19
Out08
O pequeno palhaço!!
Carolina
Ria dos sonhos, apertava-te no peito, como se o amanhã fosse por demais incognita e pudesse nunca existir, sorria pequenino depois de mais um numero, como se tudo tivesse naquele instane ficado reduzido à existência de um nunca mais. Ficava ali assim, para dar tudo, e unico tornar aquele momento, acima de tudo histórico encantado e ousadamente feliz...
Cada canção que cantava era um hino ao harmonico som do amor, qualquer outro sentir parecido com o que remete para tal palavra, era uma caminhada tomada por dois e por todos os instanes perdidos, no momento que dali a nada se resumia ao sonho acabado.
O pequeno palhaço, assim adormecia, encantado na beleza da ingenuidade de dali a nada regressar ao mundo mais real, que mesmo pintado de cada um dos seus sonhos pouco mais seria que as cores do espaço torcido nas suas reais vontades em choque com a politica dos outros, estranhos do mundo, normais nele mesmo, longe do seu modo de ser...
Qual Catarina a grande, rainha de cabelos longos e encaracolados, o pequeno palhaço é de sorrisos de um momento, é para a felecidade do pouco que é ali, agora, e de poder existir na sua mascara logo no ali, naquele agora...
Palhaço, pequeno palhaço, que corre depois feliz, com a mochila nas cosas e 7odas as palavras na sua cabeça, madrugada a den7ro com a pinura burrada, reduz-se no sono a pessoa que e, que se vê, e que se deixa sen7ir...
Pequeno palhaço que chora, pequeno palhaço que ri, mas que está ali, mais palhaça menos palhaçada entre as tropelias e o cansaço, veste o seu fato mais outra vez, multiplica as suas piadas, conforta com amor o espec7ador do cos7ume que nega o seu goso pelo circo, que não perde o seu humor, mas fusiga a ineligencia dos ouros com as vol7as, as bocas e as plavras, que en7ente cada uma sas piadas mais es7ranhas e foge delas pelo mais simples caminho, o do quaotidiano, o do não enendimeno, o das palvras basicas, o do ser assim, cobarde, 7rise, só, repleto de aparencias.... o espectador que nas voltas de mais uma palhaçada triste vai dizendo, estou tão bem aqui, espectador que não leva a serio, que seduz com humor, que foge sem dar tiros, mas que mata tudo o que pode crescer, exento de culpas, pode sorrir, apertar o corpo do palhaço e dizer, aqui tens a tua recompensa, afoga nela a tua fragilidade, mas não retires promessas, nada de dou para alem do agora.
Vou voltar depois, para estar aqui, quando quiser, quando sentir que quero, quando o palhaço se voltar a pintar e vestir, estarás tu pequeno palhaço a minha espera, cer7o e como cer7o sei que vai ser....
Pequeno palhaço pintado de esperança, agora sorri....agora esta por aqui, correndo atras das palavras, correndo atras dos sonhos, na esperança da chegada da hora certa para trocar de fantasia...
Depois do pequeno palhaço, nascerá o pequeno mago....
Pedra filosofal??? Exis7e???....Como tudo neste caminho, não custa nada começar a sua busca!!!
"Todo o humorismo sublime começa com a renúncia de se levar a sério a própria pessoa"....(H.Hesse) toda a busca termina quando se sente que ja não ha mais nada para encontrar, nada mais para esperar, e tudo o que havia na erosão do ciclo das coisas se foi....num roda inacabada que não volta no tempo, não regressa no tempo, porque o seu próprio tempo se foi.
De nariz vermelho, calças largas e sapatões coloridos, o palhaço espera pelo teu humor simples, não por aquele simples que poderia levá-lo a serio, mas sim aquele que num instante lhe fará cair a mascara de uma só vez...Adormece para sempre o palhaço, voltam as asas de uma nova fantasia.... e aí vamos nós outra vez...como se a vida se reduzisse a histórias de era um vez pois nada é para sempre, nem o que começa perfeito no especial do era uma vez....