulada admirada, elogiada porque de quem quer não retira nenhuma dessas palavras. 
detesto pessoas falsas que acreditam nos nossos projectos pela frente, com palmadas de incentivo e sorrisos, para no momento a seguir criticaram aguçadamente cada metro que andámos em frente. 
detesto gente assim, e ás vezes detesto-me porque tenho vontade de aniquilar toda ela da minha proximidade. 
se cada uma desta gentinha ocupasse o seu tempo a plantar as suas batatas e tomar conta delas, aposto que seria bem melhor...
Inveja, falsidade, falta de ocupação diária... maldade, coisas que não consigo entender de forma clara, porque me recuso a sentir por estas o que elas alimentam diariamente às custas de tantas pessoas como eu, que não sendo perfeitas, não precisam de desacreditar ou desprestigiar os outros para serem mais "Eu(s)"
passei por elas e fugi ...

17
Jul13

biroska do peixe

Carolina
O paraíso nem sempre é aquele que figura em photos cliché ou em escaparates de agências de viagem, muito menos em sites de destinos fantásticos onde as photos são mais brilhantes que eles próprios. O paraíso está longe do tudo incluído e mar caribe, do álcool frutrado pele manhã e do escaldão de um bronze que corre contra os poucos dias de férias.
Podendo ser igual a tantos, o paraíso resume-se ao lugar onde realmente por diferentes motivos queremos estar, ou então é aquele lugar onde estamos e deixamos de querer estar noutro qualquer.
Búzios nasce de um vicio recente chamado Rio de Janeiro, e da vontade de descobrir um pouco mais que a nuvem de felicidade e leveza que se encontra entre ipanema e copacabana. Nestas férias entre outros destinos estudados aparece ajustado aos nossos objectivos e posses, e apresentou-se, como se sempre ali estivesse aguardando por nós!
Num piscar de olhos, assim como nos filmes lá estávamos nós no meio de argentinos em maioria, que nos baralhavam na língua e nos faziam muitas vezes esquecer que estávamos no Brasil de brasileiros. Lá estávamos nós subindo e descendo com eles, vezes sem conta a Rua das Pedras, sendo que subir pode ser também descer, caminhar, passear ou outro verbo atribuído ao vaguear a passeio, para fotografar, sentir ou observar.
Podia contar uma serie de diferentes coisas, mas basta-me resumir:
Mais uma vez escolhemos para dormir uma pousada de baixa categoria, bastante enquadrada na nossa perspectiva orçamental de 7 dias de ocio, mas rapidamente demos por nós no meio de um lugar turístico bem acima do esperado, e acima da nossa carteira, damos conta que estávamos seguindo com facilidade e quase levados pelo próprio espaço, um roteiro onde figuram os melhores sítios para comer, para frequentar, para fazer praia e ainda associámos aos nossos passos o que eles próprios custam , pois sem gastar em búzios, só há um coisa que é totalmente gratuita.... o horizonte... a qualquer hora do dia!
Falar de Búzios é ainda falar da sua orla barbot e das caminhadas para lá e para cá, do descanso com a geleira cheia com cerveja a matar o tempo depois da praia, do bar do zé onde o rizotto ñ estava no ponto, e o café estava longe de ser um expresso, do Havana com musica ao vivo, um serviço de qualidade numa sala demasiado grande para ser totalmente acolhedora,  mas justificada pelo preço mais apetecível do risotto de lima, do novo centro gastronómico ainda em construção que pretende levar elites para longe da confusão central, ou ainda do Roca um lounge em plena praia com um serviço gourmet em pleno ambiente descontraído destinado aos amantes de surf e champanhe, onde comi um bolinho de requeijão parecido com o da minha mãe em sabor, sendo que de tamanho era minúsculo o bastante para acompanhar um verdadeiro expresso (sim em pleno Brasil).
Podia falar do ar piscatório e agradável do centro,o verde da água das praias e das caminhadas sem fim para se chegar a qualquer lado. Sem dúvida que Buzios é um lugar de paisagens encantadas, praias que cheiram a betadine pelas suas fogosas areias,e aguas transparentes na sua cor diferente, podia ainda falar de uma pedra Barbot sempre acompanhada por flashes em plena Orla, rodeada de esplanadas e lojas de griff onde pessoas bonitas e selectas se misturam com o turista e a sua erva matte...e podia continuar ainda a falar do comercio, dos agentes de turismo ou da magia de um ou outro detalhe, mas tenho de vos contar: Buzios é tão mais que isto...
Há em búzios um lugar onde se traça uma linha directa para o por do sol, podia este ser mais um entre tantos outros  de tantos lugares do mundo, mas este deixa em silêncio durante 20 minutos qualquer falador nato.
É encantadora a luz daquele despretensioso lugar junto a uma parte já final orla, onde muitos ousam passar sem tempo para contemplar devidamente a natureza a anoitecer.
Sentámos-nos, bebemos uma cerveja, comemos um pastel, repetimos a 1º parte, damos musica a este momento com o  nosso telemóvel, as nossas crianças estão connosco sentadas a registar o momento. Ali nos sentamos pela terceira vez em 4 dias, ali descobrimos por diferentes razoes o melhor spot deste lugar... Ali descobrimos que para nós Búzios não é capa de revista de viagens, bares e restaurantes recomendados, postais de praias comerciais... Para nós Búzios foi, é sem duvida... O passar repetido pelo
Pôr do Sol, no melhor sitio da cidade ....Búzios é por do sol na Biroska do Peixe!




