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Passa Por Lá

Passa Por Lá

05
Jan09

morde

Carolina

trinca,
mordes o dedo que tens no canto da boca;
Suspiras,
Sorris sozinha, como se acompanhada te encontrasses...
Perdes o tempo ao teu tempo;
Imaginas,
Nao sais, nao vais, nao queres...
Ate queres...nao podes...

mordes a ponta da tua lingua...
encolhes o rosto com vergonha de ti,
em t.. pois ninguem mais te vê...
vertigem... chega, arrepia...
pensas como seria...(suspiras)!

Desejas...
sabes que vais pousar o corpo
no tenso espaço em que estas...
e vais aguardar...

Compasso que morde o tempo
Espera que morde o teu eu por dentro...

Espero que venhas,
Sei que vais...
Espero que sintas... (sem pensar se o farás)
que tambem queiras... (sem pensar se o serás)
Que caias comigo,
que rias de louco,
que esperes um pouco ... fiques
e que depois voltes...

Quero ver-te... nao de ver
quero olhar-te para te saber...
encontrar-te para me encontrar...
Saborear-te para te mostrar...
que afinal... não é assim...
que sou eu mais que o que se pensa...
mais do que se espera...
sou eu certa de eu em mim!!

... (morde...)
04
Jan09

-/ . ! REflecção

Carolina
Hibernas no tempo, recolhes-te num canto escolhido e resolves penar supostamente para renascer.. Podes escolher fazê-lo em 25 anos, tres dias, um mês, umas horas, poucas ou muitas, dois segundos, uma eternidade... num qualquer tempo, desde que esse seja realmente teu, no inteiro que vai para lá da tua densidade.
Sente, reflecte, como se vem a imensa vontade de olhares para dentro, desapareceres daqui, apareceres ali, como se isso de deixasse mais perto do mundo que nao tens e muito mais longe de ti... achas assim, que perdido em qualquer coisa que te encha de fome de sol e chuva, e te deixa solto nu vento de norte e sul, melhora, funciona e revitaliza... Escolhes essa reflexao, como poderias escolher qualquer uma outra, como se assim no sopro do homem que sobe a caverna para enlouquecer passados anos regressa lucido...
As reflecções, as escolhas e sei la mais o que se acrescenta a estes momentos como os que se descrevem, param-nos num caminho e dao-nos a ilusao de nos levar num outro, esquecemo-nos de tanto, porque parece melhor e mais facil..este nada em vez do outro. diatamos a nós mesmos esta ou aquela regra na esperança de controlar tudo, de ser melhor, mais facil e de não errar e saborear da mesma forma um nectar mais doce e mais leve, porque reflecimos e resultado de tal reflecção mostra o diferente e por isso o melhor..
Fechamos portas e ao faze-lo na estupidez de pensar que nos proteguemos,que banimos o que não queremos, fechamos os nossos medos lá dentro, negamos o ar e a corrente porque queremos ser assim, porque tem de ser assim, porque querendo esquecer o que foi ainda temos a esperança que seja.. acabamos fechados nisso mesmo, com as amarras da nossa vontade mais mascarada!
...
Reflectimos outras vezes em montanhas diferentes, descobrimos como em nós tudo pode nascer, como sós podemos ver o inicio, sentir o ar fresco, o encanto da surpresa e ainda a plenitude de nao parar nada, so pelo prazer de poder controlar o nao sentir....
Todas as reflecções sao diferentes, uns de nós param param para chorar, outros param para olhar, uns para serem outros para se anularem.. hà que reflicta em barras, uns em reticencias, interrogações e esclamações e ate há reflexões em ponto final...
nada sera desejo igual, pensamento palavra ou verbo.. nada sera cultura, dogma paradigma, musica no mesmo compasso partindo do estreito laço de dois diferentes seres... nada é a infinidade de um caminho, mesmo quando sempre é para sempre o nada, nada para sempre é, e assim se passa no lá e cá da fantasia, na esperança, no verde e no branco, no cinzento azul do olhar que vejo e nao conheço e no languido toque que não sinto...
Não penses que pensar é em vão, nem que descer a montanha que se subiu para reflectir é dizer que foi caminho torto o escolhido, se parámos, se olhámos para dentro, para fora, para lá, é porque a descoberta de sermos nós nos mostra que podemos desejar e ser, mas que não nos podemos negar ao que não podemos controlar... nessa hora, não reflicto mais... se o fizer perco o precioso momento que algo que alguem a quem chamam destino me põe ali, para escolher abraçar... nessa hora sou mais que o meu passa por lá... sou eu a olhar p mim, a ver nascer o que é meu para sempre, o que me mostra que há perfeição na sintonia do vem de nós e que para nós é e será...
(respiro... sorrio, sinto....)

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