23
Jun09
(uma forma de Ser) EU
Carolina
Na forma diferente de seres tu,
Na doçura de um magoar intenso
Fui ficando doente...
Sim, foi ao analisar,
Ao impor no meu mais profundo id
Uma pulsão dinâmica
que o meu ego se recusou esquecer(-te).
És muito mais que olhar o espelho.
És o descobrir dia após dia,
Que a noite é tão fria
Como quente é o teu peito;
Que a alegria de respirar
é a forma inata de uma mutação constante,
que o circulo completa o passado...e tudo mais.
Hoje estou doente,
Pois foi no ébrio mais louco
de tudo o que me habita
que descobri...
És senão mais que o sintoma de uma dor
E a cura de uma doença...
que vou tendo eternamente.
No entretanto do tempo,
esta minha enfermidade
e chaga intensa,
foi para lá duma fatalidade
a descoberta, de me sentir - Amada!!
Para vires então
curar-me da paixão
Tu, que és o outro,
Terás de olhos abertos
Apertar teu coração, tocares o meu
E simplesmente pelo que sou...
Dizeres: "amo-te"...
na razão do eterno retorno, volto a ler o que de mais honesto uma vez escrevi, uma imagem do que sou,da forma em que sei sentir... aquela em que existo e sempre acredito... sou antes de mais para mim, sem me mascarar para os demais e para que eles encontrem em mim o que desejam...
não pinto os quadros de cores que não gosto, nem me mascaro de perfeição que não tenho, para que me encontrem e me vejam;
não sei ouvir a musica só porque é dos outros, não sei ir onde os outros já foram só para dizer que fui para falar de ter ido e mostrar ter estado lá, não me construo para um espelho me mostrar, não me envergonho de onde venho, não sei ser para as minhas raízes diferente do que sou para a minha história presente, nem tentando seria diferente do id que sente, do ego que se faz sentir, do super-ego que já sendo está sentindo... sou um eu assim... sou amor das veias aos cabelos, sou o que não sei dizer mas tento, sem reticências ou janelas entreabertas, sou sem medo, com medos, sou tudo e nada como qualquer outro e ainda como mais ninguém!! sou a razão e a esperança, e de certo doença e cura, e seria uma serie de infindáveis adjectivos que me mostrariam tão pouco a quem não sabe como sou!!
continuaria com mais vontade,escrevendo interminavelmente, mas neste instante,ela perdeu-se e, por ser assim, nada mais acrescento hoje, a não ser, o sinal que faz de mim a dama, que não partindo já se foi... (o toque da sineta dourada diz que está na hora de fechar, trocar a tabuleta que diz vivendo, por uma que diz a sonhar, não bata para entrar, simplesmente entre!!!)
não pinto os quadros de cores que não gosto, nem me mascaro de perfeição que não tenho, para que me encontrem e me vejam;
não sei ouvir a musica só porque é dos outros, não sei ir onde os outros já foram só para dizer que fui para falar de ter ido e mostrar ter estado lá, não me construo para um espelho me mostrar, não me envergonho de onde venho, não sei ser para as minhas raízes diferente do que sou para a minha história presente, nem tentando seria diferente do id que sente, do ego que se faz sentir, do super-ego que já sendo está sentindo... sou um eu assim... sou amor das veias aos cabelos, sou o que não sei dizer mas tento, sem reticências ou janelas entreabertas, sou sem medo, com medos, sou tudo e nada como qualquer outro e ainda como mais ninguém!! sou a razão e a esperança, e de certo doença e cura, e seria uma serie de infindáveis adjectivos que me mostrariam tão pouco a quem não sabe como sou!!
continuaria com mais vontade,escrevendo interminavelmente, mas neste instante,ela perdeu-se e, por ser assim, nada mais acrescento hoje, a não ser, o sinal que faz de mim a dama, que não partindo já se foi... (o toque da sineta dourada diz que está na hora de fechar, trocar a tabuleta que diz vivendo, por uma que diz a sonhar, não bata para entrar, simplesmente entre!!!)
Abril de 2016