16
Jul13

lassidão

Carolina
nefasta a idade que carrego, assim me sinto passados 4 dias de alegres manifestações corporais e responsabilidades laborais que com elas se misturam...
o meu corpo fala comigo através de dores, pequenos ais, soltam-se em posições estranhas para a minha coluna e os meus gémeos, mais que nunca, estão de costas voltadas para a minha cara, reclamando o descanso que ainda não lhes dei.
parece-me hoje que abusei da maquina que tenho, verbalmente tento encontrar desculpas que digo a mim própria entre promessas de que para o ano farei diferente e que para a próxima não farei igual...
estou preguiçando agarrada a esta lassidão, justificando o ritmo baixo a cada tarefa que não ouso não fazer, prolongo nos meus olhos a miragem do meu sofá, e do teu encosto, passava-me para lá oito horas seguidas de janelas fechadas, e pernas esticadas, num sono recuperador... depois penso, antes lassidão que sonolência... não perdi nado do que aconteceu enquanto metade da Lisboa vitima de uma idade qque se sente a chegar associada a dormência nas pernas, dormia....
invadida por esta lassidão que me corroeu hoje e me matou ontem diante das obrigações de uma adulto dito normal, e depois de tanto reclamar deste cansaço... tranquilamente recupero o fôlego e agradeço a energia e a disposição dos últimos dias... mais que isso a vantagem de ter puxado por este corpinho e entre passagens perceber que em "alive" três dias... e em loop os recordarei até que a sensação de esmagamento físico passe dando lugar somente ao sonoro reviver de mais um espectáculo...
embora menos energética e talvez mais irritável e irritante que o normal, agradeço a esta lassidão a sua verdadeira missão, existir em mim para me provar que estou viva... e viver ás vezes é tirar o folego aos dias para num depois recuperar com eles do cansaço!


11
Jul13

mais perto

Carolina
há lugares destinados às nossas passagens, aparecem por acaso na nossa bagagem e levam-nos com eles numa outra viagem. paralelos ao tempo que temos para nós, são dádivas que não podemos negar, memso que vindas do acaso.
estes lugares ficam perto, aproximam-nos, dispensam bagagem excessiva e libertam a mente de uma rotina, ou de muitas, de pessoas, de energias, de coisas superfulas e batalhas diárias tantas vezes desnecessárias.
há lugares que nos fazem cruzar oceanos e esquecer que para estar do lado de lá deles, necessitamos de objectos para comunicar, nos fazem esquecer que precisamos deles em dias normais, e nos mostram que normais podiam ser dias diferentes, são limpadores de informações contaminantes, de pessoas que não interessam. 
em lugares assim conseguimos exercitar e praticar o nosso gosto por nós mesmos, e transformar a saudade num ternura fantástica de querer que alguns estivessem ali connosco para partilhar aquele tempo e lugar, esquecendo o resto do mundo, as teclas, o carro, a nossa cama, a sopa da nossa mãe e simplesmente desfrutamos do ficar mais perto de nós... 
estes lugares são memorias vivas que associamos à clareza das nossas imagens, das fotos que trazemos no cartão e na retina, aos sabores que cruzamos e ao amor que fazemos em camas de ninguém , pois de ninguém são estes lugares abertos ao espaço de quem os quiser ocupar... 
a sorte grande que tenho comigo é já ter estado em lugares assim, mais sorte por olhar para alguns deles com os meus olhos e ainda pelos olhos de quem passa comigo por todos, e me  mostra o que não vejo, e vê de mim o que não encontrou... tenho comigo a sorte de grande de algumas vezes no ano, conseguir sair do meu dia-a-dia repleto de eus que tanto quero e de outras tantas rotinas que não venero, para ir, estar, viver e dizer que tenho comigo lugares onde estive mais perto de mim... 

(Bali foi um passar por lá assim ...)
10
Jul13

batido de atum para toda a gente...

Carolina
era muito, e pequeno, tanto... espalhado pela madeira, no meia de pessoas gordinhas e descontraídas... que procuram vender o peixe, comprar ou levaro que ninguem quisere, e uns euros dos europeus para o arroz...a batata... o pao para a boca de cada dia;
atum, de tamanho que achava que não tinha e na minha incultura piscatoria, me parecia sardinha, carapau, ou outro qualquer... de facto, não lhes encontro diferenças no visual, somente no palato.... dispensando por isso a Sardinha, que não me gosta mesmo nada.
o Sal é como o peixe deitado sobre o pontão, uma calmaria de silencios, atorduados por chegadas de avioes, escursões e senegaleses que querem ser locais para nos vender o que podemos cá comprar nos chineses. outras vezes pelos gritos das crianças mascaradas de sonhos nos intervalos de escolas ao estilo salazarista no seu interior parado no tempo.
uma paz estranha, às vezes revolta pelas ondas do mar e pelo vento intenso e constante, que aqui e ali vai desenhando miragens e imagens numa planicie quase lunar.
o sal é descanso, banhado a tudo incluido que podia ser um pequeno kitchenette, ou uma passagem curta qualquer,é um respirar de tempo quase mais vagoroso, mas muito mais rapido do tempo de havana, e um sentimento de verão na pele salgada e torrada, mesmo em dias com calor que nao sobe aos trinta graus...sal é não ter pressas, nem expecativas, e entrar na onda e não stressar, barile totil chegassem lá, e seriam hinos de quem por lá fica.
uma passagem para descansar, para respirar um pouco de leveza, bebida e por em dia os prazeres desta vida... pequena viagem...
sal foi ir, creio, não sei se voltar, ou pelo menos voltar já... sal pode ser Batido de Atum para toda a gente, que passe por lá :)
09
Jul13

chocámos

Carolina
o bem existe fruto de uma comunhão construtiva entre duas ou mais existências.
quero dizer que sem duas ou mais alminhas a pensar, dificilmente o bom, o mau, o perfeito, o tu, o eu, o sentir,a ilusão e outras coisas que tal fazem sentido, ou ousariam sequer existir....
feliz que sou, porque em tantas passagens que faço, que vejo, que desejo, estão os outros, respirando lado a lado comigo, deslizando nas imagens que consigo descrever, e nos choques que vou tento com a sua forma de ser... 
sou fruto do conjunto, primeiro do choque dos meus pais, depois do choque dos meus pulmões como o mundo, de mim com os que escolhi, os que não vi e chegaram e todos os outros que não conheço e de forma mais ou menos deliberada ditam as regras de um mundo onde o Eu é algo que serve para dar ênfase à  existência dos outros..
passar por ali e por aqui é muito mais intenso quando inesperadamente e de forma incontornável temos a sorte boa entre as sortes de chocar com eus que se dão com o nosso.... como tu e eu, que chocámos  neste passa por lá que continua....continua....


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